Me sentei ao lado de Dylan ele estranhou acho que tinha certeza de que fugiria dele depois do nosso quase beijo. Não o fiz mesmo querendo diga-se de passagem enfim, não o fiz pois sabia que era apenas seria eu o dando mais um motivo para vir atrás de mim e me encurralar com suas perguntas cheias de duplo sentido e seu sorriso presunçoso acompanhado de suas covinhas idiotas decidi colocar em prática o ditado se não pode contra eles junte-se a eles e não, isso não significava que íamos transar só que não iria mais fugir dele.
Depois do meu irmão me deixar no dormitório aquela noite pensei bastante talvez porque simplesmente não conseguia dormir porque estava hum bom sim não importa...Estive pensando e cheguei a conclusão de que a o recusar só o fazia me azucrinar mais e mais como eu disse não o ia aceitar porque não estou interessada mais pararia de brigar ou pelo menos tentaria parar talvez assim as coisas simplesmente ficassem chatas e ele simplesmente desistisse, porque é isso que eu queria que ele desistisse de mim mesmo que sua insistência faça meu ego triplicar de tamanho e minha auto estima chegar ao céu mesmo eu já tendo imaginado como seria se eu cedesse sim apesar de tudo isso oque eu mais queria é que ele desistisse de mim.
— Pode me dar carona? — O questionei assim que a aula terminou.
— Olha só não sabia que você fosse capaz de ser uma pessoa minimamente simpática e educada comigo. — Debochou, mordi a língua me impedindo de o responder de forma tão mal criada que me igualaria a uma criança de cinco anos.
— Não precisa se não quiser, estou apenas pedindo já que estámos indo na mesma direção. — Ele me encarou desconfiado, ele tinha certeza de que o insultaria até a sua décima segunda geração, seu olhar de surpresa foi melhor que qualquer resposta mal criada que eu poderia ter dado.
— Não disse que não queria só... — Revirou os olhos. — Vamos!
Sorriu assim que ele se vira, peguei meu material e o segui em silêncio.
— Humm podemos nos encontrar para estudar amanhã, só que terá de ser um pouco mais tarde tento que fazer algumas coisas durante o dia então só vou poder lá paras 6pm. — Dylan para o carro e o encaro sem entender ainda não havíamos chegado no edifício onde eu teria minha próxima aula.
— Oquê está fazendo? — Falou tão calmamente que se não estivesse olhando para ele não saberia que estava irritado.
— Eu?
— Não eu! Não tem mais ninguém aqui além de nós dois. — Mas uma vez palavras agressivas porém calmissímo.
— Não estou entendendo. — Se eu iria me fazer de sonsa? Com certeza, e não ia ser difícil faço isso desde sempre digo oquê as pessoas querem ouvir sendo verdade ou não, finjo não entender uma tonelada de coisas porque simplesmente era mais fácil assim. Acho que é normal Dylan estar tendo essa reação porque sempre agi assim com todos menos com ele, com Dylan eu não me importava em ser educada ou minimamente simpática sempre falava oque eu achava não me importando se ele ia gostar ou não.
— É porque tentei beijar você? Nunca tocaria em você sem sua autorização Ava, não precisa agir como se estivesse com medo de mim. — Ele acha que estou com medo dele? Quem pede carona para alguém que a mete medo? Ele era um idiota mesmo.
— Não tenho medo de você, e tenho plena noção de que seu flerte é inofensivo assim como você. — Falei e por mais que eu estivesse tentando o conter lá estava meu sorriso de deboche.
— Então porquê está agindo assim? — Aperto a unha do meu dedo indicador no meu dedo polegar. Ele olhou para meus dedos mas não falou nada.
— Como um ser humano normal?
— É, você não é um ser humano normal você é um demónio nascido das entranhas do satanás. — Minha risada explode e ele ri também.
Talvez eu não fosse conseguir agir com Dylan da forma que ajo com o resto do mundo mas talvez se eu o convencesse que somos amigos ele parasse mesmo que primeiro eu tenho de convencer a mim mesma.
— Você é um babaca!
— Você me chamou de inofensivo!
— Era para ser um elogio.
— Então você é uma merda elogiando pessoas. — Ele ligou o carro e seguimos viagem.
— Eu sou uma merda elogiando você porque simplesmente não há oque elogiar — ele ri satisfeito.
— Aí está a megera que tanto detesto. — mostrei a língua e ele bate de leve minha boca bato seu braço só que diferente dele não foi de leve.
Assim que o carro para na entrada do edifício, levo minhas coisas e pulo para fora do veículo.
— Vamos estudar amanhã às 6pm não se esqueça. — Disse apoiada na janela.
— Certo!
— ESPOSA! — Nem preciso me virar para saber quem era.
— MARIDO! — Grito de volta. — Nos vemos amanhã Dyaln. — Ele acente e vai embora.
— Quem é o cara? — Pergunta Alex assim que entro no edifício.
— Só um amigo, estamos fazendo um trabalho juntos. — Ele acentiu sem dar muito importância e segurou minha mochila.
Alex e eu éramos colegas de curso e meio que acabamos nos tornando amigos, as pessoas meio que esperavam que fôssemos amigos já que somos os únicos negros do turma mas não foi por isso que nos tornamos amigos mas sim porque Alex é a pessoa mais gentil e simpática que conheço sem contar com o quão talentoso ele é, podemos ficar falando por horas sobre oque gostamos e oque não gostamos no mundo da arte é incrível o quão me sinto confortável perto dele.
E por nos darmos tão bem nossos colegas de turma meio que começaram a nos shippar como casal, claro que não ia acontecer eu o via apenas como amigo assim como ele me via apenas como amiga mas isso não nos impedia te tirar sarro da situação.
— Ele foi seu modelo né? — Acinti, ele abriu a porta da nossa sala eu entrei e ele entrou logo em seguida.
— A Rita está louca por ele. — Contei a fofoca.
— A Rita é louca por qualquer cara de use patins. — Rio alto chamando a atenção de todos que estavam na sala para mim. Me sento ao lado de Alex meio envergonhada e ele ri só que diferente de mim ele faz isso baixo. — Está afim de sair mais tarde?
— Seus amigos gigantes do time de futebol americano estarão lá? — Ele concorda. — Tenatador mas não vai rolar vou jantar com o meu irmão hoje. Talvez numa próxima?
— Fica para uma próxima então.
Vote e comente
Siga:
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...