Capítulo 22

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Cheguei no baile, e os meus vapores já estavam me esperando. Colei perto deles, e desci da moto.

Dei minha chave pro Canhoto, e o capacete também.

Mancini : KL já chegou? - Negou. - Então vamo esperar. - Ele assentiu.

As mandadas já passaram jogando, e eu nem rendi. Hoje eu tô afim de ficar quietinho, tá ligado?

Lia : Aí Mancini, posso dar um papo rápido com tu? - Parou na minha frente, mexendo no cabelo e mascando chiclete.

Mancini : Qual foi, gatinha? - Assenti, passando meu braço pelo pescoço da mesma. - KL chegar, dá um toque. - Levantei o radinho, e o Canhoto assentiu.

Fui pra um canto mais afastado com ela, e me separei assim que chegamos em um beco.

Mancini: Dá o papo. - Puxei um Trident do bolso, e coloquei na boca.

Lia : Tu.. tu tá de rolo com a Gabi? - Colocou a mão nos bolsos do shorts, me olhando toda manhosa.

Mancini : Ô, colega.. não começa fazer essa voz e nem essa carinha não, demorou? - Ri, olhando para os lados, tentando não focar nela.

Lia : Por que? - Chegou perto de mim, fazendo eu olhar nos olhos dela. - Por que? - Repetiu, e eu segurei no pescoço dela.

Mancini : Porque eu não rendo fácil, e tu sabe disso. - Soltei o pescoço da mesma, jogando a cabeça dela leve pra trás. - Marolou legal, Lia. - Cocei o nariz, saindo do beco.

Lia : Mete marra pa cima de mim não, Mancini. Geral sabe que tu é galinha. - Dei risada sozinho, e olhei pra trás.

Mancini : Sou tão galinha, que nunca te peguei. - Ela mandou dedo, e eu neguei.

Maluca!

Galinha? Parceiro, desde que eu cheguei aqui se eu tiver deitado com umas 6, foram muitas.

E elas nem eram daqui, só pegava as mina do Leblon, Ipanema, São Conrado e por aí vai, tá ligado? As paty, que quando os papais não estavam vendo, davam fuga pra favela, pra sentar na pica do favelado.

Geral sabe que essas são as piores, e eu falo a real. Carinha de santa não engana ninguém.

Doralice. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora