C:47 - Exterminador II.VII

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Onde houver uma faísca do amor, pode se acender o fogo do prazer, na floresta da paixão.

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- Não se apavore eles não irão atirar. - digo puxando a manga da camisa do Érick, guiando ele para dentro da Uber.

Luciana e a Raquel já estão no banco de trás.

- Tá louco cara? Eles trabalham para o chefe e ela é barra pesada. - diz o Érick com a cabeça para fora da Janela.

Esse cara é um banana, uma comédia, como Luciana não enxerga isso?

- Luciana e Raquel tem que ser capturadas vivas e sem ferimentos, certo? - indago fechando o porta mala.

- Sim. - responde Érick.

- Eles não irão perder o rastro da gente por causa do chip da Lucy, - entro sentando no banco do carona, fecho a porta, me viro e continuo - então eles não irão atirar correndo o risco de chamar a atenção da polícia local.

- Nossa Guilherme como você é esperto. - diz Raquel mais derretida do que manteiga fora da geladeira.

Confesso que gosto de ser admirado, mas tive que me virar para frente e fingir que não gostei do que ela falou.
Olho no retrovisor e Luciana estar com um sorrindo debochado.

- Para onde vocês querem ir? - pergunta o motorista manobrando o carro.

Luciana passa o endereço.

Depois de um debate, chegamos a conclusão de que Luciana desceria da Uber sozinha, nós ficaremos de tocaia para atacá-los assim que eles fossem atrás dela.
Porém eles aceleram e fecharam o nosso carro, quando passamos por uma estrada com pouco movimentos. Desceram quatro homens, cada um deixava aparecer um revólver na cintura.

- Minha nossa senhora, leva a minha alma para o repouso eterno, debaixo do teu manto...- o motorista começa a rezar.

-Dar marcha ré e vire o carro pra eu atirar neles ou iremos todos morrer. - ordeno puxando meus dois revólveres, que estavam escondidos atrás da minha cintura.

- Gui eu te perdoo! Também quero que você saiba, que eu amo você e agradeço tudo que você fez por mim. - Escuto Luciana dizendo com a voz emotiva, se eu fosse um homem medroso, nessa hora choraria junto com ela.

- Não se despede amor, são eles que irão morrer. - digo sentindo a adrenalina no meu sangue, estou louco para matar esses vermes.

- O quê? - pergunta Luciana.

O motorista faz exatamente o que ordenei.

- Se abaixem! - grito me posicionando na janela aberta e disparo sem para até que a minha munição acaba.

Os cinco estão caído no chão, com o revólver perto do corpo.
Todos dentro do carro estão abaixados, até o motorista, graças ao deus LEX, estão vivos e sem um arranhão.

- Tenho que recarregar a minha arma. - digo descendo da Uber.

Aproveito para dar uma mijada.

- Você é sinistro cara, quer trabalhar para mim? - diz o pirado do Érick, urinando um pouco afastado de mim.

"...esse garoto é muito cara de pau..."

- Não. - repondo e vou abrir o porta mala para pegar minha bolsa.

Voltamos para o carro e seguimos em paz, até chegarmos perto, da casa da família de Luciana.

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora