Dor e submissão

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— Ahhn! — Sara gemeu intensamente, mordendo o lábio inferior como se tentasse abafar o som.

Diego tinha se enterrado com força em sua vagina e, pequena como era em relação ao peão, era impossível que não houvesse dor contida naquele gemido. Ela agarrou, com uma das mãos, um tufo de capim que havia teimado em crescer por ali, provavelmente, plantado por alguma ave descuidada. Com a outra, segurou a própria pelve, contorcendo seu rosto.

Diego permaneceu estático por um momento, triunfante, observando-a como quem observa a um troféu recém adquirido. O rabo que ela tinha, momentos antes, pendulando de entre as nádegas, agora pendulava do bolso dele, obsceno, como uma lembrança de devassidão.

Com um movimento firme, o peão a puxou para trás pelos cabelos, obrigando-a erguer a parte dianteira do corpo para se aproximar dele, o que a fez soltar um gritinho.

— Estava com saudades de ter a bucetinha arregaçada por esse pau? — Ele perguntou, logo antes de morder sua orelha.

Sara ficou em silêncio por um momento, apenas arfando de maneira descompassada enquanto segurava a própria pelve, como se pudesse sentir o enorme membro de Diego por sob a pele.

— É muito grande, seu Diego. Dói! — choramingou. — Senti como se fosse me rasgar em duas.

Matheus sentiu sua boca salivar intensamente quando Sara moveu o quadril de um lado para o outro de maneira fluida e lenta. A mão sobre o baixo ventre continuou ali, como se com ela tentasse sentir o pênis de Diego pulsar. Seu rosto miúdo, corado, denunciava a quantidade absurda de prazer que a mulher deveria estar sentindo. O olhar embriagado tentava alcançar o de Diego, que se mantinha fora de seu campo de visão, ainda segurando-a firmemente pelo chumaço de cabelo. Quando, com um movimento repentino, ele se retirou de dentro dela e se enterrou novamente, Sara cerrou os olhos e soltou do fundo da garganta uma lamúria sôfrega.

O peão iniciou o movimento de vai-e-vem e acelerou seu ritmo, permitindo que a mulher se atirasse para a frente e voltasse a ficar de quatro. Segurando-a, então, pelas ancas de maneira firme, com os dedos enterrados profundamente em sua pele, Diego a penetrou até que seus gemidos se tornassem gritos, os quais, Sara tentava abafar mordendo o próprio antebraço.

Um estalo alto soou novamente. O corpo de Sara era projetado para a frente e para trás enquanto suas mãos e joelhos raspavam contra o solo escuro. Diego despejava palmada atrás de palmada contra as nádegas à sua frente e, a Matheus, restava imaginar como ela faria para esconder aquelas marcas de Bruno.

Victoria continuava a se tocar por sob a roupa. Mordia o lábio inferior com força e parecia não se importar com o fato de ele poder enxergá-la. De fato, quando seus olhares se pousavam um no outro, parecia se sentir ainda mais estimulada. Estava completamente entregue à luxúria e além de aquilo fazer com que o corpo de Matheus atingisse temperaturas altíssimas, fazia-o pensar, frustrado, em que sentido havia feito todo o tempo de férias que os dois haviam perdido, pois sabia que ela o desejava tanto quanto ele o fazia.

— Ahn, seu Diego. Não para ainda. — Matheus ouviu a voz de Sara implorar. — Põe de volta, por favor.

Diego voltou a pincelar seu pênis à entrada de Sara e, então, enfiou-o ali com força. O estalo de seu quadril se chocando contra a bunda da mulher repetidas vezes, assim como os gritinhos que ela soltava não deixavam dúvidas de que aqueles movimentos eram impiedosos. Seu rosto se contorceu uma vez mais e os pequenos olhos asiáticos se arregalaram para, depois, se fecharem com força e, por conta daquilo, Matheus sabia que um orgasmo havia feito seu corpo explodir com a força de um vulcão em erupção.

— Aaahn! Isso! Isso! Isso. — Ela gritou, permitindo-se ir ao chão amolecida enquanto Diego continuava a penetrá-la violentamente.

As mãos enormes pareciam capazes de envolver toda a cintura e, com ainda mais força do que antes, Diego a empalou repetidas vezes, puxando seu pênis quase que completamente para fora para depois enterrá-lo novamente de uma única vez.

O fruto proibido ( Erótico )Onde histórias criam vida. Descubra agora