Capítulo 75

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ARTHUR



Acordo assustado sem entender nada. Que pesadelo foi esse? Minha Carla não pode me deixar! Fico andando de um lado pro outro e as lágrimas caindo. Minha mãe vem até mim.



B: Filho, calma! O que tá acontecendo com? Desde que você acordou tá andando de um lado pro outro. - ela me olha com um olhar calmo.



A: Eu...eu tive um pesadelo que a Carla morria, mãe. Isso só foi um pesadelo, né? Parecia tão real...- ela me interrompe.




B: Filho, não sabemos de nada ainda. Ela continua em cirurgia, e acredito que daqui a pouco acaba. Vamos ter fé, meu amor. Os gêmeos e a Carlinha vão sair dessa. - ela me abraça e não seu porque, mas me sinto mais tranquilo.




Fico aliviado que só tenha sido um pesadelo. Não aguentaria perder a Carla, nem ela nem meus filhos. Eles 4 são tudo pra mim, quero ser feliz com eles e não vou suportar se algo acontecer.




Depois de alguns minutos vejo o médico chegar até nós e eu fico paralisado com medo dele falar alguma coisa que eu nao quero. De repente vem na minha cabeça aquele maldito pesadelo que tive.





Dr: Familiares da senhora Diaz...- vamos correndo em sua direção.




A: Eu! Eu sou o marido e pai dos bebês, me chamo Arthur. Como eles estão, doutor? - pergunto desesperado.




Dr: Bom, senhor Arthur, sua esposa levou dois tiros. Um atingiu o ombro direito e o outro a região da barriga. - me desespero.




A: Me diz que tá tudo bem, por favor? - falo implorando.





Dr: Calma! Os gêmeos acabaram de nascer. - meus filhos nasceram! - eles tão bem, foi um verdadeiro milagre não ter acontecido nada com eles.





A: Onde eles estão? Posso vê-los? E a Carla? Como ela tá? - vou atropelando as palavras.





Dr: Você já vai poder vê seus filhos. Eles são lindos e saudáveis. Só terão que ficar em observação por um tempinho, mas tá tudo bem. - fico aliviado de saber disso. - já a Carla, sua esposa. Ela teve uma hemorragia interna. Mas conseguimos conter. Ela passou por três cirurgias. Uma pra retirada da bala que se alojou no ombro, a cesariana de urgência e a retirada da bala da barriga. - fico aflito. Minha pé passou por três cirurgias.




A: Me diz que ela tá bem agora, doutor? - eu tô desesperado. Minha mãe segura meu braço, tentando me acalmar.





Dr: Bom, no meio de uma dessas cirurgias ela, teve uma parada cardiorrespiratória. Foi difícil, mas conseguimos reanimá-la. - meu Deus!





A: Posso vê-la? - pergunto.





Dr: No momento ela tá na UTI, não pode receber visitas. Vamos esperar ela acordar pra ver como ela vai reagir. E depois colocamos ela no quarto, e todos poderam vê-la.




Depois da conversa com o doutor, esperamos mas um tempinho. Os pais da Carla chegaram com a Thais. Eles estavam desesperados, expliquei tudo pra eles e quando falei que os bebês nasceram e que tão bem, eles conseguem sorrir.




Nesse tempo também chega um delegado querendo saber como foi que aconteceu. Minha irmã e minha mãe explicam tudo e eu peço pra que achem esse desgraçado que fez isso com minha mulher.




A enfermeira chega me chamando pra conhecer meus dois anjinhos e eu vou. Confesso que tô tremendo. Nós tínhamos tudo preparadinho pra chegadas deles. E de repente tudo isso acontece.





Chego no berçário e se eu ja tava tremendo antes, agora piorou tudo. Vou conhecer meus amores. A Maria vai ficar tão feliz em saber que eles nasceram.




Ela pede para que eu vista uma roupa de hospital e eu faço. Assim que ela trás o primeiro eu desabo. O Lucas tá nos meus braços, tão lindo meu filho. Ele parece muito comigo. Com cabelo ralinho, bem loirinho.




Beijo sua cabecinha e vejo a enfermeira trazendo a minha princesinha. Ela coloca a Liz no meu outro braço e eu olho meus filhos, eles são lindos. A Liz tem os cabelos igual do irmão, mas ela parece mais com a Carla.




Meus amores! Fico com eles ali um bom tempo e a enfermeira vem me chamar, pois já tinha ficado tempo demais ali. Beijo a cabecinha deles e prometo aos dois que a mamãe deles vai acordar e vai amar eles demais.





Mesmo sem eles entender nada, falei pra eles que tem duas vovós, dois vovôs, titias, primo e uma irmã mais velha que tá louquinha pra conhecê-los. Como se me entendesse a Liz me lança um sorriso de olhinhos fechados e o Lucas aperta meu dedo.






Saio do berçário e choro. Não, ela não pode nos abandonar. Eles precisam dela, a Maria precisa dela, eu preciso dela. Todos nós precisamos dela aqui. Viva e encantando com aquele sorriso lindo, que agora reflete no rostinho da Liz.





Volto pra sala de espera e todos vem em minha direção. Eles começam a perguntar dos bebês e eu não consigo falar nada, pois eles não deixam. Depois que eles se acalmaram. Falo como eles são e eles ficam encantados com o que falo.






Mostro uma foto que eu tirei deles e eles choram emocionados. O pai da Carla falou a mesma coisa que eu, a Liz é igualzinha a Carla. Tão lindos meus bebês.

 Tão lindos meus bebês

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Agora é esperar minha linda acordar e ter fé. Tudo vai ficar bem! Tem ficar ou eu não vou aguentar sem ela. Não vou conseguir...



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Peguei vcs, né?! Foi um sonho, gente. Kkkk levei até block da minha amiga Juliana. Ela disse que não poderia ler uma fic com a Carla morta. Mas a autora aqui precisava de um entretenimento, né?! Gostaram???

Os gêmeos nasceram💙💜
A Carlinha dormindo, nossa menina passou por poucas e boas, né?! O que será que vai acontecer com ela???

Meta: 80 comentários e eu volto ainda hoje.

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