Amor Bandido

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Babi on

Victor eu acabamos indo pra uma casa de praia, uma bem distante e muito aconchegante.

Assim que chegamos eu capotei, tava exausta do casamento e da festa. Nada de comemorar o casório.

Acordei com a claridade, nosso quarto tem uma vista incrível pro mar.  Uma varanda enorme que sem dívidas é o meu lugar preferido da casa. Me sentei na cama sentindo o cheiro de café fresco e panquecas, antes que eu tivesse a chance de levantar e descer pro primeiro andar, Victor apareceu no nosso quarto com uma bandeja de café da manhã.

Babi: hmm... café na cama. Gostei - Victor põe o café em cima do meu colo

Coringa: bom dia, amor - ele me dá um selinho.

Babi: bom dia - pego um morango e dou uma mordida - adorei  isso - levo o morango até a boca dele.

Coringa: que bom - ele morde o morango- gostou da casa ?

Babi: sim, ela é perfeita- meu marido senta do meu lado.

Coringa: agora ela é  toda sua - olho incrédula pra ele- comprei ela e coloquei no seu nome. Você só precisar assinar uns papéis.

Babi: que exagero, Victor.

Coringa: não acho. É um bom lugar pra gente trazer nossos filhos nos fins de semana.

Babi: filhos ? Mais de um ?

Coringa: um time de futebol.

Babi: não. Nada de time de futebol.

Coringa: três.

Babi: meu amor, vamos com calma- pego outro morango- com muita calma.

Pego a caneca e tomo um gole do café. Está muito bom, nem parece que foi o Victor que fez.

Babi: eu adorei a casa, tem uma vista incrível.  Que bom que é nossa, vou querer voltar mais vezes.

Tomo meu café me deliciando da vista da varanda e da companhia do meu marido.

Depois tomo um banho, escovo os dentes e ponho um biquíni. Sim, vou pra praia e tomei banho, não consigo evitar.

A casa tem " uma praia privativa" um pedaço da praia que só quem mora aqui tem acesso. Esse lugar deve ter custado uma fortuna.

Deito de bunda pra cima pra pegar um bronze e peço pro meu marido passar o bronzeador em mim.

Babi: no corpo todo, Victor. Não só na minha bunda.

Coringa: ops - reviro os olhos. Sinto o Victor desliza a mão por todo o meu corpo espalhando o produto. Depois de um bom tempo tomando sol nas vidas viro pra tentar pegar um bronze na parte da frente.

Victor tá tomando caipirinha e escutando música enquanto fica encarando meu corpo.

Adoro a forma que ele me olha. É incrível a sensação de se sentir amada e desejada.

Coringa: vem cá comigo um pouquinho- me levanto e deito do lado dele. Onde o Victor tá tem sombra, então meu corpo se arrepia pela troca de temperatura.

Meus olhos se fixam no movimento do mar enquanto recebo cafuné. Meu indicador desliza desenhando formas aleatórias no abdômen dele.

Victor ergue meu queixo para me beijar, é um beijo calmo e muito gostoso. O clima muda muito rápido, o beijo fica intenso e minha calcinha úmida.

Me sento no colo do meu marido e o beijo sentido ele já duro embaixo de mim. Os dedos do Victor põe minha calcinha de lado, arfo quando ele acaricia meu clítoris. Ele abaixa a bermuda e me segura pelo quadril enquanto posiciona o pau na minha entrada.

Sento lentamente sentindo ele me preencher, seguro o maxilar dele e subo e desço o meu corpo encarando ele. Beijo o Victor e aumento o ritmo.

Apoio as mãos no peito do Victor e cavalgo sentindo ele apertar a minha bunda.

Eu tô amando a vida de casada.

🌪

Victor e eu fomos no mercado, compramos ingredientes para fazer lasanha e um bom vinho .

Nos divertimos muito fazendo o jantar. Na verdade eu me diverti vendo o Victor tentar fazer o jantar.

Coringa: prontinho - ele põe o último prato na lava louças. Nós subimos pro quarto e ficamos na rede da varanda bebendo vinho e conversando sobre assuntos aleatórios.

Coringa: tenho dó da, Tainá. Marcos é como uma criança. Ela não arrumou um namorado, arrumou foi um filho.

Babi: tenho dó do Marcos. Minha tiazinha vai comer ele vivo.

Coringa: queria ficar aqui com você pra sempre.

Babi: podemos vir sempre que tivermos tempo. Somos casados, vamos passar o resto da vida juntos, o que não falta é tempo.

Coringa: é que ainda parece meio irreal o nosso casamento- rodo a aliança no dedo dele.

Babi: bom, você tá preso a mim pelo resto da sua vida. É melhor se acostumar.- ele ri.

Coringa: não vai ser nenhum sacrifício ter você como minha esposa.

Babi: claro que não, eu sou incrível.

Coringa: não discordo - ele beija a minha testa.

Ficamos na varanda até de madrugada, então entramos pra deitar. Colocamos uma série aleatória e ficando assistindo até pegarmos no sono.

O resto da nossa lua de mel foi incrível, fizemos várias atividades de casais, transamos em todos os cômodos na casa, enchemos a cara, dançamos .... Foi mágico.

Pensei que ia ficar melancólica com a nossa volta pra casa, mas não fiquei.  Não foi o lugar que fez o fim de semana ser especial, foi a companhia. Vou ter o Victor em casa todos os dias, vamos poder ter vários dias legais como esses.

Não é o lugar que me faz feliz, é o meu marido e o carinho dele por mim.

Ponho a mão em cima da dele que está posicionada na minha coxa.

Babi: amo muito você.

Coringa: também amo muito você - ele aperta minha coxa.