— Estou falando com você. — Breanna chamou minha atenção pela segunda vez e me sinti um merda por a estar ignorando.
— Desculpa, eu... Acabei me distraindo de novo. — Ela olhou para mesa atrás de si depois me encarou e estalou a língua.
— Oquê está acontecendo entre vocês dois? — Peguntou ao encarar Ava que estava na mesa bem atrás de nós. Encarei o café que Breanna havia pago como forma de agradecimento por eu ter falado com Milen que a ajudou a conseguir o estágio que ela tanto queria.
— Ela é uma amiga. — Breanna riu desacreditada.
— Nunca olhou assim para mim! — Provocou.
— Você não é minha amiga. — Ela tocou no peito com a mão como se estivesse sentindo dor ou algo assim. — Que drama! — Provoquei de volta.
— É sério, você olha assim para todas suas amigas? — Parou por um breve momento e bebericou o café. — Está os encarando como se quisse matar aquele cara que esta praticamente se jogando para cima dela.
Nunca me considerei uma pessoa ciumenta, ou insegura.
Até agora.
Ava estava sentada em uma distância segura de nós, quando eu digo segura quero dizer que eu podia vê-la ela podia me ver porém não dava para ouvir oquê ambos estávamos discutindo oque era ótimo para mim ela não precisava saber que eu estava com ciúmes do cara que estava comendo em seu prato com a cabeça encostada em seu ombro.
— Impressão sua, nem conheço o cara. — Bebi o resto do meu café relaxando os músculos que nem havia percebido que estavam tensos.
— Mas está chateado porque ele está basicamente sentado em cima da sua garota.
— Talvez... — Respondi distraidamente, enquanto encarava o cara que já ouvi mais vezes do que gosto de admitir para mim mesmo chamar Ava de esposa a dar de comer.
— Então ela é a sua garota. — Voltei minha atenção para ela.
— Você está me deixando confuso. — Ela riu.— Ava é uma amiga e é a irmã do Austin é normal que eu me importe com ela.
Que mentira de merda, não sou bom nisso de fingir desinteresse. Eu deveria estar preocupado com o jogo que terei em alguns dias mas não, na verdade nesse momento estou pouco me fodendo para isso estava muito mais interessado em saber oque aquele cara estava susurando no ouvido dela que a fazia rir tanto ou o porquê dele só estar dando atenção para ela sendo que tem outras garotas na mesa.
Na verdade eu sei a resposta para essa questão, só que ela não me agrada nem um pouco.
— Quer minha ajuda para fazê-la sentir ciúmes também? — A encarei fazendo careta para sua ideia de merda. — Não me olhe assim, só perguntei estou de devendo uma então... Se bem que isso tornaria você um autêntico babaca porque ela só está almoçando com os colegas dela a coitada nem parece se dar conta que o cara está babando por ela.
— Porquê se ofereceu para me ajudar com algo me faria parecer um babaca? — Ela da de ombros, sem me dar importância.
— Alguns caras não se importam em parecer babacas, na verdade alguns são babacas de forma tão natural que... Enfim esqueça, preciso ir mas se precisar da minha ajuda é só falar como eu disse estou te devendo uma. — Ela se levanta tira dinheiro da carteira para pagar o café e foiembora.
Me mantenho sentado, peço outro café não que eu quisesse eu só não queria sair dali pelo menos não naquele momento.
Ava me encarou e franziu rosto ela se levantou seu amigo segurou sua mão a impedindo de sair dali ela falou algo em seu ouvido ele insistiu se recusando a solta-la ela voltou a susurrar alguma coisa ele finalmente a solta ela caminha em minha direção.
— Porque está me encarando como se fosse um sociopata? — Não respondi, simplesmente bebi meu café calmamente. — Você não falar não está ajudando.
Eu estava tão ocupado com os treinos jogos e tudo isso que eu mal via Ava nos falávamos é claro mas não estivemos juntos desde antes do feriado, e quando falo isso não me refiro a transar pelo menos não só isso me refiro a vermos séries juntos mesmo eu não gostando de séries ou simplesmente infernizar sua vida enquanto ela ficava repetindo que eu preciso me concentrar porque estamos atrasados na matéria. Todo que fizemos foi trocar anotações nada mais minha agenda estava me dando nos nervo Austin estar em casa o tempo todo estava me dando nos nervos não poder tocar nela em público está me dando nos nervos.
— Você está bonita! — Ela franse o cenho — na verdade você é bonita, muito bonita.
— Cale a boca! — Sorriu — Porque está sorrindo, você está chapado?
— Eu não uso drogas Ava sou um atleta.
— Certo, certo. — Ava se sentou. — Oquê está acontecendo. — Dei te ombros.
— Eu sei que sou eu quem estive ocupado mas sinto sua falta. — Ela arregalou os olhos obviamente surpresa ela tentou disfarçar mas sem sucesso.
Na verdade não entendo a sua surpresa sempre deixei muito claro o quanto a queria.
— Também senti sua falta Dyaln. — Confessou, não pode conter meu sorriso na verdade eu não queria contê-lo. — Estava olhando para mim daquele jeito porque sente minha falta?
— Seu amigo gosta de você! — Sim estou admitindo que estou com ciúmes, não me importo que ela saiba.
— Mais da metade das pessoas dessa faculdade sonham em dar para você. — Da um sorriso amarelo.
Era verdade, eu não estava dando a mínima ela estava. Imbecil que imbecil eu era estava com ciúmes e pensando merda, ele é o amigo dela e ela é solteira, gosto disso? Não, mas é a verdade.
Ela é solteira e pode fazer oque quiser não tenho que opinar ou ficar chateado mas estava e também não podia fazer nada sobre isso estava me vendo com muita frequência nesse lugar onde não podia fazer porra nenhuma e isso vinha me frustrando bastante.Meu ciúme era irracional e totalmente infantil mas mesmo assim eu ainda queria socar o amigo da minha namorada que não era minha namorada.
— Você vai assistir o jogo? — Mudei de assunto, chega dessa merda.
— Você sabe que sim, eu sempre vou! — Verdade ela sempre ia mas não especificamente para me ver no gelo.
— Queria que fosse me ver jogar. — Confessei.
— Verei você e todos os outros que estiverem no jogo. — Pegou meu café e bebe mas faz careta logo em seguida. — Esta frio! — Empurou de volta para mim.
— Queria que fosse torcer por mim. — Bebi o café mesmo frio.
— Oh, quer que eu vá com seu nome nas costas e essas coisas. — Dei de ombros. — Não é uma boa ideia as pessoas perceberiam e
— Certo, certo.
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Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...