As luzes coloridas, de um aspecto fluido e quase celeste, tremeluziam e cintilavam nos troncos e nas folhas das árvores ao redor da clareira. Os jovens se sentavam sobre as toalhas estendidas ao chão enquanto a fogueira estalava, lançando uma tonalidade alaranjada ao cenário. A lua, por sua vez, brilhava imponente no céu, por entre as copas das árvores e, além de tudo isso, o som constante da água corrente tornava o cenário surrealmente agradável.
Victoria sentia sua calcinha se encharcar mais à medida que as brincadeiras iam adiante e o efeito do tal cogumelo se intensificava. O beijo que ela tinha dado em Dani a fizera pegar fogo e seu corpo parecia estar eletrizado, tão sensível se encontrava. Cada cheiro, cada frase dita com segundas intenções, cada olhar. Tudo parecia se fazer mais óbvio para deixá-la excitada e mesmo os próprios toques sobre o tecido da própria roupa faziam sua pele se arrepiar, o que tornava ainda mais difícil se manter concentrada no jogo que se desenrolava.
— Quero que ponha isso! — Gabriel ordenou, segurando o que parecia uma calcinha.
Dani o encarou, perplexa. A garota ergueu uma sobrancelha e sorriu, constrangida.
— Você trouxe isso para cá? — perguntou. — Você é inacreditável, garoto.
Ela engatinhou até ele sobre a toalha e pegou o item de sua mão.
— Acredito que se lembre como colocá-la. — Gabriel segurou a calcinha por uma das alças por um momento antes de soltá-la. Parecia ter algo sólido escondido entre o forro e a renda cor de rosa e aquilo deixou Victoria curiosa.
— Não basta ter me feito usar isso perto do meu namorado, naquele dia? Quanta humilhação quer me fazer passar dessa vez? — O tom de sua voz indicava que havia gostado.
Gabriel esticou um sorriso e levou uma mão aos cabelos, atirando-os para trás da orelha e mesmo aquele ato tão simples pareceu fazer com que o corpo de Victoria respondesse, estremecendo.
— Eu quero toda a sua dignidade, Coelhinha. Te quero hoje sem nenhum pudor. — Dani o encarava intensamente, como se aquele fosse um joguinho de sedução entre os dois.
Victoria percebeu que Matheus observava a outra garota, analisando suas curvas sem nem mesmo tentar disfarçar.
— Vou ali me trocar e já volto.
Ela se levantou e ia saindo na direção das pedras atrás de onde Gabriel estava escondido no dia em que ela o conhecera.
— Não. — Gabriel a fez parar e se virar. — Quero que se troque aqui, na frente de todos.
Os dois se encararam em desafio. O olhar de Dani traía hesitação e por um momento, Victoria achou que ela negaria aquela parte do trato. Seu orgulho, no entanto, falou mais alto do que o já desvanecido pudor e ela acabou por concordar, dando de ombros.
Dani vestia uma calça de algodão, fácil de despir, provavelmente, já ciente do que os gêmeos a proporiam naquela noite. Invejou-a por não ter pensado naquilo, tendo ela mesma vindo de jeans.
A garota levou as mãos ao elástico da calça e encarou os três garotos, um de cada vez.
— Faça isso da maneira mais sedutora que conseguir. — Gabriel sugeriu.
Dani sorriu. Virou-se, então, de costas para eles e rebolou lentamente de um lado para o outro, dobrando os joelhos e se abaixando e depois, erguendo-se na mesma velocidade, em um movimento fluido e contínuo.
Quando ela começou a baixar a calça, devagar, foi que Victoria percebeu que, em matéria de sedução, Dani estava à sua frente. Aquilo a fez sentir uma pontadinha de insegurança e ciúmes, temendo ser demasiadamente infantil em suas provocações.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O fruto proibido ( Erótico )
Romance🔥🔞🔥 Essa história possui cenas eróticas detalhadamente descritas e não é recomendado a menores de 18 anos. A fruta mais doce geralmente se encontra no galho mais alto. O que é proibido é mais gostoso, mais especial. E é infinitamente mais difícil...