CARLA
No caminho pra casa eu fico pensando em tudo que eu tenho vivido ao lado do Arthur, e chego a conclusão que o amo demais. E tudo foi muito rápido, eu já me entreguei muito e agora não sei se quero sair assim, do nada. Não consigo explicar tudo que eu sinto por ele, pela Clarinha. E tudo isso me dá medo, afinal eu nunca fui de me entregar tanto e quando aconteceu eu me lasquei, e não quero que aconteça de novo. A verdade é que, nunca me entreguei pra alguém como tá acontecendo com o Arthur. Nem com o Daniel foi assim, a verdade é que nunca amei o Daniel de verdade. Eu achei que aqui era amor, mas não era. E agora eu tô aqui, amando de verdade e com muito medo de sofrer mais um desprezo. E pra acabar de fuder com a minha vida esses enjoos que não me deixam em paz de jeito nenhum, ahhh.
Decido descer do ônibus duas esquinas antes do meu AP, tô com um vontade maluca de comer sonhos e só vende na padaria aqui perto. Pego uns 3 sonhos e vou em direção a meu AP. Quando dobro a rua escuto uma voz que me faz parar, então eu paraliso ali mesmo. Não consigo dá nem dois passos à mais, e quando viro o vejo. E todos aqueles medos voltam. Derrepente me vejo há dia que tudo aconteceu e meus olhos enchem de lágrimas. Quando eu o olho ele vem e me abraça, não consigo me mexer nas então ele diz:
Xx: Que saudade de você, amor! - ele diz me fazendo sentir nojo e num ato desesperado o empurro. - O que você tem amor? Me abraça. - ele tenta me abraçar de novo e eu o empurro de novo. - O que você tem, amor? - ele me pergunta se fazendo de inocente e a única coisa que sinto é nojo.
C: Você ainda me pergunta, Daniel? Que cara de pau a sua, não?! - digo com raiva, muita raiva.
D: Não estou entendendo, amor. - que raiva desse idiota.
C: Já que você não está entendendo, eu vou de dizer. SAI DA MINHA VIDA, DESAPARECE DO MEU CAMINHO. - digo exaltada e ele chega perto de mim e me agarrar. - ME SOLTA, SEU IDIOTA. ME SOLTA! - grito e ele me beija.Eu tento a todo custo me separar dele, mas é em vão. Ele é mais alto e mais forte que eu, mas eu não correspondo ao beijo. Simplesmente mordo seu lábio e ele me solta.
D: Você ficou maluca, Carla? O que é isso? Eu vim aqui disposto a te dar uma segunda oportunidade, e você me recebe assim? - ele diz me fazendo ficar incrédula.
C: Segunda oportunidade? Você enlouqueceu? Você tá doido se acha que eu irei voltar pra você. Eu estou muito bem, obrigada. - digo furiosa.Como ele pode achar que depois de tudo eu irei voltar com ele? E ainda me beija???
D: Você já tem outro, é isso?
ele diz fechando o punho e vindo em minha direção, nesse momento eu dou um passo pra trás.
C: Isso não te diz respeito! Sai daqui agora. Eu não quero te ver nunca mais. - digo tentando criar forças.
D: Eu não vou desistir de você assim, você me entendeu Carla? VOCÊ É MINHA! SÓ MINHA, E DE MAIS NINGUÉM!Ele diz vindo em minha direção e eu acabo batendo minhas costas na parede do prédio, e ele vem em minha direção me prensando contra parede. Ele começa a passar o polegar em meu rosto e eu afasto meu rosto. Ele segura meu rosto com força, muita força e eu tento me desfazer daquele aperto que me causa asco. Ele tenta me beijar e eu não correspondo. Que ver aquela cena de logo pensa que somos um casal, mais não somos, e nem vamos ser. Quando eu penso em falar algo, ele diz:
D: Você é minha! Só minha! - assim que ele diz isso eu não sei de onde me saiu tanta força, só sei que quando eu vi, já taça correndo em direção ao meu condomínio.
Depois que entro no meu prédio, minha ficha começa a cair do que acabou de acontecer. As lágrimas invadem meus olhos e aquelas maldita vontade de vomitar me consome. O elevador abre e eu entro, a vontade só piora e eu sinto uma vontade ainda maior de desmaiar. Minha vista vai escurecendo e quando eu penso que vou cair a porta do elevador se abre e eu vou em direção ao apartamento do meus pais. Quando abro a porta vejo que meu pai está assistindo televisão junto com minha vó. Assim que fecho a porta da sala meu pai me olha...
SC: filhaa que bom te ver...- nesse momento eu começo a sentir minha vista escurecendo. - FILHA, CARLA. MARA VEM AQUI. MEU DEUS! CARLA MINHA FILHA ACORDA.- é o que eu consigo escutar.
Acordo sentindo minha vista pesada, olho ao redor e percebo que estou em uma maca no hospital. E minha mãe vem em minha direção...
DM: filha, que bom que você acordou meu amor. Que susto você nós deu, graças a Deus tá tudo bem. - diz minha mãe e me dá um beijo na testa.
C: Porque me trouxeram até aqui, mãe? - pergunto e ela me explica tudo.Quando minha mãe termina de falar eu acabo me lembrando de tudo que aconteceu. Porque aquele homem tinha que aparecer logo agora? Ele ainda teve a capacidade de me beijar. Esse beijo só serviu pra mim perceber que não sinto mais não por aquele homem. Na mesma hora me vem o Arthur na cabeça, como vou falar isso pra ele?
C: Mãe cadê o papai? - pergunto.
DM: foi falar com o médico, minha linda. Ele ficou desesperado quando te viu ali, naquele chão. - ela diz.
C: Desculpa mamãe. Não sei o que aconteceu, eu ando muito mal esses dias. Mas já tô melhor. - digo tentando acalmá-la.Eu não vou contar para meus pais que vi aquele o Daniel. Não quero preocupa-los, e sei que isso é errado, assim como esconder que estive tomando remédios de ansiedade e depressão durante todo esse tempo sem eles saberem. Falando nesses remédios, faz um tempo que eu não tomo. E o motivo é que não sinto mais necessidade de tomá-los. Meu remédio é o amor do homem que amo e da minha princesinha. Sinto um medo de perdê-los enorme. Não quero perdê-los, e não vou permitir que ninguém me tire do lado deles...ao não ser que o Arthur não me queira mais.
Alguns minutos se passam e derrepente a porta do quarto se abre e encontro o meu pai e logo em seguida o amor da minha vida. Eles vem em minha direção e meu pai me abraça.
SC: Que susto minha filha. Nunca mais faça isso com o coração desse pobre velho. Te amo minha, princesa! - ele diz emocionado.
C: Desculpa, pai. Também te amo! - digoMeu pai se afasta e o Arthur vem em minha direção. Ele me abraça forte e eu retribuo. Não quero perdê-lo, o amo demais.
A: Meu amor, que medo me deu Quando seu pai falou que você tava aqui. Te amo, minha vida. - ele diz me beijando e eu retribuo. - porque você saiu de casa? Aconteceu alguma coisa? - ele diz preocupado e eu prefiro não falar com ele agora.
C: Não, lindo. Não quero falar disso agora. Me abraça...- digo manhosa e ele me beija novamente e ficamos abraçados.Depois de mais o menos meia hora o médico vem com meus pais, e só agora percebi que eles tinham saído da sala.
Dr: Que bom que está melhor, Carla. Esse é seu namorado? - ele pergunta e eu abaixo a cabeça. Não sei o que falar em relação a isso, mas sou surpreendida com a voz do Arthur falando:
A: Sim, doutor. Ele é minha namorada! - levanto minha cabeça e ele beija minha testa.
Dr: Bom, chega de suspense. Parabéns você está grávida, Carla. - ele diz e eu paraliso.GRÁVIDA! GRÁVIDA!
Aquelas palavras ecoam na minha cabeça e eu fico paralisada. Olho para o Arthur, e seus olhos estão cheios de lágrima.
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Eitaaaa o que será que vai acontecer? E essa volta do Daniel? Ele vai dar o que falar em...
BABY CARTHUR CHEGANDO...Dessa vez eu me superei, viu?! Capítulo longoooooo. Daqui a pouco eu volto, acho que a gripe me deu uma vontade enorme de escrever mais...
Meta: 40 comentários, 15 estrelinhas e eu voltoooooo.
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A Nova Secretária Do Papai
FanfictionArthur Picoli, um empresário bem sucedido, ficou viúvo depois de perder sua mulher no parto de sua filha, Maria Clara, que agora tem 5 aninhos. Arthur se fechou pro amor e se dedicou a cuidar de sua pequena...dois anos depois da morte de sua espos...