Capítulo 1 - O Retorno

94 6 0
                                    

Benjamin

Benjamin

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

07:55

Em frente ao espelho, termino de arrumar o meu cabelo. Pego as minhas chaves e saio de casa. Bebo o meu café enquanto dirijo o carro pela rua praticamente vazia, condizente com o horário.

Preso ao painel, meu celular começa a tocar e revela o nome do meu pai na tela, então, eu rapidamente o atendo. - Oi, pai!. Bom dia.

Richard - Olha só quem finalmente resolveu atender!. Achei que nunca mais fosse ver o meu filho. - Seu tom sai meio rabugento, acompanhado de um tom brincalhão.

Sorrio ao imaginar o rosto que ele deve estar fazendo. - Desculpa, pai. Eu ando correndo tanto de um lado para o outro que acabo esquecendo de retornar as suas ligações. - Ressalto, me sentindo mal por estar tão atarefado.

Sua risada singela ecoa pela linha. - Eu entendo. A galeria Leblanc tem tomado muito o seu tempo!.

Benjamin - Principalmente agora, com os preparativos para a festa de sexta-feira. Eu quero que tudo saia perfeito. Ainda bem que o Ethan está me ajudando!. - Digo, aliviado, manobrando o carro com cuidado no cruzamento. Deixo o meu copo de plástico no porta copos.

Richard - Filho, essa festa já foi feita três vezes e nenhuma delas deu errado, então, não se preocupe atoa!. Vai ser uma ótima festa e você vai vender todas aquelas obras de arte.

Sorrio com o seu entusiasmo. - Tomara!. E a Susan e a Pandora? Como elas estão?.

Richard - Estão bem, a Susan foi levar a Pandora para a escola e ela está morrendo de saudades de você!.

Fico todo bobo ao saber da notícia. - Eu também estou morrendo de saudade dela!. Prometo que sábado eu vou aí e passo o dia inteiro com vocês. Porém, se der, eu passo antes.

Richard - Combinado!. Não me force a buscá-lo na sua casa. Aliás, para começo de conversa, nem era para você ter saído daqui!. - Diz de forma rabugenta.

Dou risada do seu comentário. - Pai, todo filho, um dia, se vai!. Faz parte do ritual social!. - Dou o último gole no meu café, já gelado e desagradável a ponto de me custar engolir. - O senhor está passando pela síndrome do ninho vazia há um bom tempo!.

Richard - Não gosto desse ritual!. Por mim, você ficaria para sempre no meu ninho. Você e a Pandora!.

Benjamin - Não seja muito super protetor com ela. Ela só tem três anos!. - Ressalto, o empreendendo de brincadeira.

Richard - Eu já aprendi a lição. Mas, me fala. Está tudo bem? Está se alimentando direito ou precisando de alguma coisa? Sabe que o papai está aqui, não sabe?. - Um tom preocupado toma conta do seu tom.

Benjamin - Pai!. - O repreendo de forma mais séria.

O ouço bufar do outro lado da linha. - Está bem, eu parei!. Nos vemos na sexta-feira!. Eu te amo, filho.

A Arte Que Me Feriu - Livro II [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora