Capítulo 56

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CARLA





Contar pros meua pais que estou grávida de gêmeos foi muito emocionante. Meus pais são doidos pra terem netinhos e eu sou filha única, eles tão muito felizes. Enquanto eu tava com a minha mãe, recebendo todos os paparicos e tudo que uma mãe de primeira viagem tem que saber, vi meu pai abraçando o Arthur. Aquela cena me deixou emocionada, e pude perceber que eles também ficaram.


Eu ainda tinha muita coisa aqui dentro do meu coração em relação a tudo que o ouvir e vi o Arthur me fazer naquele dia, mas eu tô feliz que ele não tenha dúvidas que os bebês são nossos. A gente não se falou muito desde que meus pais chegaram, ele tá conversando com minha mãe agora e eles parecem estarem muito entretidos na conversa. Eu ainda tô pensativa em relação a ir pra casa do Arthur, a gente não vai voltar, eu só vou pra lá por contar da Maria e dos bebês.



Depois de um tempinho o Arthur e minha mãe saíram pra lanchonete e ficamos meu pai e eu no quarto. Meu pai me abraça novamente e me olha como quem tá procurando alguma coisa diferente, desde criança ele faz isso e consegue tirar tudo de mim. Como eu amo meu pai, ele me conhece muito...




SC: Vamos, filha, conta pro papai e mais novo vovô de gêmeos oque ta se passando por essa cabecinha linda...- ele diz e eu nem sei oque falar, meu pai e incrível, e seria impossível esconder alguma coisa dele. Até hoje não sei como escondi os remédios dele e da mamãe.


C: Não é nada, papai...- tento esconder mas já sabendo que seria impossível esconder.


SC: Acredito que você já saiba que não adianta esconder nada desse velho aqui, anda conta logo. - ele diz rindo e eu conto tudo pra ele, conto do Daniel, das fotos, do Arthur, de tudo.



C: É isso, pai...- digo e ele me olha e começa a dizer.



SC: Olha, filha, eu posso tá muito chateado com o Arthur por ele ter acreditado nessa palhaçada toda, mas de uma coisa eu tenho certeza...- ele dar uma pausa e falar algo que deixa meu coração acelerado. - ele te ama, filha. Dá pra vê nos olhos dele, que ele te ama. Ele errou muito em ter desconfiado de você, mas acredito pelo que você me falou, ele já se arrependeu e caiu em si. Oque me deixa mais estressado é aquele desgraçado vim te atormentar de novo, justo no momento que você tá feliz de novo, que encontrou uma pessoa que te ama, te respeita, te faz feliz, e vai ser o pai de seus filhos. Era pra você ter falado pro Arthur, filha. Você também errou, não tinha nada que ficar escondendo...- ele diz bravo.



C: Eu sei pai, mas eu fiquei com medo...- digo já com vontade de chorar.



SC: Eu te entendo filha, mas era pra você ter falado...- ele me abraça e beija o topo da minha cabeça. - filha, olha pra mim. Vocês dois tem que entender, que num relacionamento tem que ter confiança pra contar tudo. Olha pra mim e pra sua mãe, nosso casamento teve muito disso no começo, mas a gente entendeu que pro nosso casamento ir pra frente, a gente teria que ter confiança. Tô casamento tem que ter confiança, o amor é muito importante mas a confiança também. Você tinha que ter contado pra ele, e ele teria que ter confiado em você. - ele diz.



C: Aí papito...- digo deixando as lágrimas me invadirem.



SC: Agora vocês não tem que pensar só em vocês, na verdade nem antes pois tinha a Maria Clara. Aquela princesinha te considera como uma mãe, já se apegou a você, a nós. Filha, ela já nos chama de vovó e vovô...- ele diz me olhando sorrindo e eu sorrio ao pensar nela. - eu e sua mãe já amamos muito ela, e agora tem esses anjinhos...- ele diz tocando em minha barriga. - três netinhos de uma vez...- ele deixa uma lágrima escapar. - filha, vocês tem que tomarem cuidado, são três crianças agora. Elas são as prioridades agora, e por elas vocês tem que conversar e ver o que é melhor...vocês se amam e precisam se resolver logo. - ele diz e eu fecho os olhos e as lágrimas continuam descendo. A gravidez tá me deixando ainda mais sensível.



Ficamos mais um tempo abraçados e depois de alguns minutos minha mãe e o Arthur chega. Percebo que o Arthur fica me olhando, acho que ele percebeu que eu tava chorando mas não diz nada.



SC: Arthur, filho, eu preciso falar com você...é rápido! - meu pai diz e eu olho pro Arthur, ele faz o mesmo.


A: Claro, seu Carlos...- ele responde educadamente e sai.



Ficamos e eu minha mãe na sala e ela me olha sem entender nada e fala:


DM: Filha, oque tá acontecendo? Por que seu pai pediu pra falar com o Arthur, daquele jeito sério? - ela pergunta e eu já sei que não adianta esconder, ela vai ficar me perguntando direto, então eu vou contar tudo.




Começo a contar tudo, do início ao fim. Minha mãe fica me olhando, e tem horas que ela fica com raiva depois vai suavizando a expressão quando eu conto sobre o Arthur ter falado com os bebês enquanto eu dormia....








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Volteiiiiiiii...
Desculpem a demora tô passando por um momento meio doido, mas não vou deixar que isso interfira na fic. Beijos e até o próximo capítulo...

Meta: 60 comentários, 20 estrelinhas e eu voltoooooo...


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