Capítulo 14 - Bom Dia Amor - Parte 02 🔞

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PA

Acho que não fui claro com a Jade quando a chamei pra tomar banho. Ela virou e fez como se fosse voltar a dormir. Então precisei ser persuasivo. A gente tinha apagado sem roupa, então não precisava de muita coisa pra demonstrar o que eu queria. Encaixei de conchinha nela e comecei a beijar o pescoço dela. Eu sabia que o pescoço era o ponto fraco.

- Vamos Deja, um banho pra começar o dia. Eu juro que é só banho. Você tem minha palavra.

- Ah tá, PA. Tô sentindo a firmeza da sua palavra daqui.

- Olha ela, toda engraçadinha. Então, tá. Fica aí fingindo que tá dormindo e perca a maravilha que é tomar banho comigo.

- Afe PA, você se acha demais. Sério. Quem vai perder um banho comigo é você, isso sim.

Ela levantou da cama e foi em direção ao banheiro com aquele andar na ponta do pé que deixava a bunda mais gostosa ainda, se é que era possível. Fui atrás e entramos no box juntos.

Já não conseguíamos mais dar um ritmo lento aos nossos beijos, cada vez que as nossas bocas se tocavam era como se precisássemos daquilo para respirar. Levantei ela pela bunda e ela envolveu as pernas nos meus quadris, a encostei nos azulejos do box e não consegui controlar o desejo de estar dentro dela mais uma vez.

Jade

Eu já não tentava mais entender, porque na verdade não havia explicação. A nossa conexão só podia ser destino, ou de vidas passadas. A forma como a gente se encaixava, era realmente inacreditável. Eu também já não tentava fugir, estava rendida. Fazer amor com o PA era diferente das minhas experiências anteriores, ia além de corpos unidos buscando prazer, dava para sentir que nossas almas se encontravam.

Na posição que estávamos eu sabia que dessa vez quem não duraria muito seria eu. Como quem houve pensamentos, ele saiu de mim, me ajudou a ficar em pé e me virou contra a parede.

- Ah, Deja, perdi as contas de quantas vezes desejei te comer nessa posição.

O PA verbalizava as coisas de uma forma tão natural que eu não conseguia ficar constrangida, era bom ouvir. Até pensei em responder algo, mas ele segurou o meu pescoço com mais força e entrou em mim me deixando sem palavras. Mais uma vez eu era uma confusão de gemidos, arrepios e sensações nunca antes experimentadas.

- Ai, PA... PAAAAA.

- Vem comigo, Deja, só vem. Caralho.

Chegamos ao orgasmo juntos e ainda bem que o PA tinha porte de atleta pra me segurar, porque minhas pernas pareciam ter derretido.

- Agora a gente vai tomar banho. Na verdade, agora eu vou te ensinar o que é e como tomar banho, né?

- Ah, vai te foder, PA!

- De novo?

Tinha como ficar puta com ele por muito tempo? Não tinha. Tomamos banho e eu voltei pra cama, já que tinha o dia livre até o Léo chegar. O PA se vestiu e foi aproveitar a família antes deles voltaram para o ES.

Da porta do quarto ele me chamou:

- Marrentinha?

- Oi.

- Eu me acostumaria fácil em acordar assim todo dia. - E fechou a porta.

Eu também me acostumaria, PA. Eu também.

Depois do Fim - Jade e P.A.Onde histórias criam vida. Descubra agora