Não tinha sido nada fácil convencer Bruno a permitir que Victoria fosse ao tal luau. A ideia de a filha sair na calada da noite em um lugar escuro como aquele para subir uma trilha morro a cima não pareceu deixá-lo nada contente, mas Antônio foi capaz de tranquilizá-lo, convencendo-o de que a trilha até a chapada era segura e que não seria a primeira vez que algum evento seria feito por lá.
Eles tinham mentido sobre a intenção de o luau ser feito na chapada, pois o manancial, além de estar fora dos limites de visita de acordo com as diretrizes do próprio senhor Ricardo Valente, também tinha o acesso dificultoso e embrenhado no meio do matagal. Matheus tinha deixado claro que não havia gostado daquela mentira, mas os gêmeos e Victoria insistiram até que, mesmo contrariado, ele concordou.
Bruno, apesar de permitir que a filha fosse até lá, foi contundente sobre o horário ao qual deveriam estar de volta.
— E nada de bebidas alcoólicas. — Falou, ainda, antes que os dois tivessem partido pela porta.
— Mas eu não bebo. — Matheus se defendeu.
Victoria cerrou os dentes em um sorriso sem jeito.
— Não estou falando isso para você. — Bruno tranquilizou o sobrinho, olhando dele para a filha.
Victoria revirou os olhos e depois o encarou com olhar de inocência.
— Aquilo foi só uma vez, pai.
Bruno a encarou, sério. Ainda estava claramente preocupado.
— Mas que não se repita tão cedo.
— Tá bom, pai. Sem bebidas alcoólicas.
Matheus suava frio. Continuava sem entender por quê era tão importante que o tal luau fosse feito no manancial, sendo que o resultado final seria basicamente o mesmo, uma vez que não pensavam em entrar na água por conta do frio que fazia naquela noite, mas disfarçou o melhor que pôde.
Eles saíram de casa e seguiram pela estrada de barro pouco iluminada até a propriedade dos Valente. A noite, contrariando as previsões, não estava chuvosa, tendo algumas nesgas de luar para iluminá-la.
Eles entraram pela porteira e seguiram até a varanda da casa e, antes que batessem à porta, ouviram vozes que vinham de lá de dentro.
— Pois tente de novo. — Um dos irmãos parecia nervoso.
— Já tentei, Gabriel! Não está mais dando certo. Já falei!
— Mas que grande merda! — Gabriel amaldiçoou. — Eu sabia que deveria ter lido a conclusão da história. Agora como vamos saber quem matou o irmão da Sara, em?
— Não vamos mais, pelo jeito. Duvido que a Victoria e o Matheus vão querer se arriscar de novo, de qualquer forma. Ela deve ter percebido que alguém conseguiu o acesso e acabou trocando de senha.
— Droga! — Uma pancada ressoou sobre algum tampo de madeira.
— Mas afinal, por que você está dando tanta importância a isso? Já entendemos que a senha dela tem a ver com a data em que o irmão dela morreu. Não era isso que queríamos descobrir? No fim, não tinha nada a ver com a morte da mãe do Matheus.
Matheus trocou um olhar com Victoria e se lembrou do confronto que a prima contara ter tido com a madrasta. Ela torceu a boca, provavelmente lamentando a impulsividade com a qual tinha agido naquela manhã e então, balançou a cabeça em uma negativa.
Assim que Victoria bateu à porta, a discussão entre os irmãos cessou.
Gabriel não demorou a atender a porta. Assim que pôs os olhos no casal que se prostrava diante dele, abriu seu galante largo sorriso.
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O fruto proibido ( Erótico )
Romance🔥🔞🔥 Essa história possui cenas eróticas detalhadamente descritas e não é recomendado a menores de 18 anos. A fruta mais doce geralmente se encontra no galho mais alto. O que é proibido é mais gostoso, mais especial. E é infinitamente mais difícil...