Jade
A semana tinha sido tão intensa, tantos acontecimentos em tão poucos dias, eu tinha mantido a firmeza até o acontecimento do desfile. Eu me permiti beber mais um pouco e curti quando voltamos ao camarote e seguimos pro show do Lennon.
O PA era como pólvora, ele pegava fogo em segundos. Do nada, ele vinha com aquela pagada fofinha cantando no meu ouvido e aí mordia minha orelha como quem não queria nada, eu que já estava com o álcool acima do esperado não resisti. Beijei ele como se estivéssemos a sós. Sabia das implicações de um beijo assim no lugar que estávamos, mas foda-se. Ele tinha me beijado no meio da Sapucaí.
Ele se afastou do beijo dizendo que era melhor pararmos, entendi o recado, mas não ia perder a oportunidade de provoca-lo mais um pouco. Virei de costas pra ele com a bunda empinada o máximo que eu podia. Ele tinha as armas dele, eu tinha as minhas. E bingo! Ele me abraçou para mostrar o efeito do beijo e daquele momento até chegarmos ao hotel eu não pensei em outra coisa.
O PA só esperou fecharmos a porta do quarto pra vir focado em mim, a cada palavra era um beijo no meu rosto:
- Quer dizer que você acha que pode me provocar?
Ele foi descendo os beijos pelo meu pescoço, chegando ao meu decote:
- Só que, Deja, eu te disse... nesse jogo, você sempre vai ganhar. Eu tô na sua mão.
Ele baixou a alça do meu body até deixar o seio esquerdo a mostra. Chupou o bico do meu peito e no final mordiscou, fazendo o meu centro pulsar.
- PAAAAAAA!
Ele baixou a outra alça, me deixando despida da cintura pra cima. E partiu para o meu seio direito. Fazendo a mesma coisa enquanto massageava o esquerdo.
- O que, Deja? Fala pra mim.
Ele desceu meu body, com alguma dificuldade e eu ajudei saindo da calça e ficando só de calcinha. Fiquei parada na frente dele, esperando.
Ele então tirou a camisa, abaixou a bermuda ficando só de cueca box preta. Pegou o celular colocou uma playlist tocando e falou:
- Eu tenho uma pergunta pra te fazer hoje.
Ele me levou até a cama, me deitou e se encaixando em mim, perguntou:
- Você tá com pressa?
- Nenhuma.
- Ótimo. Porque hoje eu quero ver o nascer do sol estando dentro de você sem hora pra acabar.
Ele voltou a me beijar, daquele jeito dele, mil beijinhos espalhados, arrepiando minha pele e me fazendo ter pressa pra senti-lo dentro de mim, mas não iria ceder a isso. Eu poderia ficar horas ali.
O PA foi descendo os beijos por meu corpo inteiro passou direto pelo meu centro e foi até as minhas panturrilhas, subindo novamente ele beijou a parte interna das minhas coxas, e voltou para a minha boca. Ele queria calma, mas o beijo dele era apressado, nossos beijos eram urgentes.
Eu levantei minha perna direita encaixando no quadril dele, o trazendo mais perto de mim. Apenas os tecidos da minha calcinha e da cueca dele nos separavam. Quando senti a excitação do PA, me mexi embaixo dele e aquela sensação fez o PA gemer baixinho dentro do beijo.
Ele se afastou devagar do meu beijo e tirou sua cueca e em seguida tirou minha calcinha:
- Linda. Caralho, Jade. Você é muito linda.
Ele ficou parado me olhando.
- Vem cá, PA. Os primeiros raios de sol já estão saindo. Eu quero sentir você dentro de mim.
Ele veio, se encaixou entre minhas pernas e entrou lentamente em mim. Ele sempre me dava algum tempo antes de começar a se movimentar para que eu me acostumasse com o tamanho dele:
- Tá tudo bem?
- Aham.
- Ah Jade, estar dentro de você depois de uma noite incrível como essa me faz ter certeza que estou sonhando.
Ele se movimentava de forma lenta, sem pressa enquanto me encarava sem dizer nada mais, nem me beijar. Em pouco tempo perco a capacidade de retribuir o olhar dele, pois sinto o prazer chegando.
- Abre os olhos, meu amor. Eu quero te ver gozando. A cor dos seus olhos quando você tem um orgasmo a minha mais nova cor favorita.
Continua...