Ouvi alguém bater na porta abro os olhos e me levanto coloco minha calça que estava jogada no chão e vou abrir. Austin ainda estava fantasiado, e me parecia ainda não ter dormido, paro no batente da porta a abrindo apenas o suficiente para que ele me visse.
— Cara você viu a Ava? — Cocei o olho, eu não funcionava quando acabava de acordar.
— Sim na festa ontem porquê está tudo bem? — Ele negou.
— Ela sumiu ninguém sabe onde ela está desde ontem.
— Não será que ela voltou para o dormitório, ou talvez tenha ido embora com alguém? — Tento acalmá-lo.
— A amiga dela disse que ela não voltou para lá e ela não está atendendo o celular.
— Ela deve estar bem relaxa cara, deixa eu me trocar e talvez eu possa ajudar você a procurá-la. — Austin concordou e foi embora entrei no quarto e tranquei a porta.
— Acha que ele sabe que estou aqui? — Ava tira sua cabeça de dentro do endredom e me encarou apreensiva.
— Se ele estivesse minimamente desconfiado de que você está aqui ele teria chutado essa porta, chutado minha bunda e te tirado daqui carregada como um saco de batatas. — Eu disse rindo, jogo meu corpo em cima do dela e ela bate em meu ombro.
— Não tem graça!
— Mande uma mensagem para sua amiga dizendo que está bem ela vai dizer a ele que você está bem e pronto problema resolvido. — Beijei seu ombro.
— Pare com isso! — Disse enquanto se inclinava para procurar por seu celular, assim que o encontrou ela enviou a mensagem e guardou o celular na cabeceira.
Ava estava nua, a única coisa que separa seu corpo do meu era o endredom.
Nunca odiei tanto um endredom na vida.
— Não seja assim corazón. — Puxei o endredom e ela o puxa de volta.
— Não, não, não! Não vai acontecer de novo, isso foi um
— Isso foi um erro blá, blá, blá. Ouvi quando disse quando nos beijamos e quando transamos pela primeira vez e na segunda e na
— CALE A BOCA! — Gritou
— Fale mais alto acho que seu irmão não escutou. — Ela colocou a mão na boca como se o acto fosse fazê-la engolir o que havia acabado de gritar.
— Isso não pode voltar a acontecer. — Falou jogando seu corpo para trás fazendo o mesmo afundar no colchão, e por conta do pequeno impacto o endredom acabou deixando seus peitos expostos. — Ela os cobriu imediatamente, como se eu não tivesse passado boa parte da noite com eles na boca.
— Qual é não sou tão ruim assim porquê não quer transar comigo? — Perguntei ignorando seu gesto.
— Somos amigos Barker, não transo com meus amigos. — Ela estava encarando o teto e agarando o endredom ao redor de seu corpo como se sua vida dependesse disso.
— Tudo bem, não quero mais ser seu amigo. Pode por favor aceitar transar comigo de novo? — Ela negou com a cabeça rindo provavelmente achando que eu estava brincando, eu não estava brincando.
Se antes estava difícil tirar Ava da minha cabeça depois de ontem seria impossível não tinha nada naquele momento que eu desejasse mais do que te lá de quatro para mim, te lá gemendo meu nome, te lá dormindo em minha cama de novo, uma e outra vez.
— Não vai acontecer de novo. — Repetiu o que me pareceu ter virado um mantra para ela
— Foi tão ruim assim? — ela ergue seu corpo e me encarou
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Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...