Sonhando acordada

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À noite, durante o jantar, Victoria não pôde deixar de perceber os olhares de soslaio que Sara lançava, tanto para ela e o primo, quanto para Antônio. Fora isso, agia como era comum dela, tirando fotos da mesa e gravando vídeos curtos, onde conversava com seus seguidores sobre como estava sendo sua "aventura no sul gelado".

Quando todos estavam satisfeitos, conversaram até a hora de dormir e, ao contrário das outras noites, obrigou-se a resistir aos impulsos de seu corpo, evitando chamar Matheus para baixo de seus lençóis. O ar gelado a fez vacilar muitas vezes, fazendo-a lembrar do calor do corpo do primo e da maneira como ele se encaixava perfeitamente ao seu. Imaginou-se sendo esmagada contra o colchão, enquanto dedos enormes e calejados apertavam a pele de suas ancas e o movimento frenético de vai-e-vem fazia sua cama ranger.

"Eu te amo, Vi" A memória da voz do primo a dizer aquilo golpeou-a de repente durante aquele devaneio, embebendo-a ainda mais em desejo. Virou-se então de bruços e enterrou o rosto no travesseiro, tentando acalmar seus anseios, mas a imagem que se formou em sua mente foi a de seu primo possuindo-a da maneira que tinha feito no campo, enquanto Gabriel os observava. Suas pernas, naquele momento, estavam moles e a dor intensa que sentiu se misturou ao prazer violento que a submissão trazia.

"Eu não seria capaz de negar se ele exigisse que fosse dele novamente. Me entregaria por completo, exatamente da maneira como me entreguei durante a manhã" a mão se esgueirou barriga abaixo, causando-lhe um arrepio de ansiedade. "Deixaria que me fodesse de novo e de novo, de todas as maneiras, bruto e forte. Possuindo meu corpo por inteiro".

Mimetizou a posição na qual tinha sido atirada contra o gramado, para que as memórias se tornassem ainda mais vívidas. Entreabriu as pernas e moveu-se levemente para a frente e para trás, quase como se um Matheus imaginário a estivesse possuindo.

— Hmm! — gemeu baixinho, quando o anelar e o médio abriram-lhe os grandes lábios umedecidos e se embrenharam para dentro de sua vagina.

Ela ergueu a bunda para o alto, para que pudesse mover a mão de maneira mais confortável.

O vai-e-vem dos dedos causavam uma cacofonia lúbrica e ela precisou abafar os gemidos contra o tecido do travesseiro para não denunciar o que estava fazendo ao primo que dormia para além da parede do quarto. Mordeu, então, o dedo médio da outra mão, sentindo a dor causada por si mesma lançar uma onda de prazer pelo seu corpo.

Permaneceu naquele devaneio a penetrar a si mesma por algum tempo, enfiando os dedos e alcançando o ponto máximo onde eles conseguiam chegar em sua vagina. Quando deu por si, seus lábios e sua língua massageavam seu dedo, enquanto sua mente pintava a imagem de Gabriel à sua frente, sorrindo-lhe com sua maneira galante. Lembrou-se de como ele sussurrou no seu ouvido, ensinando-a a relaxar os músculos da garganta para que conseguisse engolir por completo o sexo do primo. Sua mente a presenteava com a lembrança do calor e das texturas sobre sua língua, sua garganta esticada enquanto ela lutava contra a ânsia causada pelo reflexo de seu estômago, apenas para causar prazer e sentir-se preenchida.

"O Gabriel estava tão cheiroso. Teria sido tão bom se os dois..." Ela levou a mão que estava na boca, através das costas, até o vale entre as suas nádegas, lembrando-se do momento em que um pênis a havia invadido pela primeira vez por aquelas vias. "... Se os dois tivessem enfiado em mim."

Seu corpo espasmou quando o dedo pressionou as bordas do seu orifício. Ela o empurrou para dentro, penetrando-o devagar e sentindo uma leve ardência.

Em sua fértil imaginação, um filme erótico se desenrolava enquanto, pressionado entre os corpos de Matheus e Gabriel, o seu próprio era empurrado para a frente e para trás, enquanto ambos gemiam em seus ouvidos.

O fruto proibido ( Erótico )Onde histórias criam vida. Descubra agora