Olho furiosa para Erick, me sobe um calor, uma revolta daquele momento que estava sendo tocada por todos aqueles velhos sujos. Lembro dele mexendo naquele troço. Não aguento e me explodo.
— Vai tomar no teu rabo seu cretino! Filho de uma égua! Miserável! Vai se foder!
Nesse momento o que eu queria mesmo era ter uma faca para corta aquela coisa e nunca mais deixar eles tocarem em mim novamente.
—Se acalma pirralha eu não vou tocar em você novamente.— diz ele abrindo ambas as mão. — Eu quero te ajudar.
Minha face se torna sombria, franzo minha testa, abaixo a cabeça, fecho os olhos e deles escorrem lágrimas como uma cachoeira, talvez devesse escultá-lo, mas não suportava mas tanta dor.
—Quero ficar sozinha! Vai embora!
—Para com esse orgulho besta número sete, do jeito que você fala parece até que nós te estrupamos, não é para tanto assim.
— Em primeiro lugar, fique você sabendo que eu não me chamo número sete, meu nome é Luciana Souza Albuquerque.
Em segundo lugar você pensaria da mesma forma se aqueles homens fizesse com você o que vocês fizeram comigo?— Caralho garota que nojo... eu sou homem porra e gosto mesmo é de meter com força nas novinhas. Me amarro, é delicioso, me deu até tesão agora.
—Fora! — gritei empurrando ele— Fora! Saia daqui agora ou eu...
Ele segura minha mão, fixa os olhos nos meus, envolve os braços na minha cintura, me puxa ferozmente e beija os meus lábios loucamente.
Eu o empurro e dou-lhe um tapa na cara dele com toda a minha força.— Como você ousa me beijo seu demônio? — digo indignada.
—De boas aí Luciane.
—É Luciana, seu retardado!
— Numa boa Luciana eu volto aqui quando você estiver mais calminha.
—Morra seu capeta do inferno!
Ele caminha até a porta, coloca a mão na maçaneta, olha para trás e joga um beijo piscando os olhos.
O que me deixa mais revoltada.Da pequena janela do cubículo onde eu estou presa, vejo uma fina chuva caindo.
Após algumas horas em claro pego no sono e ao amanhecer percebo que a chuva parou.Três meses depois...
Acostumada com a rotina diária sinto que está na hora do banho matinal, vou em direção a porta já me preparando para a chegada de Júlio, o responsável pela abertura das portas.
Não acredito a porta está aberta.
Sem pensar duas vezes eu saio pelo corredor que está vazio com apenas quatro meninas no banheiro tomando banho.
Caminho encostada na parede em pequenos passos sem fazer barulho. Paro na sala de reunião dos guardas e ouço uma discussão. Aproveito esse momento de distração e vou para a porta de saída rapidamente. Embora seja muito estranho todos os guardas se descuidarem de repente, mas prefiro me agarrar a oportunidade de me ver livre do que pensa do por que está fácil para eu fugir.
Do lado de fora sinto o ar fresco da natureza, ouço o cantar dos pássaros, sinto a brisa da natureza no meu rosto, respiro fundo observado o céu com um lindo sol nascendo e corro desesperadamente para o fim da cerca que envolve aquela casa onde há um portão feito de pau.
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A Prostituta e o Assassino
RomanceLucy é uma prostituta com um passado estarrecedor e não se apaixona. É capaz de deixar qualquer homem ao seus pés. Guilherme é um assassino cruel e muito profissional. Não erra um alvo. Seu primeiro trabalho foi descarta seu próprio pai. ...