Capítulo cinquenta e oito - Encontro desagradável

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Darius apertou a mão em punho tentando controlar-se diante do sorriso maldoso de Davina, ele se encontrava sobre um dos joelhos, com a cabeça baixa adotando uma posição humilde, aquele grandioso salão localizava-se no centro da caverna e lá não havia ninguém mais fora ele, a líder faccionada e a subordinada em roupas negras que carregava a flor de oaxalis murcha em uma bandeja (que supôs haver sido pisoteada ou amassada), a mesma era preservada com a fraca essência do poder do sol que fluía dela.

Sentia-se tão impotente, havia se esforçado tanto para que não descobrissem o poder do irmão e agora lá estava a prova para que todos vissem. Isso foi muito imprudente da parte de Aaron, mas claro, ele também não devia estar ciente do perigo de enviar tal erva mágica para a muralha fronteiriça, lugar este que já algum tempo vinha sendo alvo da facção Anti-Imperador.

— Por acaso pensou que conseguiria escondê-lo por muito tempo? Príncipe, você deveria parar de fazer coisas inúteis e começar a focar em algo que realmente valha a pena. O que você ganharia escondendo a afinidade de Aaron Albélia? Absolutamente nada — Davina diminuiu a distância entre os dois e tocou a testa do príncipe com o indicador que carregava uma energia escura semelhante à fumaça, ele tentou afastar-se, mas, não obstante disso teve seu queixo fortemente agarrado, não demorou muito para que começasse a fazer efeito, o príncipe fez o máximo que pôde para não dar essa satisfação a líder, mas não conseguiu suportar mais e por fim entregou-se a sua agonia, ele pôs as mãos na cabeça tentando amenizar a dor que martelava ali, mas não obtinha sucesso.

Seus grunhidos de dor invadiam o salão que produzia um eco fazendo-o não apenas sentir dor física, mas vergonha também, era exatamente isso o que Davina buscava, sua submissão. Aquela mulher demoníaca lhe encarava com satisfação, seus lábios vermelhos formavam um sorriso cruel e seus olhos possuíam uma pontada de prazer.

A maldição Egrae se espalhava pelo corpo, infectando com o poder impuro cada canto de seus meridianos e de seu ser. Quando esse inferno acabaria? Precisava suportar isso para sempre devido a uma única escolha ruim que fez no passado? Era muito doloroso, se esse era o castigo por trair sua família, já se julgava pronto para morrer.

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