Jade
Ouvir aquelas palavras do PA, com aquele tom de voz carinhoso e estando tão perto dele, tornava irresistível não beijá-lo e entregar meu coração ali pra sempre.
Eu fiquei calada só encarando aqueles olhos pequenininhos que eu tanto adorava. Ele se aproximou mais, me deu um beijo casto e se afastou lentamente, dizendo:
- Vou lá no quarto logo buscar minhas coisas, antes que os meninos durmam.
- Tá bom.
- Eu volto, não precisa fazer bico não, Marrentinha. Vai ser rápido.
Assim que o PA saiu eu fui tirar minha maquiagem e me preparar pra tomar banho, pensando na noite de amor que tivemos e como foi tudo tão natural, eu ainda ficava impressionada como nossos corpos se encaixavam como se pertencessem um ao outro desde sempre. Tinha acabado de tirar a maquiagem quando ele voltou.
- Você ainda está vestida, Deja? Que injusto!
- Eu estava tirando a maquiagem. Achei que podíamos tomar banho juntos. Só banho viu, PA? Minhas costas estão um pouco doloridas.
- Jura, Deja? Eu te machuquei e você não falou nada?
- Claro que não, seu bobo. Pelo que eu lembro, eu estava muito satisfeita, então não tinha nada a falar.
- Ah, é? Tu tava muito satisfeita!? E agora não tá mais?
- Começou né? Vamos tomar banho, primeiro depois eu te respondo isso. Aproveitando, abre pra mim aqui o zíper do vestido.
Ele abriu o zíper do vestido vagarosamente me dando beijinhos no pescoço e no ombro. Ele me ajudou a tirar os braços do vestido e empurrou até cair no chão.
- Vira de frente pra mim, Deja.
Eu estava com uma lingerie preta de renda belíssima que tinha escolhido pensando nele e pela reação dele, eu tinha acertado.
- Quando eu penso que você não pode ser mais linda, você vai lá e mostra que eu tô errado. Você sempre consegue ser mais linda, Deja. Você é incrível.
Quando o PA me olhava daquele jeito e verbalizava com aquela voz rouca, eu não tinha mais controle algum. Ele tirou a camisa, os tênis, e abriu a calça, mas não tirou. Eu resolvi ser ousada. E comecei a beijar o pescoço dele, descendo pelo peitoral, chegando à barriga e parando na barra da cueca.
- Já que você reclamou sobre injustiça, acho que tá na hora de igualarmos os pontos né? Fifty-fifty. - Acabei de tirar a calça dele e sentei na cama observando ele por um instante.
- Eu não gosto de inflar o seu ego de leonino, mas PA você é maravilhoso. - Puxei ele pela cueca, abaixei e sem que ele estivesse preparado eu o coloquei na boca.
- CARALHO, Jade!
PA
Caralho. Caralho. A Jade Picon tá me chupando. Essa boca deliciosa está me chupando. Eu não vou durar muito assim. A Jade é perfeita em todos os sentidos. Eu seria capaz de passar o resto dos meus dias aqui só assistindo a essa cena. A Jade sentada na cama de lingerie de renda preta, com as pernas abertas, cabelo preso, me chupando. Se ela não parasse eu iria gozar a qualquer tempo em sua boca.
Eu me afastei devagar e ela olhou pra cima com os olhos escurecidos de desejo.
- Meu amor, você precisa entender uma coisa. A nossa disputa sempre vai ser injusta. - Ela já ia ficar puta, achando que eu estava provocando, me apressei pra continuar:
- Você vai vencer sempre, Deja. Você me tem na palma de sua mão pra fazer o que quiser comigo. Esse é o nível que eu estou.
Ela falou com um tom roco na voz:
- Então acho que estamos empatados. De verdade. Porque eu sou sua.
Meu coração parou por alguns segundos.
- Minha?
- Sua.
Eu realmente não estava pronto pra ouvir aquilo.