Ava Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz.
No meio de tudo isso ela...
— Você acertou as coisas com seu namorado vá com ele para o jantar. — Falei já não sabendo como convencer Sienna a parar de insistir para que eu a acompanhasse para o jantar beneficente.
— Não consigo encontrar ele. — Deu um sorriso amarelo e quando percebeu que eu estava a encarando ela olhou para baixo.
— Fico pronta em quinze minutos.
Acabei levando quarenta minutos para me vestir e arrumar meu cabelo, coque, vestido longo tomara que caia de capulana vermelha com alguns detalhes amarelos e verdes parecidos com o sol e um par de brincos de seis centímetros de comprimento de brilhante encaro meu reflexo. É eu estava bonita para caralho.
— Vamos logo eu que irei apresentar a primeira parte do evento não posso me atrasar.
Bom Sienna me obrigou a vir para esse maldito jantar e simplesmente me abandonou , sim ela me abandonou para poder organizar o leilão e tudo mais mas não importava. Eu estava zanzando de um lado para outro igual uma barata tonta, não conheço nenhuma dessas pessoas são todos caras e garotas de fraternidade, lideres de torcida, os jogadores de futebol americano também estão aqui Trevor não estava com eles e o time de hóquei havia acabado de chegar quero dizer parte dele pois eram só seis, dentre eles estavam Dyla e meu irmão assim que os vi dei meia volta e desapareci do campo de visão de Austin se eu pretendia fazer isso o evento inteiro? Sim basicamente.
Depois de sete voltas no salão de festas decido pegar duas taças de champanhe e ir para o jardim. Austin tinha acenado e tentado vir ter comigo duas vezes mas foi interrompido por alguns convidados que queriam um pouco da sua atenção.
— Está fugindo de mim? — Virei o resto do champanhe da segunda taça e o encarei, ele estava deliciosamente bonito de terno. — Não vai me dizer que veio apreciar a noite o céu está nublado e está frio aqui. — Dei de ombros.
— Não estou fugindo de você. — Ele riu incrédulo. — Estou falando sério, não estou fugindo de você Dylan.
— Então porquê está aqui fora, está frio aqui. — Mordi o interior da minha bochecha.
— Não quero encarar Austin. — Dylan riu. — Não ouse rir de mim, não quero mentir para ele.
— Ele perguntou alguma coisa? — Neguei — Acha que vai perguntar se transou comigo? — Neguei — Então relaxe se ele não vai perguntar então você não terá de mentir. — Acenti. Meu celular tocou vi quem era e desliguei Dylan se manteve calado.
Eu não estava tão confiante assim de uma forma ou de outra eu estaria mentindo por omissão, mas por outro lado eu estava omitindo tanta coisa uma a mais não faria diferença alguma certo?
— Você está linda para caralho.— Voltei minha atenção para ele, Blaiser preto básico mas que com toda certeza o deixava incrívelmente sexy.
— Obrigada, você também não está nada mal. — Tentei fazer graça, eu estava tentando deixar as coisas normais quero dizer é provável que as coisas só estevissem anormais na minha cabeça? Sim é, mas eu sabia que nossa última conversa no carro dele quando ele me deu carona não foi das melhores e ainda não me desculpei por isso, e termos feito sexo talvez tivesse ajudado muito na "operação pedir desculpa por falar besteira e voltar a ser amiga de Dylan e provavelmente me aproveitar do facto dele ser melhor do que eu em espanhol e me dar carona e me fazer rir com memes idiotas sobre how a meet your Mother e me socorrer de encontros desastrosos" — Então humm, me explique acerca dessa coisa toda de evento beneficente leiloando pessoas. — Ironiso.
— Não serão leiloadas pessoas sim encontros é um evento beneficente para ajudar crianças com doenças raras que não tem condições de ter acesso ao tratamento adequado.
— Certo, certo.
— O leilão te deixa chateada?
— Na verdade não, só achei estranho sabe homem e mulher ali em pé e outros homens e mulheres os encarando e pagando para "sair" com eles não acho que isso me chateia apenas acho meio estranho sei lá é como se estivéssemos em um puteiro chique.
— Pretende pagar por um encontro com alguém? — Neguei rindo, passo as mãos nos meus braços tentando me aquecer sem muito sucesso.
— Quer saber se vou comprar você? — Me aproximei dele a brisa fez seu perfume me acertar em cheio.
— É! Só não digo que compraria você porque acho que não é algo certo de se dizer.
— Mas você me compraria...
— Pode apostar que sim. — Respirei fundo, inalando seu perfume estar perto de Dylan me passava conforto eu não media oquê eu falava não me importava em agradá-lo eu podia ser eu mesma, seja lá quem eu fosse. Mas agora estar perto dele me fazia sentir outras coisas talvez eu estivesse sentindo isso faz um tempo ou talvez eu apenas esteja querendo transar com ele de novo.
— Bom lamento informar mas eu não compraria você — Ele tenciona o maxilar tentando reprimir um sorriso talvez — Sei lá tem tanta opção, quero dizer você viu os jogadores de futebol americano? Eles são uma verdadeira delíc... — Suas mãos descem até minha cintura e por um momento me esqueço do que eu estava prestes a dizer tenho de segurar as taças com um pouco mais de força se não as derrubaria. Ele me puxou para perto de si colando nossos corpos.
— Eles são oquê? — Ele perguntou me encarando com um sorriso presunçoso enquanto me precionava contra si de tal forma que até conseguia sentir o calor do seu corpo.
— Eles são... — Ele se inclinou apoiando a cabeça no meu ombro e cheirou meu pescoço — eles são humm — Dylan beijou meu pescoço e precionou minha cintura com mais força. — Pare com isso está atrapalhando meu raciocínio. — Ele riu me causando arrepios.
— Vamos lá Ava eles são oquê? — fechei os olhos por alguns segundos e do nada sinto seus lábios perto mas não o suficiente, me aproximo e ele recua. Abri os olhos e o encaro incrédula ele continuou com seu sorriso malicioso e prepotente estampado no rosto. — Não vou beijar você para que depois me diga que foi um erro de novo.
— Não vai?
— Não vou, se quer que eu te beije diga sim para mim.
— E oque o meu sim nos tornaria?
— O que você quisesse.
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