O Imperador tirano Aaron Albelia renasceu logo após ser empurrado no Abismo dos Deuses e sofrer um castigo que durou mil anos, tudo isso aconteceu porque foi manipulado por seus inimigos em um momento de fraqueza. Por ironia, logo ele quem cultivava...
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Ethan observou com atenção enquanto Aaron deslizava o bolígrafo sobre a folha amarelada, que parecia ter sido arrancada de algum caderno. A luz suave do início de manhã entrava pela janela, iluminando a sala com um brilho dourado, destacando as partículas de poeira que dançavam no ar.
— Será que não existe outra maneira? Acho que o Kaylus vai nos ignorar se mandarmos isso para ele — Ethan quebrou o silêncio, sua voz baixa refletindo hesitação. Inclinou-se ligeiramente para frente, os olhos fixos no desenho rudimentar de dois bonecos de palito e duas linhas onduladas, que imaginou serem serpentes, feito por Aaron. O gêmeo ergueu os olhos, encontrando o olhar de Ethan. Seus olhos tinham um brilho determinado, mas também uma sombra de frustração.
— Você tem uma ideia melhor? — Aaron perguntou, erguendo uma sobrancelha enquanto segurava o bolígrafo suspenso no ar.
Ethan pressionou os lábios para não deixar o sorriso escapar, tentando não parecer condescendente.
— Não, é só que… acho que há maneiras melhores de nos comunicarmos. Sua caligrafia está muito melhor do que antes; você poderia simplesmente escrever.
Aaron fez uma careta de desgosto e colocou o bolígrafo no suporte de madeira que estava sobre a mesa, ao lado de uma pequena pilha de papéis e livros. A mesa estava coberta de anotações, desenhos e pequenos objetos pessoais. Ele cruzou os braços, olhando para Ethan com uma expressão teimosa.
— Se o Kaylus ignorar esta carta, serei obrigado a contatar nossa mãe, então ele nos deixará ver os filhotes, mesmo que não queira! — Aaron decretou, com uma firmeza que não admitia contestação. Ethan suspirou e deu de ombros, tentando manter a calma.
— Deveríamos apenas ir. Não há problema em chegarmos sem avisar, afinal, não seria a primeira vez. — ele disse.
Aaron balançou a cabeça, seus cabelos negros caindo sobre a testa. — Isso é antiético, todos os nossos irmãos enviam cartas antes de fazer visitas. Se não fizermos o mesmo, surgirão rumores de que abusamos de nosso título e desprezamos o Kay por ser filho de uma concubina.
