Capítulo 26

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Fiquei olhando o movimento, geral entrando e saindo. Adolescente fumando, dando dinheiro e fama pa gente. É mole uma parada dessas?

Já tinha se passado alguns minutos que ela tinha entrado, e eu só queria ver no que tudo isso ia dar.

Contei o dinheiro na frente do baile mermo, enquanto segurava um baseado entre os lábios.

Caralho, irmão! Tá rendendo! Atividade, atividade!

Dei uma risadinha, guardando o dinheiro no bolso e vi a Gabi voltando por outro lado, sem ser o do beco.

Maluca foi se limpar. Mandada!

Observei ela chegar até mim, e a gata vinha desfilando.

Mancini : Virou modelo agora, foi? - Eu ri, e ela me olhou de cima a baixo, passando a língua nos lábios lentamente.

Mancini: Porra é essa, Gabi? - Ri, ainda encostado na moto. - Se manda, vai. - Falei baixinho no ouvido dela, segurando o queixo da mesma.

Afastei minha boca do ouvido dela, e vi a Doralice sair quase chorando de dentro do baile.

Mancini : Eu avisei, não avisei? - A Gabi olhou pra trás, dando de encontro com ela.

Doralice: Vai se foder! - Me olhou segurando as lágrimas, e meu coração apertou.

Mancini: Vai pra casa, pô. - Me afastei da Gabi, e senti ela segurar meu braço. Olhei rápido pra mesma, e ela veio parar na minha frente.

Gabi : É, vai pra casa. Cadê teu homem? - Ficou na minha frente, parecendo meu segurança.

Mancini : Que porra tu tá fazendo? - Perguntei baixo, tentando disfarçar minha cara de puto.

Gabi: O que tu tá fazendo aqui mesmo? Tu não é da Babilônia? Que eu saiba, KL não deixa tu sair. - Deu continuação ao assunto, e a Dora virou impaciente.

Doralice: Garota, vai ver se eu tô na esquina! Não fode meu saco não, papo reto. - Colocou a mão na cabeça, caminhando de um lado para o outro.

Mancini : Gabi, sai da minha frente ou eu te arranco daqui pelos cabelos. - Continuei falando baixo, pra ninguém perceber.

Ela permanecia na minha frente, e eu olhava a Dora ainda segurando o choro.

Segurei no braço da Gabi, e o KL saia do baile feito furacão com a mina que ele tava lá dentro.

KL : Eu disse pa tu ficar aonde? - Segurou no braço da Dora, e ela tentava se soltar.

Doralice: Vai tomar no cu! - Se soltou dele. - Acha que eu sou o que? Teu cachorrinho? Ninguém manda em mim não, colega! Logo você, não é? - Ele segurou ela mais uma vez, e eu fui pra cima dele.

Doralice. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora