Experimentando

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O vai-e-vem lúbrico, aconchegante e morno, o fazia esquecer do que quer que estivesse ao redor dos dois. Os gemidos de Victoria o hipnotizavam e, mesmo que o frenesi do ato o fizesse ofegar, mantinha o ritmo a tento de mantê-la aquecida e excitada. Já era a segunda vez que os joelhos da garota ameaçavam ceder e ele precisara ampará-la para que não fosse ao chão. Seus murmúrios saíam tremidos e sem força e ela parecia não mais ter controle algum sobre o corpo amolecido.

— Você gozou de novo? — Matheus perguntou. — O que está te deixando tão excitada?

Victoria não o respondeu. Em vez disso, olhou por sobre seu ombro, para além, e sorriu, mordendo o lábio.

— Matheus. — ela o chamou num sussurro, fechando os olhos. — Aconteça o que acontecer, só não para, tá bom?

— Tá bom, mas por que está me pedindo isso?

Victoria gemeu alto, arfando, em seguida.

— Ahn! Matheus, o seu pau é tão gostoso! — Ela abriu os olhos para encará-lo e, então, sorriu e sussurrou. — Tem alguém nos olhando, mas não para que eu estou adorando isso.

Matheus levou um tempo para entender, mas, como ela havia pedido, não parou. A sensação de saber estar sendo observado em um ato tão proibido, surpreendentemente o deixava ainda mais aceso e, saber que a prima partilhava daquela excitação tornava aquilo surrealmente insano.

— Vou chamar ele mais para perto. O que acha? — ela sorria entre uma estocada e outra, interrompendo com gemidos os breves sorrisinhos.

— Quem é? — Matheus perguntou.

— Consegue adivinhar? Ahn! — ela perguntou, aproximando o rosto de seu ouvido.

Não precisou pensar muito, pois, o sorriso desenhado no rosto de Victoria já lhe dizia quem poderia ser.

— Gabriel? — ele sorriu.

Victoria anuiu, com os olhos mergulhados nos do primo.

— Posso chamar? — perguntou, não conseguindo disfarçar o entusiasmo.

— Chama, mas não vai se arrepender mais tarde.

Victoria elevou uma das mãos e chamou o expectador com o indicador, seus olhos se mantinham a encará-lo. Matheus continuou o que vinha fazendo, penetrando a garota com ainda mais força e fazendo-a gemer ainda mais alto.

Algum tempo se passou até que fosse capaz de ouvir o farfalhar no gramado próximo. Sentiu-se um tanto ansioso, mas, por conta daquilo, sua excitação parecia crescer ainda mais.

Evitou se sobressaltar quando uma mão pesada o tocou sobre o ombro.

— Como você fode gostoso a sua priminha, Matheus. — Matheus olhou para o lado, se deparando com o sorriso de Gabriel, que parecia se deleitar com aquilo. Ele sorriu, então, de volta, anuindo com a cabeça. — Vocês dois são tão safados. Me deixa participar, um pouquinho?

Victoria o encarava, como se estivesse hipnotizada e, quando ele se aproximou dela para beijar seus lábios, ela entreabriu a boca, quase que involuntariamente. Matheus os observou enquanto seus lábios dançavam e regozijou-se quando as línguas começaram a aparecer. Outra vez, sentiu a vagina de Victoria se contrair e seu joelho vacilar, enquanto ela murmurava seus sinais de desespero na boca de seu amigo.

Quando Gabriel se afastou, Victoria tentou segui-lo com o rosto, mas, aturdida pelo clímax que acabara de atingir, atirou a cabeça para trás e voltou a gemer tremulamente a cada estocada de Matheus, que começava a sentir seu próprio limite a se aproximar.

Gabriel olhou de um para o outro e, então, aproximou seu rosto do dele.

Gemendo mais alto, Matheus estocou com força, agarrando os cabelos da prima e puxando-os. Ele sentiu seu corpo explodir ao mesmo tempo que o amigo encostava os lábios nos seus. Estranhamente, e contra qualquer uma de suas expectativas, sentia-se tão extasiado, que não urgira em afastá-lo ou impedi-lo. Ouviu seus próprios murmúrios, abafados pelos lábios que se colavam aos seus enquanto derramava sua semente dentro de Victoria.

Ele soltou o cabelo da prima, que aproximou seu rosto e se juntou ao beijo, ainda banhada em desejo.

Aquilo se iniciou desajeitado, mas, à medida que as bocas iam se acostumando umas às outras, ia se tornando mais e mais intenso. Quando os corações reduziram a velocidade das batidas, depois de algum tempo, os três, como em um consenso silencioso, afastaram os rostos.

Gabriel sorriu para os dois. Matheus o encarou, sério, enquanto Victoria sorria e arfava, com a verga do primo ainda enterrada, profundamente em seu sexo.

— Confesso que sempre tive curiosidade em saber como era o seu beijo, Matheus. — ele levou os dedos ao queixo de Victoria e depositou-lhe um beijo rápido sobre os lábios. — Mas o seu eu desejei ainda mais.

Victoria o encarou longamente e, depois, a Matheus. Ele ainda sentia seu pênis rígido dentro de Victoria e, com um movimento decidido, levou as mãos por trás de suas coxas e a ergueu, pressionando-a contra a árvore. Victoria soltou um gritinho, e, então, riu em meio a gemidos.

Gabriel os encarou, surpreso e riu junto dela, enquanto observava as estocadas impetuosas de Matheus. Virou, então, o rosto de Victoria e a beijou. Enquanto ela gemia em sua boca, Matheus percebeu uma mão audaciosa do amigo subir pela lateral da barriga de sua prima e alcançar um dos seios, primeiramente, o acariciando, para, então, pinçar-lhe o mamilo, gentilmente.

— Você é uma visão perfeita. — ele falou, ao afastar o rosto. — Vocês dois são. Não consegui parar de pensar no quanto eram belos os seus corpos de chocolate a se chocar um contra o outro. Não via a hora de fazer parte daquilo.

Com a outra mão, ele alcançou a de Victoria.

— Me permite ser ousado? — guiou, então, os dedos da garota até seu peitoral e os fez acariciar seu abdome em uma viagem despudorada para baixo. Victoria não ofereceu resistência, tão entregue estava àquela loucura. — Já pegou em outro que não o do Matheus?

Ela meneou a cabeça, em uma negativa, fingindo um olhar de inocência.

— Que fofura. Permita-me resolver isso. — ele levou a mão de Victoria até o elástico de sua bermuda e não precisou fazer mais do que isso.

Victoria o puxou, rapidamente para baixo. Ele não se havia dado ao trabalho de vestir uma cueca e, rapidamente, seu pênis rosado e duro como uma rocha saltou, esbarrando sonoramente contra a pele de sua pélvis. Victoria o encarou por algum tempo, como se contasse as veias que o emprestavam uma aparência ainda mais lasciva e, sem hesitar, envolveu-o com os dedos.

Matheus podia ver, detalhadamente, a expressão em sua face mudar.

— Posso experimentar ele, Matheus? — ela encarou o primo com olhos pedintes. — Você deixa?

A maneira como ela o pedira tal coisa o fizera se sentir ainda mais excitado. Não havia nada que ele pudesse negar a ela naquele momento.

O fruto proibido ( Erótico )Onde histórias criam vida. Descubra agora