Capítulo cinquenta e nove - O soar das trombetas: A queda do escudo

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Não havia barreiras quando Kaylus decidia algo, era justamente por isso que mantinha a guarda alta perto dele, tinha certeza que possuía motivos ocultos. Para ele estava tudo bem machucar ou matar, contanto que fosse “por um bem maior”, era uma ideologia que seguia à risca: desistir de uma coisa para conseguir algo melhor. Tinha cem por cento de certeza de que se Aaron estivesse em uma cama agonizando de dor em consequência de ter ajudado em sua causa, simplesmente aproximaria-se do leito e diria: “alegre-se, sairemos vitoriosos por conta do seu sacrifício”. Que belo irmão.

Este é o verdadeiro Kaylus. Em alguns momentos pode aparentar estar sendo guiado pelo impulso, mas não é bem assim, às vezes é preciso se fazer de tolo para poder passar despercebido, afinal, ele também é um príncipe, e pelo jeito gostava de aceitar desafios.

— Tudo bem, eu vou fazer — Aaron respondeu.

— Está falando sério? — Kaylus perguntou surpreso.

— Claro, esse seu discurso de agora a pouco foi muito tocante, agora me sinto na obrigação de fazer.

— Aaron… — Ethan chamou-lhe.

Aquele sorrisinho lhe dava uma má sensação, o gêmeo devia estar matutando alguma coisa maldosa naquela cabecinha.

— Simples assim? Pensei que já tivesse dado a sua última palavra.

— Bom, se mudei de ideia é porque não dei. Vamos fazer assim, eu te dou uma semana para me dar todos os livros da biblioteca do palácio Lótus, quero todos aqui bem na minha frente, também quero adicionar cinco núcleos de elemento solar e acima do nível sete, dez caixotes contendo ervas de alto nível, e não estou falando de nível singular, dê-me também pílulas de recuperação avançada, o mínimo é três, mas ficarei muito feliz se me der mais do que isso — Aaron se aproximou pondo a mão sobre a bochecha como se contasse um segredo, e finalizou com um sorriso — O caminho para obter o meu favor é me agradando, com isso posso diminuir o tempo de recuperação de algumas semanas para poucos dias.

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