O Imperador tirano Aaron Albelia renasceu logo após ser empurrado no Abismo dos Deuses e sofrer um castigo que durou mil anos, tudo isso aconteceu porque foi manipulado por seus inimigos em um momento de fraqueza. Por ironia, logo ele quem cultivava...
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— EM GUARDA! VOCÊS ESTÃO NA PRESENÇA DE VOSSAS ALTEZAS IMPERIAIS, O PRÍNCIPE ETHAN ALBÉLIA E O PRÍNCIPE AARON ALBÉLIA. MOSTREM SEU RESPEITO! — a voz do guardião ecoou em alto e bom som por toda a sala.
Todos ali, a começar pelos enfermeiros e médicos, já sabiam que receberiam a visita de alguma figura importante, mas não imaginavam que se tratasse dos gêmeos, por isso estavam todos surpresos.
O guardião da armadura havia estado ali há dois dias atrás para repassar a mensagem do príncipe Reynold: “Preparem os acamados, mandarei alguém para curá-los”.
Uma decisão um tanto quanto apressurada, os jovens príncipes ainda estavam a caminho durante este anúncio, várias coisas aconteceram durante a ida e tudo podia acatar na mudança de ideia, mas isso era algo que aquelas pessoas não sabiam. Reynold, portanto, acreditava em Kaylus e seguia ao pé da letra suas instruções.
— São os príncipes? O que eles fazem aqui? — um dos feridos perguntou.
— Pensei que fossem mandar suprimentos médicos… — divagou outro.
O burburinho sussurrado se estendia, os acamados se esforçavam para se levantar, os que não conseguiam, permaneciam deitados, outros estavam desmaiados.
— Não precisa disso, eles podem permanecer em seus leitos — Ethan disse.
— Estes homens compõem a elite do batalhão de cinco mil homens que comando. Vossa alteza Aaron os curará, certo? Eles não morrerão por se levantar e cumprimentá-los! — o guardião disse.
Isso… isso está certo?
— Então que o façam, mostre o orgulho que o seu batalhão de elite possui! — Aaron ordenou.
O guardião acenou com a cabeça e voltou-se aos feridos — REVERENCIEM!
Ao seu comando, os feridos poram a mão sobre o peito e curvaram a cabeça, em todo o cômodo foi possível ouvir em alto e bom som: “Saudamos a Vossas Altezas imperiais, Ethan Albélia e Aaron Albélia. Vida longa à família imperial! Vida longa a família imperial!”
