C: 68-Bônus _Erick

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Olá moranguinho(a)!
Eu sei que demorei a postar, é porque eu ainda não tinha uma história completa para a vida do Erick, também tive que tomar cuidado para encaixar com os acontecimento da história.

Se por acaso algo não se encaixar, me avisem que eu explico ou corrijo.
Tive que fazer esse capítulo mais longo, me desculpe por favor.

Aviso importante.
Este capítulo é proibido para menores de 18 anos.
Beijos doces!
G.K.
Fiquem agora com mais um capítulo Bônus com a narração de Erick e espero que gostem.

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A televisão que fica na parte superior da parede branca, desliga do nada e entendo que foi o Exterminador.

-Meu pai se chamava Leon Forte Dellvidor o dono dos negócios que a Beccy tem hoje. -dou uma pausa pensando que não foi uma boa ideia contar para número sete toda a verdade. Se bem que não aguento mais fingir que sou outra pessoa com a Lucy. Elas me olham curiosas e resolvi continuar. -A Rebeca começou como secretária, ela logo chamou a atenção do meu pai com seu empoderamento, sua inteligência e é claro... com sua beleza e sensualidade.

Meu pescoço começou a doer de tanto ficar olhando para o lado, me levantei e eu ponho-me de frente pra eles. Observo o braço do Guilherme por de trás do ombro da Luciana acariciando os braços dela. Sinto um aperto no peito, um nó na garganta por ver a única mulher que amo nos braços de outro homem, entretanto aprendi a dividir ela quando estávamos na ilha.

-Logo começou um romance escondido entre eles, até o anuncio do casamento casamento. Poucas pessoas tiveram o privilégio de comparecer, os convidados eram de inteira confiança do meu pai. A partir daí eles trabalhavam juntos. No começo eles sequestravam as crianças pra vender para o exterior. A Beccy criou o projeto da ilha para terem mais lucro trabalhando como cafetões, ela escolheu o lugar, os funcionários e acompanhou a construção de perto dando seu parecer em cada detalhes.

Me viro de lado, cruzo os braços pra trás e observo o quadro Le massacre des innocents do artista barroco Peter Paul Rubens na parede, caminho um pouco pra perto do quadro e continuo a explicação.

-Levou um anos para o desejo da minha mãe de se torna bilionária se realizar. Os negócios estavam melhores do que nunca. Meu pai amava muito a Rebeca, embora usasse as prostitutas para o seu prazer.

-Você está saindo com alguma mulher Guilherme? -escuto minha tagarela que não consegue ficar quieta mesmo que sua vida dependesse disso.

Me viro e vejo ela olhando pra ele bem zangada, como sempre né.

-O quê? -pergunta o Exterminador com um rosto incrédulo. -Não meu amor! Eu prometi ser fiel a você lembra?

O rosto dela muda para um semblante apaixonado.

-Sim Gui.

-Então para de pensar bobagem, você é a única mulher que tenho na minha vida.

-Meninos... -diz dona Laura e faz sinal de silêncio com o dedo indicador nos lábios.

É doloroso ver a pessoa que eu amo apaixonada por outro. Ainda bem que tenho Raquel na minha vida.

-Rebeca descobriu que estava grávida e quis tirar pensando que era uma menina. Meu pai percebeu que tinha algo de errado, pois Beccy vomitava e tinha essas coisas de mulheres grávidas. Rebeca contou para ele o que estava acontecendo e meu pai ficou muito contente em saber que seria pai. Eles chegaram a brigar várias vezes por divergência de pensamento, mas no final meu pai ganhou essa briga e eu nasci, um menino lindo e saudável. Beccy sempre dizia: "O grande Leon Forte Dellvidor parecia o garoto que ganhou o presente de natal que tanto queria."

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora