Ava ligou para Austin ele não estava nem um pouco feliz por ela ter saído com Conner, muito menos por não ter contado que ele foi um filho da puta que tentou passar dos limites com ela. Mas ele ficou possesso quando soube das merdas que ele estava falando por aí.
Estávamos nos equipando quando Conner entrou no vestiário, Austin largou seus patins e foi até Conner antes que ele pudesse falar qualquer coisa Austin acertou um soco em seu estômago fazendo com que o mesmo se curva-se e gemesse de dor.— QUE PORRA? — Gritou Tomás atraindo a atenção de todos para Austin e Conner.
— Eu vou matar você seu merda. — Austin acertou outro soco em Conner que xingou o mesmo com raiva. Ninguém se meteu, alguns dos nossos colegas de time já sabiam sobre os boatos e os que não sabiam ficaram sabendo naquele momento e simplesmente decidiram não intervir.
Austin agarrou Conner por trás e apertou seu pescoço.
— Eu avisei que quem se metesse com ela ia se ver comigo, falei para ficarem longe dela porra. Qual é a merda do seu problema? — Conner estava vermelho, buscando ar sem muito sucesso. Austin afrouxou o aperto permitindo que o mesmo respirasse quando percebeu que ele ia desmaiar.
— Não fui atrás de ninguém caralho, não tenho culpa da sua irmã ser uma pequena vagabunda. — Austin o jogou no chão Conner riu, ele estava se divertindo com essa merda?
Conner tosse um pouco, passa a mão na garganta no intuito de amenizar a dor ou algo assim.
— Convidei-a para jantar como um perfeito cavalheiro e ela quis agradecer não tenho culpa dela estar acostumada a ser tratada como uma puta, sabe como é ninguém diz não a um boquete. — Austin o chutou e pisou sua cabeça o mantendo no chão. — Não foi isso que ela disse não é? — Falou com dificuldade pois Austin continuava com o pé na lateral do seu rosto — É claro que a vadia ia mentir oque ela disse que eu a forcei, por favor como se eu precisasse obrigar uma garota a ficar comigo. — Riu de novo.
Austin faz pressão no rosto de Conner mas o mesmo empura o pé de Austin e se levanta.
— Para de mentir caralho. — Conner me encara a vontade que eu estava sentindo de soca-ló só triplicou. — Você tentou beijar a Cullman e ela te rejeitou, tentou de novo e ela gritou por ajuda eu vi tudo, eu estava lá. E por ser um bosta com o ego ferido inventou essa merda toda sobre ela. — Nesse momento eu vi, ele não estava mais se divertindo.
Oque eu disse não era mentira nós dois sabemos que oquê eu disse era a mais pura verdade, a única mentira que eu disse foi que eu estava lá eu não estava lá. Mas ele não sabia disso e sua expressão preocupada era minha certeza de que ele estava acreditando que eu realmente estava lá.
— Quem faz esse tipo de merda com uma garota seu animal? — Reclamou James do outro lado do vestuário.
Conner encarou todos nós com raiva.
— Barker está delirando, aquela vadia fez exatamente oque eu disse. E não é como se uma preta qualquer fosse me rejeitar. — Dei um passo em sua direção foda-se eu ia socá-lo, alguém segurou meu braço me impedindo de o fazer não deu nem tempo de ver quem era pois em um piscar de olhos Austin estava socando Conner que revidava mas Austin estava possuído de raiva nem se o incrível Hulk o tentasse parar duvido que conseguisse, o bom é que nenhum de nós queria o parar.
Quando Conner começou a sangrar tivemos que intervir mesmo de contra gosto. Por sorte o treinador só entrou no vestiário segundos depois de pararmos a briga.
— Porquê não tem ninguém no gelo ainda? — Questinou irritado, depois de encarar todos nós ele se dá conta do que estava acontecendo — Mas que porra é essa? Jones oque houve com você, porque está sangrando?
— Foi apenas um acidente treinador nada demais, sabe como é, tem imbecis que não servem nem para ver uma parede bem na frente deles. — Quem respondeu foi Thomas, ele falou em um tom de humor ácido. Como se estivesse brincando e não estivesse brincando ao menos tempo.
— Por acaso seu nome é Jones? — Thomas negou — Exatamente, a pergunta não foi direcionada a você. Conner me diga porquê está sangrando?
— Não vi a parede e acabei dando de cara com nela. — O treinador arrequeou a sombracelha não acreditando em uma palavra. Mas ele não poderia fazer nada a respeito, mesmo se ele já tivesse deduzido oque aconteceu aqui não faz diferença nenhuma pois nenhum de nós diria nada. Até mesmo Conner.
— Cullman para minha sala agora, e o resto para o gelo já!
O treinador saiu e Austin o seguiu, o time todo foi para o gelo Conner que ainda precisava se trocar ficou e eu também mesmo já estando pronto.
— Conner quero que desfaça essa merda. — Ele me encara como se não estivesse me entendendo. — Retire todas as merdas que andou dizendo sobre a Cullman e seja convincente.
— E se eu disser que não, oquê vai fazer me dar uma surra também. — Foi a minha vez de rir.
— Acredite em mim Jones não há coisa que eu mais deseje nesse momento do que encher você de porrada mas não farei isso eu não sou Austin não vou bater em você, ainda...
— E oquê você vai fazer? Me denunciar por mentir sobre um boquete?
— Não me teste seu monte de merda, estou te avisando ou você transforma Ava em uma santa ou eu acabo com a sua vidinha de merda e você irá dizer adeus a sua carreira de advogado antes mesmo dela começar.
— Você não tem nada contra mim. — Chego mais perto dele, faço um grande esforço para resistir a vontade de enforca-ló
— Pague para ver. — Ele engoliu em seco. — Desfaça a merda que fez e faça isso logo, estou oferecendo a você uma forma pacífica de resolvermos as coisas não faço ideia de como vai fazer isso mas quero isso para ontem pois ter um problema com Austin não se compara a ter um problema comigo cara eu posso acabar com você sem precisar te dar um soco se quer.
— Não vou desmentir nada!
— Ai não? Então aguarde. — Ele temina de se vestir e caminha em direção a saída. — Garanto a você que ninguém vai querer um viciado metido a traficantezinho nas horas vagas como advogado ou até mesmo em Harvard só pai tem influência mas acredite em mim quando eu digo que eu posso ser seu pior pesadelo.
Conner para e se vira, ele me encara mas não fala nada. Também não digo nada eu sabia que ele usava algumas coisas e vendia a tempos não porque precisava do dinheiro mais sim porque achava divertido fazer mas não disse nada porque não era problema meu e porque eu não dava a mínima, ainda não dou a mínima pelo menos não para ele. Mas se para fazê-lo concertar a merda que ele havia feito, para fazer Ava parar de chorar desesperadamente e se sentir culpada por uma merda que não era responsábilidade sua eu precisasse me meter em algo que não era problema meu bom que assim fosse.
Eu me meteria nessa merda até ao pescoço.
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Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...