Fala de novo

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O olhar sapeca de Victoria o enfeitiçava e ele ofegava, extasiado, enquanto a cabeça da garota subia e descia, envolvendo a haste do seu pênis com lábios vermelhos e úmidos. Matheus atirou a cabeça para trás, deitando-a de volta sobre o travesseiro. Ele fechou os olhos e levou uma mão até os cachos negros, enroscando entre eles os seus dedos e ditando o ritmo que mais lhe pareceu confortável.

Um murmúrio extasiado deixou sua garganta, quando a língua, áspera e morna, se moveu como uma serpente, acariciando a sua glande. Victoria deixou seu pênis escapar da boca, suspirando, corada. Ela levou o indicador aos lábios, dispensando-o um olhar de censura que o pedia silêncio.

O sono ainda turvava o mundo ao redor e Matheus precisou de algum tempo até que pudesse se situar no cenário que se desenrolava. Por um momento, pensou estar sonhando. Então, lembrou-se de todo o dia que havia passado com a prima e de todas as vezes em que a havia possuído, apalpado ou chupado. Lembrou-se de todos os cantinhos proibidos de seu corpo os quais havia explorado e da maneira como o corpo da prima reagia aos seus toques mais ousados.

Ele mimetizou o ato de Victoria, levando à boca um indicador, indicando que havia entendido a mensagem. Precisavam fazer silêncio para não serem pegos e, de alguma maneira, o sentimento de proibição, tornava o que estavam fazendo ainda mais excitante.

A garota empinou a bunda para o alto, segurando o pênis de Matheus em frente a face. Enfiou-o, novamente na boca e engoliu-o até onde pôde. Deixou-o escorregar de volta para fora da boca e depositou nele, uma lambida repleta de saliva, arqueando as costas e esticando os braços para a frente. As mãozinhas alcançaram seu peito e, como se ela estivesse imitando uma gata a se espreguiçar, enterrou, levemente, as unhas em sua pele e as puxou para baixo. A ameaça da dor o assustou brevemente, fazendo-o espasmar, mas, em vez de arranhá-lo, ela apenas o acariciou com as pontas dos dedos. Victoria sorriu coquete, esfregando o rosto em seu sexo, exatamente como um felino faria.

Matheus sorriu, maliciosamente, pensando que suas expectativas para aquelas férias estavam muito além das suas melhores prospecções.

Com lábios gentis, a garota abarcou um dos testículos do rapaz e chupou-o carinhosamente, brincando com ele com a língua.

— Onde aprendeu a fazer isso tão bem? — o garoto perguntou numa voz que era pouco mais do que um sussurro.

Ela o encarou. Matheus enxergou nela uma avidez selvagem e estremeceu, excitado e ansioso.

Ela avançou vagarosamente, sem deixar que o seu olhar se desprendesse do dele por um segundo sequer. Como uma onça, ela caminhou, ameaçadora, apoiada de quatro, num caminhar cauteloso e felino. Depositou mordidas pela barriga do rapaz, que espasmou e precisou conter um gemido, quando ela pressionou sua pele entre os dentes.

Ela tinha um sorriso malévolo estampado no rosto. Matheus levou a mão até sua cabeça e puxou seus caracóis, arrancando dela um suspiro.

— Aonde? — ele reiterou a pergunta.

Ela mordeu o lábio inferior, sorrindo, malvada.

— Eu assisti uns vídeos na internet. — ela montou sobre as suas coxas.

Ele sorriu diante da resposta, puxando sua cabeça mais para perto.

— Você é uma garota muito tarada, sabia? —ele aproximou sua boca da dela.

Victoria deixou que Matheus se aproximasse o suficiente para que seus lábios quase a tocassem e, de um movimento repentino, afastou-se, virando o rosto. Ele desejava seu beijo ardentemente. Sentiu-se frustrado com a provocação e, com um movimento firme, puxou-a de volta contra si.

Ela fingiu aproximar-se novamente e, quando de novo estavam próximos a ponto de sentir o calor da respiração um do outro, desviou o rosto para o outro lado.

O fruto proibido ( Erótico )Onde histórias criam vida. Descubra agora