ARTHUR
Acordo com a cabeça doendo, acho que bebi demais, aquela garrafa de whisky acabou comigo. Mas não como a Carla fez, começo a chorar ao lembrar de como ela tá linda com aquela barriguinha. Eu tava tão alegre com essa gravidez, como ela teve a capacidade de fazer isso comigo?
Dormir tão cedo que nem vi a minha filha chegar ontem, tomo um banho pra mim acalmar. Não posso descer assim, minha filha é muito esperta e vai notar. Hoje ainda é sexta e não tô com cabeça de ir a empresa, falo com a minha recepcionista, Márcia e aviso que não irei hoje. Coloco uma roupa leve e desço.
Assim que desço as escadas escuto vozes, e é impossível não reconhecer essas vozes. Termino de descer as escadas e fico olhando as duas de longe, não posso acreditar que até o amor que ela diz ter pela minha filha seja de mentira. Ela não pode ter mentido até nisso, minha filha é louca por ela, já a chama de mãe. Chego mais perto e elas me olham, eu olho pra Carla, mas logo corto nossos olhares. Não posso esquecer do que ela fez.
Minha filha me comprimenta, a respondo mas não a olho pois a Carla do seu lado. Falou pra Carla que preciso falar com ela no escritório, mas sem o contato visual. Não sei oque ela veio fazer aqui, já falei que não a quero mais em minha vida e que ela sumisse.
De vez em quando eu a olho e percebo que ela estava pensativa e outras vezes com os olhos lacrimejando. Não posso cair nesse golpe de novo. Eu pensei que tinha achado o meu verdadeiro amor, que nos formariamos uma família linda. Mas isso não é verdade, eu fui enganado, e nunca vou perdoá-la por isso, nunca!
A Maria estava inquieta eu pude perceber pois ela fica mexendo a comida pra lá e pra cá e não come. Então ela me pergunta se pode me fazer uma pergunta, ela nunca me perde pra fazer uma pergunta sempre vai na lata mesmo. Acho estranho mas confirmo e então ela me faz uma pergunta que não poderia imaginar que ela faria. Ela me perguntou porque eu estava brigado com a mamãe dela, eu sabia exatamente quem ela estava falando, mas queria acabar com tudo logo de uma vez.
Eu tava sento frio e precisava ser assim, talvez ela realmente goste da Maria Clara, mas é bom cortar logo todo e qualquer contado e fazer minha filha entender que ela só tem uma mãe. A cara da Carla me machucou, ela tinha em seus olhos decepção e tristeza, oque eu não entendia o porque ela estava daquele jeito.
Acho que foi só impressão, mas vejo a Carla com uma expressão estranha, como se tivesse sentindo alguma coisa. Mas foco na minha filha, ela gritou e ela nunca falou assim nem comigo nem com ninguém. Assim que a Maria sai correndo em olho pra Carla, e vejo que ela também tá surpresa. Corro pro quarto da minha filha e a vejo no sentada na cama.
A: Oque foi isso Maria Clara? Que comportamento foi esse? - digo indignado.
Mc: A Calinha é ninha mamãe, a mamãe Paticia detou. - ela diz e eu fico a olhando, ela está irritada.
A: Ok, mas...- sou interrompido.
Mc: A mamãe Calinha é doa, papai. Ela dá danho, tomida, binca, bintia o tabelo, dá bedinho, eu amo muntão ela, papai. - minha filha diz e eu me desmonto, minha filha tem razão a Carla sempre foi uma pessoa boa com ela, não posso fazer isso com minha filha. Afastá-la da Maria só vai piorar as coisas.
Sem que eu diga nenhuma palavra, ela sai do quarto com sua mochila e desce as escadas. Vou em sua direção com os rosto molhado, minha filha precisa de uma mãe e ela encontrou na Carla essa mãe. Não vou Afastá-la da Carla...
Ela dá um beijo na Carla e nem me olha, mas a Carla pede e ela obedece. Depois que a Maria saiu fui com a Carla no escritório e lá começamos uma briga, ela tava pedindo pra eu escutá-la. Como vou escutar uma pessoa que mente? Ela está chorando e acredito que seja pelo dinheiro que perdeu. Mas percebo que ela tá estranha, mas pálida e colocando a mão sobre a barriga. Continuamos e acho que peguei muito pesado.
Depois do que eu digo ela me olha e começa a se contorcer derrepente a vejo caindo no chão do escritório chorando de dor. Corro pra ajudá-la e ela está sangrando, acho que ela não tinha percebido até eu me espantar. Ela começa a me pedir ajuda e eu entro em desespero, ela tá sangrando muito, ela não pode perder esse bebê, eu não vou deixar.
A pego em meus braços e a levo pro meu carro, corro o mais rápido que eu posso para o hospital. No caminho a Carla geme de dor, ela está muito pálida, pego em sua mão e digo que tudo vai ficar bem. Tô preocupado com a quantidade de sangue.
Chego no hospital com ela nos braços e e logo vem dois homens com um maca pra levá-la. Assim eles fazem, a levam e eu fico aqui. Preciso avisar meus...os pais dela....
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Eitaaaaaa! Como será que a Carlinha vai ficar?Vocês estão de parabéns, as metas estão sendo batidas. Obrigada, amo vocês❤
Meta: 70 comentários, 35 estrelinhas e eu voltooooo...
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A Nova Secretária Do Papai
FanfictionArthur Picoli, um empresário bem sucedido, ficou viúvo depois de perder sua mulher no parto de sua filha, Maria Clara, que agora tem 5 aninhos. Arthur se fechou pro amor e se dedicou a cuidar de sua pequena...dois anos depois da morte de sua espos...