C.1 Lucy I-I

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Como toda menina eu sonhava em me casar com um príncipe encantado, ter filhos, um cachorro, morar em um castelo com servos para realizar todos os seus caprichos, vivenciando um lindo conto de fada.

Mas o destino cruelmente manípulou esse sonho e o transformou no pior dos pesadelo quando completei dose anos.

Estou a dormir quando escuto o meu Iphone tocando a musica "Bang" da Anita.

- Ai que droga! Que merda! Que titica de galinha! - Falo com os olhos fechados tirando o coberto de cima de mim. O quarto escuro mostrando que não amanhecera. Coloco minha pantufa de coelhinho rosa chá e saio quase me arrastando em direção a porta do banheiro que fica no final do correndo. No meio do caminho vejo meus irmãozinhos pulando em cima da cama brincado de guerra de travesseiro.

- Oh... pirralhos! São 5:30 a.m. E vocês já estão arrumando confusão? - Falo furiosa porque minha mãe sempre me culpa por tudo que eles fazem. -Vão dormi sua pestes!

Provavelmente os pentelhos dos meus irmãos acordaram com o barulho do meu despertador.

- Cala a boca sua bruxa! - Responde Pablo de 7 anos mostrando a linguá para mim.
- É buxa! - Replica Camila de 5 aninhos fazendo o mesmo gesto.
- Quer saber seus animaizinhos... foda-se! Não sou babá de vocês.

Chegando no banheiro olho me no espelho e solto uma gostosa gargalhada. Estava mesmo parecendo uma bruxa só que a mais bela. Tenho que parar de tingir o meu cabelo essa tintura loira está estragando os meus fios.
Tiro meu baby doll branco de bolinhas pretas e entro debaixo do chuveiro de água quente.

Após um longo e delicioso banho me enrolo na minha toalha e vou correndo em direção ao meu quarto quando esculto bem alto a minha mãe berrar:

- Luciana Souza Albuquerque mas será que você não aprendi nunca que não pode sair assim do banheiro garota...

Ai não acredito que lá se vão mais 10 minutos do meu glorioso dia com esse sermão.
Eu até poderia repetir o que ela falou se eu tivesse prestado atenção.

- Entendeu menina? - Mamãe pergunta com a voz alterada, a face avermelhada e emburrada.
- Claro! Tô de boas. -Respondo fazendo cara de tédio e revirando os olhos para o lado.
-O que foi que eu ouvi? - Mamãe indaga bufando e pressinto que estou para levar a primeira surra da minha vida.
- Sim! Senhora. - Falo olhando em seus olhos, com o tom de voz leve e suave com um rostinho angelical.
-Agora ande! Se arruma, toma seu café, pega sua mochila e vai logo para escola! - Ela vai em direção ao banheiro.

Vou para o meu quarto e resmungo:

- Como eu queria morar sozinha, assim andaria dia e noite pelada pela casa.

Mas como minha mãe é separada do meu pai e casada com o tio Adolfo tenho que obedeceu uma enorme lista de regras.

Após colocar a minha lingerie sinto a presença de alguém no meu quarto então me viro para ver quem é...

Após colocar a minha lingerie sinto a presença de alguém no meu quarto então me viro para ver quem é

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- Caramba tio que susto! - Sinto-me aliviada era apenas o marido da minha mãe.
- Porra Lucy se arruma logo! Já são 6:15 a.m. e você entra às 7:00 a.m. Quer chegar atrasada de novo? -Ele diz com um tom de voz grossa.
- Não tio foi bad! - Respondo colocando meu uniforme.

Desço pelos três degraus da frente da minha casa de cor azul bebê com partes brancas. E caminho em direção ao portão verde escuro no final do caminho centralizado no jardim de flores com um lindo gramado.

A minha escola não é tão longe por isso vou caminhando, as casas nesse horários ainda estão fechadas, estou louca para chegar na escola e encontrar a Selena minha best friend, quero contar para ela sobre a treta que rolou no youtube ontem.

Estou de novo com uma sensação estranha como se estivesse sendo seguida olho em volta e vejo apenas um senhor de idade passeando com seu cachorro, continuo a caminha atravessando a rua, viro na esquina do famoso bar do Tonho, meu tio Adolf gosta de vim aqui escondido da mamãe, mas percebo que meu cadarço está desamarrado e me abaixo para amarrá-lo.

Pronto quero ver eles desamarrarem agora. Tenho um pequeno desiquilíbrio ao tentar me levantar e cinto um braço musculoso passar por volta da minha cintura do lado esquerdo e um lenço úmido cobrir meu rosto.

-Socorr...

-Quietinha! Fique calminha gostosinha! - Diz uma voz masculina, mais grossa do que a do meu tio Adolfo com um bafo fedorento de cachaça misturado com cigarro, ele beija e lambe o meu pescoço enquanto fala ao meu ouvido,-Você não vai querer que eu volte aqui e mate toda a sua família. Não é delícia?

Quando esculto essas palavras sinto o meu corpo gelar, um assombro se apodera de mim ao mesmo tempo que sinto uma tontura. Tento me equilibrar, mas em seguida vem um sono incontrolável até luto para manter meus olhos aberto, porém nada adianta perece que eles tem vontades própria e logo perco os sentidos.

***

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Beijos e até o 2° capítulo!

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora