Capítulo 57

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Mancini : Vou te deixar em casa. - Olhei no relógio, e marcavam 8 da noite.

Droga, KL vai me matar! Porra..

Mancini : Qual foi? - Neguei, e saí do quarto, me deparando com a mãe dele.

Doralice: Com licença! - Passei por ela rápido, e fui até o quarto da minha avó.

Ela continuava dormindo, e eu ajeitei o edredom no corpo dela.

Vi se tava tudo bem, dei um beijo na testa dela, e sempre dói ter que deixar ela aqui sozinha. Eu odeio ter que deixar ela só, sem mim... Eu queria tanto ficar do lado dela a todo instante.. Mas é tão perigoso deixar ela na Babilônia, e eu consigo controlar a saudade. Aqui ela tá segura, disso eu tô certa.

Mancini: Ela tá bem? - Ouvi a voz dele, e vi ele parado na porta. - Como vai ser as paradas dos remédios?

Doralice: Yan, por favor.. Não deixa a tua mãe cuidar da minha avó.. - Supliquei, e ele assentiu.

Mancini: Ela não vai, gatinha loira. Não vai.. - Eu concordei, e beijei ela mais uma vez. - Chatão ter que deixar ela, né? - Assenti. - Vou contratar uma maluca específica nisso aí, sacou? Pra ter um tratamento mais intenso, e eficaz.

Doralice: Não precisa. - Ele me olhou.

Mancini : Doralice, ó, vai catar coquinho, sacou? Tu é chatona. Eu só quero te ajudar, se ligou? Te ofereço as paradas maneira, tu recusa tudo. Ingrata pra caralho! - Saiu na frente, e eu fechei a porta do quarto, indo atrás dele.

Moleque dramático.

Doralice: Eu não quero incomodar, Yan! Só isso. - Tentei acompanhar ele, que já tava do lado de fora.

Mancini: Incomodar meu pau, sacou? Meu pau! - Subiu na moto, colocou o capacete e eu depois eu subi também. Ele ligou a mesma, e eu abracei ele. - Nem começa! Tô boladão. - Eu ri, e ele fechou a cara.

Doralice: Tu não consegue ficar bolado comigo, faixa! Esquece isso. - Ele arrastou de lá, e nem me respondeu.

O moleque bolou legal!

[...]

Fomos o caminho em silêncio, mas eu sabia que ele tava fazendo drama, e que logo ele ia parar de graça.

O Mancini não faz drama, ele gosta de atenção.

Entramos na Babilônia, e eu achei estranho não ter nenhum soldado.

Doralice : Que estranho.. - Olhei ao redor. - Não tem ninguém aqui. - Ele estacionou a moto meio afastado da minha casa, e eu desci. - E aí, parou de drama? - Entreguei o capacete pra ele, que tirou o mesmo.

Mancini : Tô bolado, ta vendo não? - Fez uma cara de bravo, e eu fiquei encarando ele, que começou a rir.

Doralice: Esse papel de dramático não combina contigo. - Ele riu, me puxando pra perto. - Aqui não, Yan! - Me deu um selinho. - É perigoso.. - Continuou me dando selinhos.

Mancini: Eu mereço, porra! - Falou baixinho, me dando um beijo.

Me separei dele, e bati no ombro do mesmo.

Doralice: Se liga, Yan! - Eu ri, e ele também.

Mancini : Tu curte, eu sei.. - Neguei.

Doralice: Te mando os horários certinho dos remédios pelo Whatsapp. - Ele concordou. - Mas é basicamente o horário que tu chegou. - Ele concordou. - Agora vou subindo, ta tarde! - Abracei ele, e o mesmo retribuiu.

Mancini: Qualquer coisa, me liga! - Ligou a moto. - Tu é gata, tenho muita sorte! - Mandei beijo pra ele, e subi.

Doralice. (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora