C.5 - Lucy I.V

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Um dos guardas entra na sala e inicia uma luta corporal.
Me encontrava catatônica mas o meu corpo reagiu pegando o coberto para tampar a minha nudez e recostei-me na divisa da parede.

Sergio seu filho da puta!  — berra o guarda. —Você quer fode com todos nós? 

Porra Cláudio, me larga caralho! Eu só estava me divertindo um pouco.

Nesse momento ambos param de brigar e se inicia um debate.

Maluco tu tem noção do que você fez seu merda? — Disse Cláudio.

— Eu não fiz nada! Essa patricinha ainda é virgem. 

Cláudio se vira para mim e pergunta.

— Ele penetrou em você garota? 

Balanço a cabeça dizendo que não.

Fala a verdade!  — Cláudio fala com um tom de autoridade.

— Não senhor. — Respondo tremendo e apertando o coberto.

Ele se vira para Sérgio.

Saia daqui seu verme! Antes que eu me arrependa de não te matar.

Sérgio veste seu bermudão e sai.
Cláudio abre a minha perna, examina a minha parte íntima e se retira trancando a porta.
Estou aterrorizada, ainda não entendo o que acabou de acontecer. 

Chega a noite e ainda estou atônica. As imagens das coisas que ele fez comigo não sai da minha cabeça. Maldito! Miserável!
Eu juro que nunca vou sentir desejo por um homem. Que raiva! Que ódio! 

Não consigo dormi, pensei que o pesadelo tinha acabado, quando entra o homem que me sequestrou e tranca a porta.

 — Eu sei o que você fez com o Sérgio prostituta, mas comigo é diferente. 

Seus olhos estão vermelho, a raiva está estampada na sua face.
Acredito que hoje é o meu fim. 

Venha vagabunda, chupe logo essa porra e sem gracinha dessa vez! — Ele fala com um cinto na mão.

Abaixo a cabeça, fecho os olhos e aguardo o meu fim.

Recebo o primeiro golpe nas pernas, coloco o braço e recebo o terceiro do lado esquerdo, me viro devido a enorme dor que o cinto provoca na minha carne, recebo o quarto nas costas, o quinto no braço direito e começo a me rolar na cama de um lado para o outro recebendo vários golpes de cinto. A minha pele forma um elevo vermelho a cada ataque, vinte, trinta ou quarenta, não sei o certo quantos foram, só sei que o meu ódio é maior do que a minha dor e me agarro a isso.

 —Entendi, você prefere morrer a me chupar — disse ele. — Eu vou ir embora sua piranha, mas juro que você vai  implorar para chupar o meu pau.  

O meu corpo todo está dolorido fecho os olhos e logo sou despertada com o barulho da porta.

— Ande número sete vai toma logo seu banho! 

 O banho é uma tortura, a água e o sabonete queima. 
Coloco a roupa e sigo para o meu dormitório, mas para a minha surpresa sou impedida de entrar.

Sou guiada para a sala que nunca tinha visto aberta e guando a porta se abre.

Sou guiada para a sala que nunca tinha visto aberta e guando a porta se abre

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Um odor muito forme de fezes e urina humana se espalha, o chão é de terra. Tento fugir, mas o guarda me segura me leva até uma jaula e sou trancada como um animal. Estou fraca, sinto forte dores no estomago, fome, dor de cabeça e esse cheiro forte queima a o meu pulmão.

Para minha surpresa vejo um rapaz preso dentro de uma  jaula e uma menina em outra.

Quem é você? — pergunto ao rapaz. — Por que você está aqui? 

Você faz perguntas demais para uma prostituta — ele responde.

— Não sou uma prostituta. Me pegaram por engano. Eu sou virgem. Você já viu alguma prostituta virgem? 

— Caralho garota mas tu é burra mesmo, né? Tu não entendeu nada? — ele indaga. —O chefe te escolheu e você trabalhar para ele, todas que estão aqui vão trabalhar como prostitutas. Você só é mais cara.

Agora tudo se encaixa. Entendi por que aquele homem foi repreendido quando tentou me estrupa. Não foi sorte é só uma questão de tempo. 

— Eu sou Erick, sou um aprendiz, mas fiz merda e estou há dois dias preso aqui.

— Aprendiz? Você quer ser como eles? Como assim fez merda? 

É cara! Bebida, sexo, dinheiro e drogas. Isso é poder e, é o que eu quero. — Ele demostra um êxtase em sua face. — Só que acabei matando uma garota aí, mas foi sem querer. Fui com muita sede ao pote. Ela gritava sem parar e isso me deu um maior tesão sabe gata que fodi bonito por horas. Só que porra ela gritava era de dor.

Nunca imaginei que existia pessoas assim. Minha alma encontra-se desolada. Lágrimas rolam do meu rosto. Só consigo pensar nas palavras de repreensão da mamãe sobre os homens e os garoto "... Eles são todos iguais meu amor  ..." agora eu entendo a preocupação dela. Me encolho naquela jaula fria. Esperando a morte chegar. 

O Erick foi retirado a noite para continuar com seu aprendizado. A outra menina não emite uma só palavra. Aqui não se sai nem para ir ao banheiro. Foi a noite mais longa de toda a minha vida. Eu fedia como um bicho morto. Este lugar é um purgatório.

Ainda é de madrugada e meu corpo todo coça de tanta sujeira, abre-se feridas nas marcas do cinto. Sinto náuseas e tremores percorrem o meu corpo. As horas passam lentamente, o tempo desaparece, tudo é dor e solidão. 

Quando amanhece a porta se abre e a outra garota é retirada, no momento que a porta vai se fechado um pânico me domina.

— Não! — Imploro chorando. —Por favor me tire daqui! — Fico de joelhos,  junto as palmas das  mãos. — Por favor eu faço o que vocês quiserem, eu não suporto mais. 

Entra o homem que me sequestrou.

— Fala o que eu quero ouvir vagabunda disse ele.

Pensei em desistir mas a morte foge de mim. Sofrimentos é a minha única companhia. 

— Se eu falar você me tira daqui? — pergunto pausadamente.

Sim prostituta. —Ele responde rindo e os dentes podres ressalta.

Por favor me deixa chu... — sinto um nojo, mas não aguento mais sofre. — Me deixa chupar o seu pau!

***

Será que agora ela desistiu?

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Beijos e até o 6° capítulo!

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora