Entre a cruz e a espada

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Os murmúrios urgentes de Victoria tornavam tudo ainda mais intenso. Ora um, ora outro, a garota variava a direção de seus beijos enquanto ambas as mãos passeavam para cima e para baixo nos membros de Matheus e Gabriel. Deitados cada um a um lado da garota, os dois a obrigavam a gemer e se contorcer enquanto seus dedos deslizavam para dentro e para fora de sua vagina.

Por mais que tentassem manter uma cadência ritmada, revezando-se ao penetrá-la, por vezes, acabavam por se encontrar dentro dela, momentos em que a faziam gemer mais alto e apertá-los com mais força.

Gabriel, claramente mais gentil do que Matheus, acariciava, quando não a estava penetrando, um dos seios com cuidado, enquanto a observava atento, como se estudasse cada uma de suas reações, enquanto Matheus parecia se divertir ao vê-la torcer o seu rosto em dor quando ele lhe beliscava o mamilo.

Miguel os encarava, encostado à cabeceira enquanto se recuperava, ofegante. Tinha um sorriso satisfeito estampado no rosto e ainda tentava se convencer de que aquilo estava mesmo acontecendo.

Exatamente como o irmão lhe havia dito, Matheus e Victoria compartilhavam uma conexão inegável e vê-los juntos era, sem dúvidas, algo que atraía e excitava além do que seria normal.

Gabriel parecia deixar-se enredar pelo ardor de ambos, entregando-se, também ele, ao sentimento dos dois. Beijava uma boca e outra, sorrindo e corando como quem mergulha de cabeça em uma paixão intensa. E naquele momento, Miguel parecia entendê-lo.

Victoria estremeceu e se contorceu repentinamente, soltando gritinhos entrecortados do fundo de sua garganta. O movimento fez com que Miguel saísse de seu devaneio. Em desespero, a garota, completamente espasmódica, tentava fechar as pernas, que eram firmemente mantidas afastadas presas pelas dos garotos enquanto ambos continuavam a torturá-la com os dedos.

A intensidade dos movimentos foi aos poucos cessando e a garota, gradativamente, se acalmou, fechando os olhos enquanto o corpo era sacudido pelos últimos espasmos.

Victoria se virou de lado, em direção ao primo e o encarou profundamente, mantendo o olhar no dele. Matheus sorriu para ela e obteve seu sorriso cansado e satisfeito como resposta. Após alguns momentos de silêncio, a troca de olhares entre os dois se intensificou ainda mais e, de Victoria, Matheus olhou para Gabriel.

- Quer comer o cuzinho dela dessa vez, Gabi? - perguntou ao amigo.

Victoria olhou por sobre o ombro, quase como se aquela pergunta nem mesmo a surpreendesse, esperando pela sua resposta. Ela deu um sorrisinho tão sugestivo para o garoto, que a luxúria contida no trio pareceu transbordar, atingindo o corpo ofegante de Miguel e fazendo com que seu pênis voltasse a se erguer devagar.

- É Gabi. - A voz trêmula era quase um sussurro. Victoria aproximou o seu rosto do de Gabriel e então o beijou. - Quer comer o meu cuzinho dessa vez? Eu deixo.

Gabriel torceu a boca em um sorriso desconcertante. Miguel sabia que o sorriso do irmão tinha uma espécie de efeito afrodisíaco em garotas, alguns garotos e até mesmo em mulheres mais velhas. Era o tipo de sorriso que o fazia conseguir o que outros não conseguiam. Desde descontos em compras até alguns décimos a mais em suas notas, o sorriso galanteador de Gabriel já o havia trazido benefícios que, se ele mesmo não tivesse testemunhado o momento com os próprios olhos, seria capaz de duvidar.

Os dedos do garoto deslizaram sobre a bochecha de Victoria e ele se ergueu sobre o cotovelo.

- Princesa. Essa foi a coisa mais romântica que alguém já me disse. - respondeu sorrindo, depositando uma mordida carinhosa no lábio inferior de Victoria.

Matheus se ajeitou, deitando-se de costas e puxando a prima para cima dele. De onde estava, Miguel pôde ver com detalhes o momento em que a vulva de Victoria se abriu para, sem demora, engolir o pênis do primo. Um gemido sôfrido deixou a garganta da garota quando ela depositou seu peso sobre ele e o engoliu até a base, deixando apenas os testículos de fora.

O fruto proibido ( Erótico )Onde histórias criam vida. Descubra agora