Dylan estava agindo estranho, ele estava calado estávamos quase no final da aula tinhamos apresentado nossa evolução tanto como dupla quanto a nível individual para a turma e o professor logo no início da aula ele não fez nenhuma gracinha, nenhum comentário inapropriado, ou provocação não houve nada.
— Está bem? — Sussurrei para ele. Dylan arrequeia a sombracelha.
— Claro que estou bem, só estou prestando atenção na aula Ava.
Ele me chamou de Ava? Nada de corazón hoje?
— Fiz alguma coisa de errado? — Antes que ele possa responder o professor da a aula por encerrada. Oquê é ótimo, pois posso parar de sussurrar. — Matei seu peixe, chutei seu cachorro de estimação ou falei algo que não devia. — Ele riu um pouco e eu também.
Não queria ser insistente, mas Dyaln realmente estava estranho mesmo quando mandei mensagem para ele simplesmente respondeu com um emoji. E não, não foi uma mensagem acompanhada de um emoji foi só um emoji aquele que parece uma mão dizendo ok eu mandei sete mensagens quero dizer sei que somos "amigos" a pouco tempo, na verdade nem sei se ele me considera amiga dele como eu o considero meu amigo mas nem quando viviamos em pé de guerra ele me respondeu assim.
— Você não fez nada é sério só estou meio cansado.
— São as playoffs? — Ele acente. — Vocês estão jogando muito bem estão ganhando todos os jogos, estão treinando tanto vai dar tudo certo. — Tento Anima-lo.
Austin vai se tornar jogador profissional assim que terminar a faculdade eu sabia disso desde, bom acho que desde sempre mas não sei se Dylan pretende seguir com sua carreira. Não eu não entendia muito de esportes no geral mas era óbvio que Dylan era bom no gelo e tinha vários fãs sua conta no Instagram era a prova disso então deviam haver vários times de olho nele mas será que ele estava interessado nisso, tem pessoas que não gostam muito da vida de atleta sim tinham as festas, as diversas mulheres, a fama o dinheiro mas também viver viajando, treinos e mais treinos, a inexistência de uma vida privada.
— Pretende jogar profissionalmente? — perguntei enquanto caminhamos até onde Dylan havia estacionado seu carro.
— Com certeza, amo o hóquei! — Dylan destrancou o carro e depois abriu a porta para que eu entrasse. Ele fechou a porta deu a volta e entrou no carro também.
— Com quantos anos começou a jogar hóquei? — Ele morde o lábio inferior e ri, como se a pergunta o tivesse trazido alguma lembrança.
— Acho que tinha uns sete ou oito anos, foi quando humm — Ele ligou o carro e foi em direção ao edifício onde eu teria minha próxima aula — foi quando meu pai se casou com minha madrasta, na verdade foi para irrita-lo. — Ele ri, mas seu semblante estava sério. — Meu pai amava fotebol ou ama não sei se continua gostando mas enfim, era a nossa coisa, assistíamos fotebol, jogávamos, ele ficava me treinando e dizia que eu tinha talento.
Não falei nada Dylan fala sobre seu pai com tanta indiferença, como se estivesse falando de uma pessoa qualquer.
— Mesmo depois do divórcio o fotebol continuou sendo a nossa coisa até que as visitas ficaram cada vez menos constantes e as desculpas um hábito quando ele se casou no dia do aniversário da minha mãe com outra mulher decidi lagar o fotebol e jogar hóquei para irrita-lo ele considerava fotebol um esporte superior a qualquer outro ele ficou tão irritado mas no final das contas acabei gostando de hóquei.
Achei que Dyaln fosse adotado, eu sei foi uma conclusão bem idiota. Não era como se não tivessem semelhanças entre ele e uma das mulheres das fotos que haviam em seu Instagram, uma delas tinha os olhos tão azuis quanto os do Dylan mas a outra era asiática então acabei deduzindo que ele era adotado, e sim foi bem idiota da minha parte achar que por serem duas mulheres casadas o filho delas só poderia ser adotado.
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Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...