Capítulo 26

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CARLA

No caminho até a casa do Arthur, fico pensando em como a gente tá indo bem desde o dia em que nos beijamos pela primeira vez. Sinto que a gente pode ser muito feliz juntos. Eu, ele e a Clarinha...como eu amo esse pitica.

Acabo de pensar no pezinho da Clarinha que graças a Deus está ótimo. Aquela mulher é doida! Como ela tem coragem de fazer o que ela fez com uma criança? Inacreditável!

O carro para na frente do condomínio dele e eu entro sem ser anunciada. Toco a campainha e abro um sorriso ao ver quem abriu a porta.

C: Boa noite, Thur! - digo lhe abraçando.
A: Boa noite, Carlinha! Tá morrendo de saudade. - ele diz cheirando meu pescoço e eu me arrepio.
C: Também estava morrendo de saudade, Thur. Cadê a Clarinha? - pergunto já me afastando dele e entrando.
A: Tá lá no quarto dela se arrumando para o jantar. - ele diz me abraçando por trás.
C: Tô morrendo de forme. - digo enquanto recebo selinhos em meu pescoço.
A: Eu também, só que de outra coisa. - ele diz e eu me afasto sorrindo.
C: Ah é? Bacanaaa...

Nos sentamos no sofá e ficamos conversando e namorando um pouquinho. Até a Clarinha chegar e pular em cima de mim.

Mc: Oi ma...Calinha! - eu só posso tá ficando doida. Ela ia me chamar de quer? Olho pro Arthur e ele fica me olhando como se tivesse sido pego de sua.
C: O-oie, princesa. Como você está? - tento agir como se nada tivesse acontecido.
Mc: Bem! A Malia taba tum sadade de voxê. - ela diz toda fofa e eu sorrio.
C: Eu também morrendo de saudade você. - falo e faço cosquinha em sua barriga e Ela gargalha alto.
A: Ok, princesas vamos jantar? - ele diz se levantando e pega a Clarinha em seua braços...

Jantamos e fomos assistir um filme. A Clarinha dorme em meus braços e o Arthur a leva para seu quarto. Cinco minutos depois ele volta com uma cara de menino levado vindo em minha direção.

A: Amor vamos pro quarto. - ele diz isso e eu fico paralisada. É a primeira vez que ele me chama assim.
C: Você me chamou de quer? - digo emocionada.
A: Amor? Você não gostou? - ele para de me beijar e me olha preocupado.
C: Não! É a primeira vez que você me chama assim. - tento me controlar mais não dá. Porque eu tô chorando desse jeito?
A: Amor, amor, amor, amor e amor. - eles diz e começa a me beijar. O beijo é quente e ao mesmo tempo com delicadeza.

Ele foi me levando para o quarto e em questão de segundos, nossas roupas estão jogadas pelo chão.

Depois de chegarmos em nosso limite, nos deitamos ofegantes e ele me puxa para mais perto dele. Não falamos nada. Ele me olha profundamente e me dar um selinho.

Me sinto a mulher mais linda, feliz e realizada ao lado dele. Mesmo que ainda não sejamos namorados, mas eu já o amo muito.

Tem uma coisa que tá me deixando inquieta: a reação do Arthur ao perceber que a Maria Clara iria me chamar de mamãe. Eu adoraria ser a mãe dela, mas entendo que não sou. E ele tem todo direito de não gostar que ela me chame de mamãe. 

Afasto esses pensamentos da minha mente, não quero acabar com o nosso clima falando sobre isso. Vou curtir o máximo que posso com ele.

O Arthur passa o tempo todinho me fazendo carinho na cabeça. Ele é tão carinhoso! Depois de um tempo dormirmos abraçados.

ARTHUR

Levo um susto quando a Maria quase chama a Carla de mamãe. Talvez eu tenha exagerado na reação, e a Carla tenha percebido. Vi que ela olho para mim de uma forma estranha. Mas logo, logo ela vai saber o motivo.

Depois da janta nós formos assistir um filminho, e a Maria acabou dormindo no colo da Carla. Eu amo a relação dessas duas. Levo minha filha para seu quarto e volto para sala. Eu tô morrendo de saudade da minha loirinha.

Quando a chamo de "amor" ela se emociona. Mais é isso que ela é: meu amor! Entre beijos e amassos, entramos  no quarto. Sempre que faço amor(sim amor) com a Carla, sinto que me apaixono mais por ela. Ela é delicada e ao mesmo tempo cheia de desejo. Eu a amo demais!

Depois de caímos na cama, eu a puxo mais para perto de mim e começo a fazer carinho em seus cabelos. Não falamos nada, apenas curtimos o momento. Depois de um tempo ela pega no sono e eu resolvo dormir também.

Acordo de madrugada com a Carla tendo pesadelo. Ela está suada e chorando muito.

A: Calma, linda. É só um sonho ruim...isso calma. - falo tentando acalmá-la e aos poucos ela se acalma. A abraço bem apertado para que ela se sinta segura.

Conseguirmos dormir novamente....

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Eitaaaa o que será que aconteceu? Será que a Marina realmente esqueceu disso tudo? Fiquem ligados(a).

Me desculpem menina pela demora, eu tenho andado tão maluca que não conseguir escrever a fic ontem e nem hj durante o dia. Prometo que venho amanhã com capítulos lindos, fofos, tristes, e com montanha russa será???

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