Capítulo 65

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ARTHUR




Vê ela ali falando daquele jeito, me quebrou. Eu sei que tenho culpa nisso tudo, mas não a trair, eu tava bêbado mais não louco pra não lembrar o que aconteceu. Nunca a atrairia, ela é minha vida, o amor da minha vida, eu já a magoei demais pra querer magoa-la de novo. Depois de ter me batido e se acalmado em meus braços a sinto mole, tive a impressão que ela tava desmaiada. Então a peguei nas braços, ela colocou os braços em volta do meu pescoço, e eu a levei pra cama. Ela deitou e eu vi que ela tava pálida, isso não é normal.


A: Cá, o que você tá sentindo? - pergunto tentando manter a calma. Ela tava com os olhos fechados, abre e me olha.


C: Tô tonta e enjoada. - ela responde, pensei que não iria me responder. Toco em seu rosto e faço um carinho...- porque você fez isso comigo? - ela me pergunta com a voz embargada.



A: Eu vou te explicar uma coisa e quero que você fique calma, nossos filhos precisam que você fique bem. E você precisa ficar bem também. Você vai me escutar. - pergunto ainda alisando o rosto dela. Ela fecha os olhos, respira um pouco e os abre novamente.



C: Fala...- é fala e eu começo a explicar.



A: Quando eu sair daqui, eu fui direto na casa de uns amigos de adolescência que fazia um tempo que não via. Depois decidimos ir a um bar, eu fui e bebemos muito. Lá tinha umas mulheres sim, mas eu não fiquei com nenhuma. Realmente tinha uma mulher que tava me olhando e chegou até a sentar no meu colo. - ela me olha furiosa, tenta se levantar e eu a impesso. - você falou que iria me escutar...eu não terminei.



C: O que você quer que eu escutei? Que uma mulher sentou no seu colo? O que vem depois, vocês foram pra cama? - ela tá furiosa.



A: Você não vai escutar isso, porque não aconteceu nada disso. Na hora que ela sentou eu tentei retirá-la, mas eu tava bêbado e na hora meu pai chegou. Ela me contou que você passou mal e me trouxe de volta pra casa. - termino d falar e ela me olha como se ainda tivesse dúvida.



C: E você quer que eu acredite nisso? - ela me pergunta com deboche.



A: Caralho, Carla! Eu tô falando a verdade, eu nunca te atrairia. EU-TE-AMO! Você é única pra mim, única. Para de me tratar assim, já tô cansado dessa indiferença, dessa distância. Eu quero te beijar e te abraçar toda hora e não posso. Entende uma coisa: Eu te amo! Eu te amo! - falo já cansado e a vejo me olhando com os olhos cheios de lágrimas. Quando penso em falar alguma coisa ela me interrompe e fala:




C: Você tem certeza que não ficou com ninguém ontem? - ela me pergunta manhosa.




A: Não, meu amor. Não fiquei com ninguém ontem, nem antes de ontem e nem em nenhum outro dia desde que eu te conheci. Eu te amo, amor! Já falei...- ela me surpreende me abraçando forte e eu retribuo o abraço.




C: Eu acredito...- ela fala em meio ao abraço, que por sinal, não queria que ela soltasse nunca. Ela se solta e me olha bem próximo ao meu rosto. - tava com saudade de sentir seu abraço...- ela manhosa e eu abro um sorriso imenso.




A: Não mais que eu, pode ter certeza. - falo e a tomo num beijo calmo e cheio de paixão, amor, carinho, e muita saudade.





A mão dela entrou por da camisa que eu usava e foi subindo. Que saudade que eu tava tá minha loirinha, já sei o que ela quer. Pode ter certeza que é o mesmo que eu...





C: Calma, amor...- ela me chamou de amor de novo, eu continuo com um sorrisão no rosto.





A: O que aconteceu? Você tá sentindo alguma coisa? - pergunto depois de olha pra ela e vê que a mesma tá fazendo um carinha estranha...





C: Aí...- ela fala de novo e eu me preocupo pois ela coloca a mão sobre a barriga.





A: Perai que eu vou pegar as coisas que vou levar você até o hospital. - digo tentando me levantar mas sou impedido.





C: Calma, que a grávida sou eu. - ela sorrio ao falar e eu não entendo nada. - me dá sua mão...- mesmo sem entender estendo minha mão pra ela e a olho curioso. Ela coloca a minha mão sobre a sua barriga e eu sinto uma onda de amor ultrapassar todo meu corpo. - pelo visto as crianças são apaixonadas pelo pai, né seus danadinhos?! Eles mexeram pela primeira vez, amor! - fico parado sem reação, eles mexeram, meus amores mexeram!!! Puxo a Carla pra perto e a abraço( um pouco forte), e saio beijando todo seu rosto. Vou em direção a barriguinha dela e começo a falar com meus filhos.





A: O papai tá muito feliz! Obrigado meus amores, vocês esperaram o papai se resolver com a mamãe pra poder dar esse presente, não foi?! Amo vocês! - falo alisando a barriga dela e deixo alguns beijos. Olho pra Carla e a vejo emocionada, vou até ela e a beijo. - obrigado, obrigado, obrigado. Eu te amo! - A beijo de novo e o beijo vai ficando mais quente.





Quando vou perceber já estamos nos amando, feito loucos. Eu tava morrendo de saudade dela, dos nossos momentos juntos. Só de pensar em perdê-la...não, eu não vou pensar nisso. Esse momento é só pra curtimos o que deixamos de curtir nesse 1 mês "longe" um do outro...





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CARTHUR VIVEEEEEE...ou não...🤭

Meta: 60 comentários, 20 estrelinhas e eu voltooooo....

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