19 |Dylan|

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Eu: Sua doente do caralho

Ava Cullman: ??

Eu: Não se faça de inocente sei que fez de propósito.

Eu tinha certeza de que ela sabia que eu acabaria assim, Ava entende bastante de arte tintas e essas coisas pelo que pude perceber então não é possível que ela simplesmente não soubesse que eu iria acabar assim.

Ava Cullman: Se não for mais específico não vou poder te ajudar.

Eu: Essa merda dourada não está saindo!

Ava Cullman: Oh isso, bom sim isso não vai sair tão cedo.

Ela sabia que ela havia feito de propósito, eu sabia! Depois de ter que ficar seis horas em pé para que ela me pintasse tive que ficar mais duas horas contando o tempo que a tinta levou para secar e o tempo que pousei para ela e a turma dela, não foi grande coisa só tive que ficar parado enquanto ela falava sobre seu trabalho foi legal apesar de ter passado o resto do dia morto de sono e não ter treinado hoje por causa disso foi legal e suas colegas me adoraram.
Treinei  bastante na academia então o treinador não ficou muito puto mesmo tendo jogo amanhã, estavamos prontos e como ele e o resto do time me zoaram horrores por estar pintado de um jeito estranho isso meio que aliviou as coisas.

Ava tinha desenhados uns silbolos nas minhas costas que segundo sua apresentação são comuns nos túmulos de faraós minhas costas pareciam aquelas pedras antigas cheias de símbolos, o resto do meu corpo possuía detalhes dourados e pretos alguns azuis também de frente eu parecia um cosplay de faraó e de costas um cosplay de uma tumba estava legal. Só que o dourado do meu pescoço e braços não estava saindo e essa desgraçada sabia que não ia sair.

Eu: Eu tenho jogo amanhã de manhã.

Ava Cullman: Eu sei, eu vou assistir o jogo.

Eu: EU ESTOU BRILHANDO!

Ava Cullman: Para de drama pelo amor de Deus vai sair daqui a alguns dias relaxe.

Eu: Não tem uma forma de tirar isso? Ninguém quer transar com uma pessoa que brilha no escuro.

A provoquei

Ava Cullman: Procure direito com certeza vai achar alguém, aposto que Rita não se importaria nem um pouco.

Rita era uma de suas colegas umas das garotas de me deram seu telefone se eu pretendia ligar? Não.
Nada contra ela eu fico com pessoas que sei que querem sexo e nada mais, não gosto de drama ou coisa do gênero então prefiro pessoas que estão em busca de algo físico não sei se ela está interessada em algo meramente físico ou algo a mais sinceramente só não estou interessado.

Desisto de falar com Ava e decido ligar para minha Yummy.

— Oie amor como está? — Atendeu animada.

— Dourado! — Resmunguei. — Ajudei uma amiga com o trabalho de arte de sei lá das quantas dela e agora estou dourado, oquê eu faço para tirar isso? — Ela ri, claro que ela iria rir da minha cara.

— Dourado é complicado mesmo de tiarar em alguns dias com certeza já terá saído. — Revirei os olhos, agradecendo aos céus que ela não podia me ver.

— Não quero ficar dias assim...

— Porquê não? É só tinta — sim era só tinta não era grande coisa, mas essa maldita tinta estava me deixando irritado.

— Sei lá simplesmente me incomoda me dá impressão de que está me dando coceira não sei mãe me fale como tirar — ela bufou uma risada.

— Você está parecendo um bebê chorão filho — não respondo ela provavelmente estáva certa. — Esfrege de leve azeite na pele ou qualquer oléo natural que você tenha, você pode tentar passar pasta de dente também. Não vai sair completamente mas vai sair boa parte da tinta.

— Ok, obrigado mamãe amo você.

— Também te amo. — E ela desligou.

O bom de uma das suas mães ser dramaturga era que ela entendia de tudo que envolvia peças teatrais, musicais e essas coisas desde figurino até a elaboração de um roteiro e composição de músicas.

A maldita tinta não saiu, está bem isso não é cem por cento verdade boa parte da tinta havia saído sim mas meu pescoço ainda estava brilhando e sempre que eu me olhasse no espelho eu tinha vontade de coçar meu pescoço inteiro, minha pele estava expressamente vermelha de tanto que esfreguei se eu esfregasse mais provável a arrancaria e ficaria carne viva.

— Tinkerbell venha jantar — Gritou James, revirei os olhos. Eu morrava com babacas com cérebro de amendoim.

— Iih cadê seu brilho Eduard Cullen? — Zuou Tomás assim que me sentei a mesa.

– Cara da próxima vez não deixe minha irmã fazer o vosso trabalho dizendo que ficará a devendo uma porque ela irá cobrar, ela sempre cobra. — Fransi o senho não entendendo de imediato mas depois suaviso.

Para variar Ava havia mentido para seu irmão.
Ela o disse que aceitei que ser seu modelo ou seja lá que merda eu fui porque ela fez sozinha um trabalho de espanhol que era suposto que ambos fizéssemos oquê obviamente não é verdade mas era uma mentira credível Ava era boa em contar mentiras que eram tão boas que até apareciam verdadeiras  para ser sincero não sei porque ela não disse a verdade de uma vez não era uma grande coisa quis ver seus desenhos que por sinal eram muito bons e a prometi fazer oquê ela quisesse foi o preço para vê-los.

Se me arrependo? Nem um pouco. A pedi que me desse um dos desenhos que ela fez de mim, ela recusou mas não importa gostei de saber que ela me desenhava gostava de saber que eu ocupava um lugar em sua mente.

— Anotado, nunca aceitarei nada de um Cullman. — Ele e os outros riram.

Eu não via necessidade de mentir para Austin mesmo ele sendo meio surtado, não fizemos nada de mais eram só desenhos.
Mas não era minha verdade para contar então simplesmente servi o macarrão de James havia cozinhado e comi enquanto eu e os rapazes falávamos do jogo de amanhã, estávamos animados o time estava legal e o treinador tinha prometido que se vencessemos não teríamos mais dois treinos diários e estávamos loucos para que essa tortura acabasse.



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Oie espero que estejam todos bem...
Obrigada por estarem lendo o meu livro vocês me motivam bastante a continuar.

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