2 |Dylan|

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A festa de ontem tinha sido uma porcaria para dizer o mínimo, uma garota tinha me agredido no banheiro depois de me dizer para ir encontrá-la lá. Meu saco estava doente depois de ter sido chutado peguei uma bolsa de gelo e passei o resto da noite jogando videogame com gelo nas bolas, com certeza não era assim que eu planejava terminar minha noite.

— POR ISSO ESTAVA FUGINDO DE MIM? — Ouvi Austin gritar derepente, o quarto dele ficava na frente do meu ele devia estar muito alterado para que eu podesse o ouvir tão bem mesmo as portas estando fechadas.

— AVA ESTOU FALANDO COM VOCÊ! — Outro berro.

— NÃO SEI DO QUE VOCÊ ESTA FALANDO! — Dessa vez não foi Austin quem falou a voz era feminina que gritou de volta e penso se devia intervir ou não e acho melhor não, o cara é meu capitão e acho que posso o considerar um amigo mesmo que não fossemos tão próximos mas sinceramente isso não era assunto meu, não vou me meter em discussão de relacionamento ou seja lá o que isso fosse até porque sei que Austin nunca faria mal a uma garota então eu não precisaria intervir.

— SUA MAQUIAGEM ESTÁ BORADA, TEM A PORCARIA DE UM EMATOMA NO SEU ROSTO. É POR ISSO NÃO É? POR ISSO ESTAVA ME EVITANDO NÃO QUERIA QUE VISSE QUE ELE BATEU EM VOCÊ. — Congelei. Não queria estar ouvindo aquilo, era uma conversa privada demais mas não é como se eu tivesse escolha eles estavam berrando.

— E..ELE PRECISAVA DE AJUDA... – A voz feminina ecoou novamente.

— ELE SEMPRE PEECISA, VOCÊ SEMPRE AJUDA E ACABA SAINDA EMOCIONANTE E AGORA ATÉ FISICAMENTE MACHUCADA. CARAMBA AVA AQUELE BASTARDO DE MERDA BATEU EM VOCÊ E VOCÊ PROVAVELMENTE DEU DINHEIRO A ELE PELA MILÉSIMA VEZ. — Decidi que não queria ficar na casa o resto do pessoal provavelmente estava dormindo e não ouvindo essa D.R e sinceramente não estou no clima para dramas de relacionamentos alheios.

Pego uma camisa e um boné, a chave do carro e minha carteira decido sair para tomar café.

Quando sai do quarto tem uma garota na porta do quarto de Austin.

— Ele estava um pouco alterado, estava nervoso ele não me bateu ele me empurrou daí eu bati na janela e..e... as coisas não tem sido fácies para ele, ele precisa de ajuda — Austin jogou alguma coisa na parede, a garota da um passo para trás ela se vira e me vê ali parado.

— Está tudo bem? — Pergunto por precaução.

— Sim está! — Ela estava quase chorando.

— Você tem certeza? — Êxito.

— Já falei que sim — respondeu ríspida.

Austin estava nos encarando de dentro do quarto faço um sinal com a cabeça questionando se estava tudo bem ele simplesmente assente então decido manter o meu plano de sair e ir comer ovos e bacon.

Assim que me viro ouvi a moça implorar

— Por favor não fale nada para o Antony — não ouvi Austin responder. — Por favor... — a garota continuou implorando só que agora ela estava soluçando.

Virei o corredor e não ouvi mais nada sai do apartamento chamo o elevador e espero, quase se acende uma lâmpada na minha cabeça quando me dou conta de que conheço aquela garot,a ela havia me agredido ontem.

Porrah eu quase fiquei com a porrah da garota do cara com quem eu dividia a casa onde morava, a garota com quem meu capitão estava eu acho que saindo? 

Se bem que ela havia me chamado e eu não sabia que eles estavam saindo não que isso amenize minha situação mas me fazia sentir melhor comigo mesmo, merda acho teria de ter uma conversa muito embaraçosa com o Austin.

Amor e outros problemasOnde histórias criam vida. Descubra agora