Dylan me levou para o dormitório bem cedo no dia seguinte, Sienna surtou e me chamou de falsa por não a ter contado mas não estava verdadeiramente chateada diria até que era o contrário ela me pareceu feliz. Meu irmão ainda não estava falando comigo, não respondia as minhas mensagens ou ligações e sempre que eu estivesse com Dylan fingia que eu não existia, Dylan insistia que ele iria superar mas eu não tinha tanta certeza.
— Estou morrendo de fome podemos comer alguma coisa? — Rita reclamou enquanto saímos da sala.
— Vamos comer por aqui mesmo ou quer sair do campus? — Alex que estava do meu lado com minha bolsa no braço questionou.
— Estou com fome, não quero pensar me levem ao lugar mais próximo. — Afirmou enquanto andávamos rumo a saída do edifício.
Encarei Alex por um segundo e tive de rir, ele sempre segurava minha bolsa por mim ele era um fofo não só comigo assim como com todos da nossa turma talvez a gente abusasse um pouquinho disso mas ele não parecia se importar muito pelo contrário ele gostava de ajudar as pessoas.
— Você fica tão bonitinho com a minha bolsa. — Provoquei. Rita não nos dá importância simplesmente continua andando batendo o pé com força.
— Eu sei, acho que agrega muito no meu estilo mesmo que tenho uma estampa que diga "que se fodam todos os homens" — Ambos rimos.
Eu tinha várias ecobag's com frases pirosas algumas eu mesma rabiscava alguma coisa as pessoas costumavam me olhar estranho achando que oque escrevia ali é a minha verdade era engraçado quero dizer quem escreveria eu estou carregando drogas aqui se estivesse realmente carregando drogas?
— Hey — Cumprimentei assim que vi Dylan na entrada do edifício. Ele sorriu mas não por muito tempo.
Dylan se aproximou e selei nossos lábios mas quando ia me afastar ele aprofundou o beijo, por um breve momento eu deixei mas aí me dei conta do que ele estava fazendo e me afastei.
— Me desculpem por isso, é que estou morrendo de saudades da minha namorada. — Que imbecil.
— Namorada? – Rita perguntou, Alex apenas me encarou.
— Sim! — Confirmo.
— Deus, Dylan Barker namorando? E com a Cullman— a olho feio e ele erge as mão em redenção — Desculpa é só que... Isso no seu rosto, foi ele não foi? Foi o Austin? — Eu não dava cinco minutos para isso estar no Twitter.
O rosto de Dylan estava bem melhor do que como estava alguns dias atrás mas ainda não estava cem porcento.
— Então você está namorando? — Alex perguntou.
— Está! – Dylan passou o braço na minha cintura me trazendo para perto de si, ele eia me ouvir ah se ia. — Linda vim buscar você para almoçar, podem vir junto se quiserem.
— Ah não, não estou com fome — Disse Rita enquanto digitava algo no celular, a encarei sem acreditar na sua cara de pau.
— Bom sim eu também preciso ir — Me entregou minha bolsa. — Nos falamos depois? — Concordei.
Fomos até ao carro Dylan abriu a porta para que eu entrasse e depois entrou, assim que ele o fez bati na sua perna com força. Provavelmente não doeu tanto quan eu gostaria que tivesse doido mas sei que doeu.
— Aí, porquê fez isso? – Ah ele não sabia?
— Porquê eu fiz isso? Porquê você fez aquilo? Só faltou mijar em mim para marcar seu território. — Ele riu... ELE RIU. — Não é engraçado, eu não gostei do que você fez.
— Achei que não precisassemos nos esconder mais, achei que podesse gritar para o mundo que você minha namorada. — Falou sério.
Ele podia estava bem com isso mas não era disso que se tratava.
— E você pode, mas não foi isso que você fez você me beijou daquele jeito porque Alex estava ali não tente negar.
Dylan tinha me falado que sentiu ciúmes de Alex um tempo atrás mas aquilo foi desnecessário não me importo que me beije em público ou algo do tipo eu sabia como ele era, tinha plena noção de que ele não conseguia manter suas mãos para si mas era expontaneo diferente do que ele fez minutos atrás.
— Está certa eu fiz de propósito e daí? — E daí?
— Nem todo cara que esta perto de mim quer dormir comigo, você sabe disso não é? — Não consegui decifrar seu olhar.
— Eu sei, mas ele?! Ele quer! — Neguei com a cabeça — É o jeito que ele olha para você, o jeito que sorri quando olha para você você pode não ver mais eu vejo. E sinceramente eu não o julgo na verdade até o entendo, você é linda, e divertida, gostosa para caralho, é inteligente mesmo as vezes tendo atitudes bem burras você é incrível você é você e não tem como não se apaixonar por você. — Era difícil me manter chateada com ele falando aquelas coisas.
— Então por isso quis marcar território, sabe quantas garotas olham para você como se quisessem tirar sua roupa?
— Não. Marcar território não, isso significaria que você é minha propriedade e você não é. Queria que ele soubesse que você é minha namorada que te amo e que se ele ousar passar dos limites não viverá para contar. E sobre essas garotas você melhor do que ninguém sabe que não dou a mínima.
— Eu gosto de Alex mas é como amigo, eu te amo e ele tentar alguma coisa não adiantará de nada só tenho olhos para você. — Ele sorriu, aproximou seu rosto e me beijou. Seus lábios contra os meus tão macios e exigentes eram a perfeição.
— Isso significa que não está mais chateada? — Neguei.
— Estou, você precisa de limites cara. Não me importo que me toque ou que me beije só que não quero que faça para mostrar os outros ou algo do tipo faça porque quer fazer com moderação claro as pessoas provavelmente já estão falando não vamos as dar mais motivos. — Ele grunhiu.
— As pessoas sempre falam linda as dando motivo ou não não liguei para isso. — Ligou o carro. — Vamos almoçar, você tem secção de terapia hoje certo? — Acenti. Era minha primeira secção — Vamos comer depois levo você lá se quiser espero terminar e voltamos juntos.
Talvez Austin estivesse realmente certo, talvez todos os caras apenas quisessem me usar e jogar fora depois querebar meu coração. Mas se esse cara fosse Dylan, acho que não me importaria nem um pouco de ser usada por ele ou de ter meu coração quebrado, desde que aceitei oque estava sentindo esse sentimento vinha crescendo e me trazia uma segurança que não me lembro da última vez que senti se é que alguma vez senti. Então sim se fosse para cair das nuvens preferia que elas estivesse mais próximas do céu possível mesmo que isso significasse que a queda directamente para o inferno seria bem maior.
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Amor e outros problemas
RomanceAva Beatriz Cullman uma caloura do curso de artes visuais em Harvard está aprendendo a viver essa nova fase de sua vida tentando provar para seus irmãos mais velhos de que ela era assim como eles uma pessoa adulta e capaz. No meio de tudo isso ela...