Capítulo 45

388 47 140
                                    

CARLA

Chego na casa do Arthur e toco a campainha. Eu tenho a chave, mas eu preferir fazer isso. A dona Jô abriu a porta, mesmo surpresa por eu não ter usado a chave ela abre um sorrisão quando me ver. A comprimento e ela diz que a Clarinha não queria dormir porque eu não tava em casa. Me coração ficou apertado só de ouvir isso. Ela então me diz que a Clarinha tá tomando café e o Arthur já vai descer. Então resolvo falar com a minha pequena.

C: Cadê a princesa mais linda do mundo? - digo aparecendo na cozinha, ela estava comendo e então me viu e saiu correndo em minha direção, pulando em meu colo. Sinto um pequeno incômodo no meu ventre, mas não reclamo.

Mc: Mamãe...- ela diz me fazendo sinto meus olhos lacrimejarem. - A Malia taba tom munta sadade...- ela diz segurando meu rosto com as suas mãozinhas.

C: Oh meu amor, a mamãe também tava morrendo de saudade de você. - digo e a abraço novamente.

Mc: Bem Mamãe, bem tonar tafé tomigo. - ela diz me puxando pra sentar com ela, assim que me levanto( eu estava abaixada pra falar com a Clarinha) sinto outra pontada e dessa vez um pouco mais forte, mas sigo com a Maria até a mesa.

Conversamos um pouco e aquela dor começa a aumenta um pouco mais. E enquanto o papai entre eu e minha pequena fluiar(mesmo com dor) escuto passos. O Arthur vindo em nossa direção. Ele não tá arrumado pra ir trabalhar, acho que vai ficar em casa hoje. Ele tomou banho pois está com os cabelos molhados e usando uma roupa confortável. Ele me olha e eu retribuo, mas logo ele corta nossos olhares.

Mc: Papai, bum dia! A mamãe e eu taba tonversando...- diz Clarinha e pela primeira vez ele responde sem olhá-la.

A: Bom dia, filha! Eu percebi...- diz e olha pra mim. - Carla preciso falar com você no escritório depois que comermos. - diz sem me olhar e continua comendo.

Essa frieza dele tá me matando, porque ele tem que ser tão difícil? Estou morrendo de medo, ontem ele me demitiu e falou todas aquelas coisas que me deixou quebrada. Eu não sei oque que esperar dessa conversa...

A dor tava começando a ficar insuportável, e quando eu penso em falar alguma coisa a mãe olha pro Arthur e depois se vira pra mim.

Mc: Papai, poto peluntar uma cosa? - ela pergunta pra ele.

A: Claro, filha, você não precisa nem pedir. - ele diz olhando pra ela.

Mc: Pur ter voxê e a mamãe dão bligado? - eu arregalo meus olhos surpresa com a pergunta, o Arthur me olha e primeiro posso ver que ele tá tenso e logo depois ele responde olhando pra Maria.

A: Que isso filha? Eu e sua mamãe não estamos brigados...- ele diz e meu coração acelera na esperança de que tudo pode ser resolvido. - sua mamãe nem tá aqui mais, como vamos brigar?! - ele diz e olha pra mim, na hora meu olhos enchem de lágrimas.

Como ele pode ser tão frio? Se a intenção dele é acabar comigo, ele tá conseguindo. A Maria o olha confusa e diz:

Mc: A Malia tabe, papai. Eu to talando da mamãe Carla...- ele olha pra ela e com toda frieza que eu nunca pensei que uma pessoa tão carinhosa e cuidosa como ele pudesse dizer ele falar:

A: Maria você só tem uma mãe que se chama, Patrícia. Agora se levante e fala escovar os dentes, pois você já vai pra escola. - ele diz e a Maria se levanta com os olhinhos cheios de lágrimas e grita:

Mc: A CALINHA É NINHA MAMÃE TABEN!!! - ela grita e sai correndo.

Ele me olha assustado e eu fico surpresa com a reação da pequena. Eu sei que não sou s
ua mãe, mas a amo como se fosse. O Arthur não precisava esfregar isso na minha cara. Minha vontade é de sair daqui e não olhá-lo nunca mais...

A Nova Secretária Do Papai Onde histórias criam vida. Descubra agora