Capítulo 73

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ARTHUR



Depois de jantamos, fomos todos pros quartos. A Carla ainda não me olhava, mal se dirigiu a mim depois da nossa briga. Eu tenho que pedir desculpas pra ela, eu fui idiota com ela. Meu Deus como eu a amo.



Já tinha me trocado pra dormir e só tava esperando ela, que foi se trocar. Ela sai do banheiro simplesmente linda com a blusa levantada e o barrigão de fora. Vai até a cômoda e pela o creme que passa na barriga e começa a passar.

Não vou negar que sinto um tesão imenso por ela assim, mas eu tenho que conversar com ela, e se não tem como fazemos nada agora, esperamos os bebês nascer

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Não vou negar que sinto um tesão imenso por ela assim, mas eu tenho que conversar com ela, e se não tem como fazemos nada agora, esperamos os bebês nascer. Sou forte...eu acho.



Ela vem em direção a cama, e com certa dificuldade de se sentar na cama, ela senta. Coloca os pés na cama e fica meio que deitada e meio que sentada. Chego perto dela e a abraço de lado.


Ela não fala nada apenas deixa eu abraçá-la. Beijo sua bochechas e deixo cheiros pelo seu rosto.


A: Desculpa, amor! - digo com o rosto no vão do seu pescoço. - eu sei que você tá passando por uma fase complicada da gravidez e não quero te pressionar a nada. - falo acariciando sua barriga e ela parece tá mais relaxada.


C: Tá tudo bem, lindo. - ela se vira pra mim. - desculpa também, tá?


A: Não tem nada que te perdoar, amor. - lhe dou um selinho. - eu quero dividir as coisas com você, quero poder te ajudar, cuidar de você. Então se você precisar ou não se sentir bem falar comigo. Não se fecha, eu tô aqui pra você, linda. - digo e vejo seus olhos cheios de lágrimas.


Ela não fala nada, e me beija. O beijo é lindo, cheio de amor, de saudade. Ela coloca a mão debaixo da minha camisa e ela acaricia minha barriga. De repente o beijo se torna veroz, cheio de desejo. Ela faz sinal pra mim tirar a camisa e eu retiro.


Começo a beijar seu pescoço e colo. Volto de novo pra sua boca e nossas línguas brigão por espaços. Quando minha mão vai em direção a calcinha dela, ela se assusta e para.


C: D-desculpa...eu...eu quero...eu quero mas tô com...vergonha...desculpa! - ela fala com a voz embargada.


A: Amor, linda, vergonha de que? - falo calmo, pois não sei porque ela tá com vergonha. Já fizemos isso várias vezes.


C: Olha como eu tô, Arthur! Tô inchada, mal consigo andar direito. Como vamos fazer alguma coisa comigo assim? E se você me olha e não gostar do que ver e não me desejar mais? - ela diz chorando.


Agora eu entendi tudo, minha mãe tinha falado algo do tipo e eu não tinha me ligado. Agora tudo faz sentindo. Ela não tava tirando a roupa na minha frente, não tava querendo fazer amor comigo e agora ela falando isso tudo se encaixa. Tenho que arrumar isso agora.



A: Linda, você não sabe o quanto eu te acho linda e o quanto eu te acho mais linda ainda assim. - falo limpando suas lágrimas.



C: Mentiroso! Só tá dizendo isso pra eu me sentir melhor. - ela diz.


A: Carla, olha pra mim! - ela olha. - eu te amo e te acho a mulher mais linda que já vi. Não tem porque mentir pra você, e toda vez que te vejo meu corpo ascende e eu fico logo pra te ter. Não quero que fique com isso na sua cabeça. Você é única, você é a mulher que me deixa louco, a mãe dos meus filhos e eu te amo! Para de pensar o contrário, linda. Você tá linda assim com a barriguinha de grávida, segurando nossos filhos. E posso te falar uma coisa? - pergunto e ela assente. - ele...- pego sua mão e coloco por cima da minha bermuda. - ele não tá reclamando, pelo contrário, tá adorando te ver assim. - termino lhe dando um beijo.



C: Eu te amo, lindo! - ela diz sorrindo.



A: Eu te amo mais!



Nos beijamos e nos amamos com calma e muito amor. Essa mulher é o amor da minha vida e não quero nunca vê-la sofrer.


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CARLA



Eu tô muito feliz, hoje faço 9 meses de gravidez e não vejo a hora de pegar meus bebês no colo. Minha barriga cresceu demais desde o último mês. Não pensei que iria crescer mais, mas cresceu e muito.


O Arthur depois da nossa reconciliação tem se mostrado mais cuidadoso que antes, como se isso fosse possível. As palavras dele me deixaram muito feliz e amada. Eu amo aquele homem, demais.



Já não tava mais aguentando ficar em casa e minha cunhada me chamou pra ir ao shopping com ela e minha outra cunhada, minha sogra e minha filhota. Uma tarde de meninas, com exceção do Lucas que tava na barriga.



O Arthur como é muito preocupado não queria que eu fosse, ele disse que tava sentindo uma coisa estranha. Mas ele é muito dramático, então disse que iria sim. Ele me disse pra tomar cuidado mil vez, encheu o saco da mãe e da irmã pra terem cuidado comigo.



Até a Maria ele pediu pra ficar de olho em mim. Vê se pode um negocio desses?! O melhor foi a resposta dela "oh papai danatico! A malia duida da mamãe" essa menina é uma figura.



Fomos pro shopping, comemos, fomos em várias lojas, compramos coisas pra mim, pra elas, pro homens, pros bebês, e fomos comer novamente. Já tava cansada de tanto andar e pedir para ir pra casa. Todas toparam, afinal andamos muito.



Fomos pro estacionamento, e enquanto guardamos as coisas no porta-malas sinto algo ruim dentro de mim. Não sei explicar, mas assim que me viro pra entrar na parte de trás do carro, ao lado da Maria, escuto dois barulhos de tiros  altos, e logo depois gritos das minhas cunhadas e sogra em minha direção.



Olha pra Maria e ela me olha assustada. Ela me chama e eu não consigo responder e simplesmente apago.


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Eitaaaaa!!! O que será que aconteceu com a nossa menina? E esse pressentimentos do Arthur? Fiquem ligados.🥺

Meta: 80 comentários e eu voltooooo...

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