Capítulo Bônus.

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Doralice.

1 ano e 5 meses depois..

Um ano se passou desde o dia em que minha vida mudou completamente. Pra melhor, obviamente.

Como já havia mencionado, as coisas fluíram. Não soube mais notícias da Babilônia, desde então..

Mas de uns meses pra cá, o Yan tem tido problemas. Muitos problemas. E eu nem me envolvo nisso, ele não gosta.

Ele sempre pede pra eu ficar longe, e as vezes até chega estressado com isso.

Mancini : Boa tarde, raio de sol. - Olhei pra porta, e vi ele entrar. - Cadê a mini raio de sol do papai? - Deyse brincava no chão, Yan agachou até ela e começou a brincar com a mesma, enquanto eu olhava eles dois. - Qual foi, gata? - Me olhou, ainda brincando com ela.

Doralice : Nada. - Ri fraca. - E o Medrado? Vai comer aqui hoje? - Ele negou.

Mancini : Medrado trouxe a Mariana pra cá, e tava de olho em algum barraco pra eles. - Concordei. - Logo eu acho, e aí eu posso ficar de olho caso aconteça alguma coisa com ele, ou com a família dele. Mas a real mermo, é que o moleque me fortaleceu pra caralho. Vou ser grato sempre. . - Veio até mim. - Mas e aí, conta pro Yan.. Tô te achando pra baixo, rolou algo? - Neguei, passando a mão pelo cabelo dele.

Doralice : Fica calmo, amor! Não é nada! - Ele beijou minha mão, e levantou.

Mancini: Vou tomar aquela ducha, demorou? Tô precisando. - Tirou a camisa, subindo pro quarto.

Vi a Deyse brincar com as bonecas, e um sorriso surgir no rosto dela.

Minha pequena Deyse só tem 11 meses, mas o sorriso dela é igual ao da minha avó. Por isso, eu amo ver ela sorrir. Meu coração fica quentinho.

Eu tive minha garotinha, como comentei aquele tempo.. Foi uma alegria só, vocês tinham que ver.. Era tudo que eu mais queria, e eu sou a mãe mais feliz desse mundo!

Doralice: Vem cá, sapeca.. - Peguei ela no colo, que não largava a boneca por nada. - Mamãe te ama!

Deyse: Mamã.. - Meus olhos encheram de lágrimas.

Doralice: Yan.. - Gritei ele. - YAN! - Gritei mais alto, e eu vi ele aparecer todo molhado, com a toalha na cintura e a cara de susto.

Mancini: Quê que foi, mulher? - Passou a mão pelo cabelo preocupado, e veio descendo as escadas eufórico. - Quem morreu? - Olhou pros meus olhos, que estavam lacrimejando.

Doralice: A Deyse.. - Olhou pra ela. - Falou "Mamãe". - Ele fez uma cara fofa, e sentou no sofá. - Olha.. - Olhei pra ela. - Fala "Mamãe"..

Deyse: Mamã.. - Babou, e bateu com a boneca no chão, abrindo um sorriso imenso.

Doralice: Viu, Yan? Viu?? Ela disse Mamãe.. - Chorei um pouco. ele riu e olhamos pra Deyse. - Ela nunca tinha falado..

Mancini: Pô.. - Riu, orgulhoso. - Deyse, agora fala "Papai".. - Ele ficou olhando pra ela, e tudo que ela fez foi dar uma risada sincera, fazendo com que eu desse risada também. - Qual foi, Dora? - Desmanchou o sorriso. - Deyse, fala Papai.. - Insistiu, e eu olhei pra ele.

Deyse: Mamã.. - Repetiu, e eu ri.

Mancini: Poxa, filha.. - Olhou pra ela. - Quê que custa falar o nome do papai gatão aqui? Ahn? - Cruzou os braços. - Gata demais, vou te dizer.. - Deu um beijo na testa dela. - Vou voltar pro meu banho. Parabéns, loira! Você é a melhor mãe! - Me deu um selinho, e subiu.

Doralice: Será se o papai ficou triste? - Ela riu, se debatendo nos meus braços. - Mamãe tá tão feliz e tão orgulhosa de você. - Enchi ela de beijinhos.

Deyse Castro Mancini.
11 meses.

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Doralice. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora