Capítulo 13

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Começou a tocar diversas músicas pesadas de baile, e eu desci da moto.

Um dos vapores já tava esperando nós dois. Eu desci, e logo depois o Kyan.

O Kyan me deu o braço dele, e nós entramos com vapores protegendo a gente.

Era sempre assim. O Kyan já sofreu diversas tentativas de assassinatos. Nos bailes, fora deles, no morro, fora do morro.

Ele é odiado por diversas facções, e isso é notável. Ele é rancoroso, não tem dó de ninguém. Não trabalha com perdão, e isso é explícito.

Kelly : Demorou pra chegar. - Ele olhou pra mim. - Ah, tendi. - Me olhou por inteira, e eu forcei um sorriso.

Doralice : Tá gata hoje em, cunhada! Passou o que no cabelo? - Ela ia falar toda esnobe, quando eu Interrompi. - Bosta de cavalo? - Escutei uma risadinha vindo do Kyan. - Amor, vou encontrar a Marina. - Dei um selinho nele, e sai.

Minha relação com o Kyan já foi muito boa, já foi "perfeita". Mas eu já descobri diversas traições, e eu não posso sair disso.

Não posso, simplesmente. Já tentei, mas não dá.

Quando se passa na internet, nos jornais que eles matam as "fiéis", não é mentira. Eles real matam. Eles podem ser de todas, e você tem que aceitar.

Já tentei fugir, já pedi ajuda. Mas o filha da puta sempre descobria.

Eu jamais escolheria ficar com o Kyan, isso tudo foi culpa da minha impulsividade.

A real é que meu Yan faz falta. Ele com certeza me levaria pra longe disso tudo.

Quando me dei conta, já tava na frente da Marina.

Marina : Calma, garota! Vai pra onde? - Me parou, falando alto por conta da música.

Doralice: Só pensando um pouco. - Sai dos pensamentos, e vi que ela tava sem a filha dela. - Cadê a Duda? - Ela riu.

Marina : Deixei com a minha mãe. - Riu, dançando e bebendo muito. - Qual foi? Eu preciso me divertir, Dora! Tô só vegetando e cuidando da Duda, enquanto o filha da puta do Medrado é caçando puta em cada esquina. - Apontou com o copão ainda na mão, e eu olhei.

Vi o Medrado armado, com uma mina dançando pra ele.

Doralice: Errada? Não tá. - Ela concordou.

Marina : Cadê teu gostosão? - Eu ri.

Doralice: É aquele ali? - Mostrei ele parado, fumando um cigarro na parte superior do baile.

Marina : Não vai pra lá? - Eu assenti.

Doralice: Vim primeiro te ver, sacou? - Ela concordou, me dando a bebida dela.

Tocou uma música que a gente amava dançar juntas, e assim nós fizemos.

Eu bebi do copão dela, e começamos a dançar.

Medrado: A dama da Babilônia na parte inferior do baile? Que coisa, em! - Ouvi a voz do Medrado, e me virei junto com a Marina.

Marina : Vai metendo o pé, capeta! - Olhou puta pra ele.

Medrado: Tô aqui por tu não, demorou? Vim ver a Dora, porque o KL pediu. Se manca! - Ela riu. - Cadê minha cria?

Doralice: Eu vou subindo, Mari. - Beijei a testa dela. - Fica em paz vocês dois. - Sai de perto deles dois, e subi.

Doralice. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora