Capítulo Sete - Árvore Flamejante

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— AH! — Aaron gritou e se arrastou para longe da flecha flamejante que havia se fincado no tronco ao lado de seu braço. Ele bateu desesperadamente em sua manga para apagar as chamas.

Seu corpo tremia, e a cada respiração, a garganta e os pulmões ardiam. Já não sabia dizer se era pelo clima congelante ou pela fumaça das chamas azuis que consumiam a árvore.

— Aaron, você está bem? — Ethan perguntou desesperado, seu rosto estava corado.

— E-estou, eu estou bem. — Aaron engoliu em seco. — Precisamos sair daqui, deve haver alguma maneira…

O rosto de Ethan se contorceu em uma expressão de dor e seus olhos voltaram a lacrimejar. Ele avançou sobre o gêmeo e o abraçou com todas as forças que tinha, chorando alto.

— Ethan... o que você está fazendo? Não é hora para isso. Nós precisamos... precisamos sair daqui. Eu não quero morrer, eu, eu... — Aaron disse, com sua atenção voltada para o faccionado que estava logo abaixo da árvore, mirando a flecha neles.

Nunca havia se sentido tão inútil quanto agora. Precisava fazer algo, mas o quê? Um estágio tão fraco quanto a Condensação de Ilítia não se comparava com a Formação Intermediária de Núcleo que o inimigo aparentemente possuía.

Ter fugido para a floresta foi o mesmo que se entregar de bandeja. A este passo, aquele edifício inútil com a proteção das estátuas seria muito mais eficaz do que a maldita serpente que nem se dava ao luxo de se virar para trás para perceber a queimada que lentamente se alastrava.


***


Erik, com as mãos trêmulas, segurava o arco de madeira com força enquanto apontava a flecha para as costas de um dos gêmeos. Um calafrio percorreu sua espinha assim que seus olhos se encontraram com os daquele que estava protegido pelo abraço. Seus instintos gritavam desesperadamente: fuja!

Coroa do Sol (CrS)Onde histórias criam vida. Descubra agora