Voltei pro baile, e vi que o KL já tava lá. Mas ele tava sozinho.
Porra, não trouxe a Doralice?
Mancini : Sócio. - Ri de canto, e ele ficou posturado. Estendi minha mão, e ele pegou na mesma. Depois cumprimentei os 3 vapores que ele tinha trago.
Canhoto : Não trouxe a fiel? - Riu, olhando pro KL.
KL : Não. Mulher minha não sai pra baile sem ser dentro da minha comunidade não, demorou? - Foi curto e grosso, e eu saquei que tinha bagulho rolando.
Mancini : A fiel é tua, irmão. Faz o que quiser. - Por dentro, eu queria socar a cara do KL até desconfigurar ele por completo.
Que moleque filha da puta! Doralice se presta a esse papel? Cadê a marrenta que eu conhecia? Porra, essa não é ela.
Mancini : Vamo geral entrar? - Eles assentiram.
Olhei com ódio pro Canhoto, e ele sacou.
KL foi na frente, e nós entramos. Comecei a ouvir o pancadão, e logo as "garotas" começaram a render.
Uma delas passou por mim, e pegou no meu pau. Dei risadinha, e vi que era a Lia. Maluca não desiste.
Lia : Coração grande pra caralho. - Sussurrou no meu ouvido.
Mancini: Esse coração aqui cabe todo mundo, menos tu. - Peguei no mesmo, e apertei. Ela acompanhou com os olhos, e mordeu o lábio inferior. Cheguei perto da boca dela, e susurrei contra a mesma. - Rala, minha puta. - Saí de perto dela, e olhei pra trás disfarçadamente, vendo ela ainda me olhar, mas com muito desejo.
Levei o KL e os cachorrinhos dele pra parte superior, e de lá nós observamos o movimento. Aqui tinha puta das boas, só as selecionadas.
KL : Aí, rala. Tenho fiel. - Mostrou a aliança, e eu fiquei observando.
Fiel? Tomar no cu.
Mancini : Canhoto. - Chamei ele, que já tava armado na escada da quadra, protegendo a passagem. - Traz aquela bebida de derrubar boi pa mim. - Olhava firme pro KL, que conversava com um tal de Medrado, enquanto olhava o baile. O olhar dele julgava a favela em todas línguas, e isso eu percebia.
Ele podia falar que tinha fiel, mas a postura e olhar dele, entregava tudo.
Fiel? Fiel sou eu. O último romântico.
Canhoto : Forte mermo? - Concordei, e ele saiu.
Quando eu queria ficar louco, sem usar droga. Eu bebia essa cachaça. Derruba qualquer um. É uma mistura de várias bebidas, e no final eu colocava Licor Companheira fino de Jabuticaba. Mostrava até o lado que eu não queria. Sentei na cadeira que era reservada pra mim, e nem precisou da bebida pra ele começar a se mostrar.
Uma das garotas que eram contratadas pra dançar, começou a se esfregar nele. Puxei um Gim, e só observei.
Porra Doralice, onde tu foi se meter?
Nem demorou muito, e o Canhoto chegou com a bebida. Ofereceu pro KL, que ficou cheirando e receoso.
Hora de agir. Cheirei minha carreira de pó rapidão, e levantei. Minha pressão caiu, mas logo voltou. Fiquei parado uns segundos, e fui até ele limpando meu nariz.
Mancini : Relaxa, faixa! É a melhor que a gente tem. - Bati no ombro dele, e me encostei na grade. Avistei a Gabi, e ela me chamava. - Experimenta. - Ignorei a Gabi, e olhei ele bebendo.
KL : Aí, irmão.. Tu não contar pa minha fiel que eu tô assim não, né? - Ri.
Mancini: Quê que eu tenho haver com a tua vida, mermão? Curte esse caralho ai, e fica na moral.
Pau no cu do caralho!
Ele bebeu a bebida, e fez uma careta feia.
KL : Essa é das boas! - Bebeu mais uma vez, e fechou os olhos.
Isso mermo, bebe tudo, filha da puta! Só não ligo pra Doralice, porque não tenho contato.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Doralice. (CONCLUÍDO)
Fiksi Penggemar+16| Na madrugada me perco pensando em você Planejando o que eu vou falar quando eu a ver Mó vontade de te agarrar e não soltar mais Sua beleza inspira todos os toques naturais De todas as mulheres, ela é a mais bela Seu jeito de menina, seu olhar m...