Capítulo 15

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ARTHUR

Depois que a Carla saiu daqui eu fiquei um tempo no escritório e depois fui me deitar. Se eu conseguir dormir duas horas foi muito...passei a noite toda pensando no que rolou com a Carla e cheguei a conclusão que não entendi nada. Tomo meu banho e começo a me trocar, hoje minha filha não veio me acordar com beijinhos como ela faz sempre achei estranho mas decidir terminar de me trocar e ver se ela tá bem. Confesso que tô preocupado com a Carla, será que ela vai trabalhar hoje? Espero que sim, além de linda ela é uma ótima profissional e não quero perdê-la(isso saiu com o duplo sentido, né?! Mas é isso mesmo).

Escuto alguns gritos vindo da parte de baixo e desço correndo. Quando eu termino de descer as escadas me deparo com um cena que fez uma raiva subir por todo me corpo....

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NARRADORA

Maria Clara estava toda prontinha para ir a escola quando a companhia toca e a dona Jô vai atender. Quando a mais velha abre a porta Marina entra furiosa querendo saber do Arthur, e Maria não gosta nada disso.

Mc: Meu papai naum tá! - diz a pequena se levantando do sofá.
M: Florzinha eu não tô perguntando para você e sim para empregada. - diz já se estressada com a pequena.
Mc: naum tala atim da dó tua bluxa. - a pequena grita.
Dj: vamos pequena seu papai já vai descer vamos esperar ele na mesa. - diz tentando pegar na mão da pequena que afasta.
Mc: NAUM! dou epelar meu papai ati. Eta bluxa bai imbola adola. - a pequena já estava muito estressada e cruzou os pequenos bracinhos. Então dona Jô pergunta para Marina:
Dj: enquanto a senhora espera, a senhora não quer tomar alguma coisa? - dona Jô nunca gostou da Marina, sempre a acho uma aproveitadora.
M: eu aceito um suco. - diz com nariz empinado.
Dj: vou buscar...- diz saindo da sala deixando as duas lá.

Depois de esperar alguns minutos na sala, Marina se cansa e diz:

M: eu cansei! Vou subir agora.- diz se levantando mas é impedida pela pequena loirinha.
Mc: voxê naum bai tubir! Tai da minha tada. - diz brava.
M: sua pirralha insuportável, sai da minha frente agora! - diz brava também.
Mc: TUA BLUXA! - A pequena diz tentando empurrar a Marina, mais sem sucesso.
M: EU JÁ TÔ CANSADA DE VOCÊ ME ATRAPALHANDO SUA PIRRALHA. SAI SA MINHA FRENTE AGORA! - diz perdendo a última gota de paciência que ela tinha.
Mc: te docer pendar ti meu papai dai ticar com voxê, voxê tá nuito endanada.  Tai da minha tada. - a pequena diz empurrando a Marina.
M: já chega! - Marina pega a menina pelo braço a a empurra no sofá fazendo com que a pequena caia em cima do seu pé.

Marina fica assustada com os choros da menina, mas o que ela não contava era que o Arthur tinha visto a hora que ela tinha empurrado sua filha e ele tava muito irritado.

A: FILHA! Você tá bem, meu amor? - corre em direção a pequena.
Mc: dói munto papai, me aduda! - A pequena diz chorando de dor fazendo Arthur ficar mais preocupado ainda e com mais raiva da Marina.
A: o papai vai te levar no hospital, amor! Vai ficar tudo bem! - ele coloca a pequena no sofá e ela continua chorando.

Arthur vira e entra a Marina, ele chega perto dela e grita:

A: SAI DA MINHA CASA AGORA! - diz com raiva.
M: amo...- ela é interrompida por ele.
A: PORRA DE AMOR! QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA BATER NA MINHA FILHA? - diz já se segurando.
M: ela me empurrou Arthur. - quando ela diz isso ele se irrita mais ainda.
A: Meu Deus! MINHA FILHA É UMA CRIANÇA, MARINA! E VOCÊ TEM O DIREITO DE AGREDI-LA. SAI DA MINHA CASA...- ela tenta falar mais alguma coisa e é interrompida por ele que diz: - se você tentar se aproximar da minha filha eu ACABO com você. E tá tudo acabo entre nós! Não vou falar novamente. - diz virando as costas e indo em direção do sofá onde dona Jô tentava acalmar a pequena que gemia de dor. - vem meu amor o papai vai te levar no hospital.

Arthur carrega a pequena nos braços e a leva no hospital. Chegando lá, ela foi atendida e teve que colocar gesso no pé direito, porque ela tinha quebrado o pezinho. Na volta para casa a pequena começa pedir algum pro seu pai:

Mc: papai a dindelela pode amotar na em tada tom a Malia? - Arthur olha para sua e filha sorrindo e diz:
A: a gente tem que ver, princesa. - ele não sabe sem se Carla tinha ido a empresa.
Mc: pur pavô papai...- diz fazendo carinha de cachorro sem dono e consegue convencer o seu pai.
A: tá bom filha, eu vou falar com ela ok?! Mas não prometo nada... - ele diz animado.
Mc: ebaaaaa- ela grita batendo palminhas fazendo seu pai rir.

Arthur acaba se lembrando do que a Marina falou pra ele e resolver pergunta para filha.

A: princesa é verdade que você empurrou a Marina? - ainda dirrigindo ele pergunta.
Mc: Tim...- diz com um tom de voz baixo.
A: Maria Clara, já conversamos sobre isso. Você tem que respeitar os mais velhos, filha. - diz cuidadoso. - independente de você gostar ou não de uma pessoa você tem que respeitá-las, princesa.
Mc: dicupa papai. A Malia naum bai tader ito de novo. - diz abaixando a cabeça.
A: oh meu amor o papai só tá dizendo que você não pode desrespeitar os mais velhos. Mais eu espero que não aconteça de novo dona Maria Clara louzada Picoli. - ele sorrir para pequena que retribui  e ele chegam em casa.

"Agora, senhor Arthur vamos ligar pra loirinha..." pensou Arthur.

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Eita que babado foi esse?

Mais tarde eu volto....

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