O Imperador tirano Aaron Albelia renasceu logo após ser empurrado no Abismo dos Deuses e sofrer um castigo que durou mil anos, tudo isso aconteceu porque foi manipulado por seus inimigos em um momento de fraqueza. Por ironia, logo ele quem cultivava...
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Continuação...
— Vocês viram algo suspeito quando foram lá?
— N-não que eu me lembre — Ethan gaguejou, desviando o olhar enquanto suas mãos suadas se apertavam nervosamente.
— Aaron? — Grace insistiu, seus olhos perfurando o garoto como se pudesse ver através de suas mentiras.
— Também não lembro. — Aaron respondeu, tentando manter a calma, mas sentindo o suor frio escorrer por sua nuca. Grace ergueu a sobrancelha, seu olhar se tornando ainda mais penetrante.
— Eu sei que vocês estão escondendo algo. Será que precisarei mandar buscar algumas pílulas da verdade para fazer os dois falarem? — ela disse, sua voz carregava um tom de advertência.
Aquilo era apenas um blefe, mas não foi o que pareceu para Aaron. Já tendo provado o pior da imperatriz, ele acreditava piamente que ela era totalmente capaz de cumprir a ameaça. Seu coração martelava no peito, cada batida ecoava em seus ouvidos como um tambor de guerra.
— Estou esperando uma resposta. — Grace pressionou, seus olhos brilharam com uma mistura de impaciência e determinação.
— N-nós… — Ethan gaguejou, sua voz quase inaudível, enquanto olhava desesperado para Aaron.
— Ethan! — Aaron lhe chamou com pânico.
Não podia entregá-los de mão beijada!
Naquele momento, Aaron tentava desesperadamente lembrar o que havia acontecido durante sua infância para que tivessem lhe permitido ficar com um filhote. Não era possível que Lilian tivesse se comovido ao ver seu apego pelo ovo. Não, será que havia ouvido errado? A imperatriz mencionou cinco ovos, mas pelo que sabia, sempre foram quatro!
O príncipe grunhiu ao sentir uma pontada aguda de dor na cabeça. Instintivamente, levou a mão à têmpora e começou a massageá-la, enquanto um som agudo ecoava em seu ouvido.
Juntamente com a dor, vieram as lembranças. Era como se estivesse assistindo a um filme de sua própria vida. Além de sua fera mágica, também havia uma pequena serpente de escamas negras. Aaron tinha quase certeza de já tê-la visto no Palácio Gardênia. Era como se a visse frequentemente durante a infância, mas como pôde se esquecer disso? E... quando foi que ela desapareceu?
— Aaron, eu não posso mais! — Ethan lamentou, olhando para o irmão que mantinha a cabeça baixa. Não era possível ver seu olhar de assombro, pois a franja caía sobre seus olhos. — Mamãe, nós não tínhamos más intenções ao pegá-los. Na hora, só pensamos que eram pedras preciosas e por isso os levamos!
