Arthur Picoli, um empresário bem sucedido, ficou viúvo depois de perder sua mulher no parto de sua filha, Maria Clara, que agora tem 5 aninhos. Arthur se fechou pro amor e se dedicou a cuidar de sua pequena...dois anos depois da morte de sua espos...
Assim que chegamos no hotel em que eu havia reservado um suíte para nós dois, subimos e fomos direto pra lá. Mandei decorar com pétalas de rosas e velas, algo bem romântico e lindo. A Carla tava tremendo no elevador e eu não sabia o porque.
A: Tá nervosa, vida? - pergunto com um mão em seu pescoço e a outra em sua cintura.
C: Não, porque você acha isso? - ela tá nervosa sim.
Conheço a Carla mais do que ela imagina. Toda vez que ela tá nervosa ela fica brincando com os dedos ou trançando um mexa de seu cabelo. Sorrio.
A: Não precisa ficar nervosa, eu não mordo. - digo malicioso.
C: Ah é? E se eu te falar que eu mordo? - ela diz com aquele sorrisinho safado.
Não deu pra responder a porta do elevador abre e já estamos em nosso andar. Antes de abrir a porta da suíte 11 viro pra ela e falo...
A: Amor, preciso que você feche os olhos.
C: Ok. - ela fecha os olhos e eu abro a porta.
Tava tudo perfeito, eu queria algo mais especial, um momento só nosso. Depois de 3 meses sem nos tocamos agora iríamos aproveitar do melhor jeito. Eu não tô aguentando de tanto tesão por ela. Já somos noivos, o casamento vai sair lá pra quando os gêmeos completarem 1 aninhos e agora que eles tão indo pro segundo mês de vida.
A: Pode abrir os olhos...- digo e ela assim o faz.
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C: Arthú! - ela diz surpresa. - que coisa linda, amor! Você sempre me surpreendendo, né? - ela diz já virada pra mim com os braços em meu pescoço.
A: Eu sei, sou maravilhoso mesmo! - digo convencido e ela solta uma gargalhada gostosa.
C: Mas é muito convencido, né? - diz sorrindo.
Começamos a nos beijar e o beijo foi de calmo a desesperado em questão de segundos. Minha mãe já passeava pelo seu corpo e eu já não tava aguentando, queria torná-la minha de novo e não iria aguenta esperar mais. Mas quem disse que eu mando em alguma coisa? Alguém bate na porta e nós tivemos que nos separar.
C: Calma, doutor, temos todo tempo do mundo. - ela diz safada.
Atendo a porta e era o nosso jantar. Como eu tinha falado, preparei tudo em tempo recorde, jantar, quarto, um presente que é mais dos nossos filhos que meu. Tudo foi preparado com muito cuidado, pressa, amor e carinho.
