Lucy é uma prostituta com um passado estarrecedor e não se apaixona. É capaz de deixar qualquer homem ao seus pés.
Guilherme é um assassino cruel e muito profissional. Não erra um alvo. Seu primeiro trabalho foi descarta seu próprio pai.
...
— Sabe prostituta está me parecendo que você sente nojo de mim .—Disse o homem que me sequestrou.— Olha só para você, mijada, cagada, suja, descabelada, cheia de feridas e ainda se achando o ultimo pingo de água no deserto.
Abaixo a cabeça me sentindo o verme das fezes de um porco. Ele chama todos os guardas que trabalham lá.
— Estes são Julio, Geraldo, Sérgio, Cládio o aprendiz Erick e eu sou Célio. E a partir de agora você terá que chupa o nosso pau sempre que sentirmos vontade.
Levanto a cabeça e só consigo sentir ódio e desprezo por cada um deles.
—Entendeu prostituta? — disse Célio.
—Sim.— respondo.
Ele retira a ereção para fora da bermuda e ordena que eu abre a boca e eu obedeço. Ele começa a urinar e de imediato fecho a boca e abaixo a cabeça. Todos dão gargalhadas se divertindo vendo ele mijar na minha cabeça.
—Você acha que eu achei meu pau no lixo sua prostituta?— perguntou Célio. — Não quero uma vadia porca cheirando a podre tocando no meu material de primeira.
Resolvo me sujeitar as humilhações calada sem demostra minha indignação, mas neste momento eu juro que nunca mais passarei por isso. Farei de tudo para aprender a manipular todos os homens e a unica coisa que eles receberão de mim será o meu eterno desprezo. Sem dó e sem piedade.
—Vamos rapazes! Deixa essa mijada aí que é o lugar dela.
— Célio... Por favor, me perdoe? — Eu peço— Eu quero muito uma segunda chance. Prometo que irei satisfazer os desejos de todos vocês. Eu juro! Não me deixem aqui. Por favor!
O pavor de ter que passar mais um dia nessa jaula trancada sem água, sem comida e ter que fazer todas as minhas necessidades fisiológicas na minha roupa era muito grande.
Ele vira para o Erick
— Aprendiz leva essa prostituta para banheiro.
Era notório o sentimento de nojo em seu face, mas como ele está em débito com os outros guardas pelo assassinato da menina, ele obedece calado. Me ergo com dificuldade apoiada ao Erick e caminho em direção do banheiro, devido o tempo que passei espremida dentro da jaula, sinto dores na coluna, como estou um dia inteiro sem me alimentar, minhas pernas se encontram babas. Caminho com dificuldade e o longo corredor parece interminável. Percebo que Érick sente nojo ao meu lado, como se fosse uma leprosa ou uma mendiga.
Até que em fim chegamos ao banheiro.
Enquanto ele aguarda na porta, eu tiro minhas roupa sujas e jogo na lixeira, entro debaixo do chuveiro e fico pensativa, tudo é surreal que começo a surtar. não importa quantas vezes esfrego o sabonete no meu corpo, a sensação de se estar suja persiste.
Após o banho o Erick me entrega roupas limpas me visto e volto para o quarto onde me alimento de arroz, feijão, angu e suco de goiada natural. Em fim consigo dormi.
"...—Querida, acorda o seu pai chegou para te levar para casa dele. — parece a voz da minha mãe.— Vamos Luciana acorda minha vida, seu pai está na sala te esperando!
Abro os olho e não me aguento de tanta felicidade. Avanço no pescoço da minha mãe e choro profundamente. Era ela do jeitinho que me lembrava. Seu rosto meigo e carinhoso. Seus cabelos extremamente negros. Com um belo par de olhos cor de mel.
—Mamãe! Por favor não me deixa nunca mais. — Fala aos pranto e a soluçar sentido paz e segurança em seus braços quente e acolhedor.— Eu te amo e me perdoe por nunca te dito isso antes, mas você é a melhor mãe do mundo.
Ela me afasta, olha nos meu olhos de forma suave. Enxuga minhas lágrimas.
—Você nunca disse Luciana, mas sempre demostrou.— Ela fala com um sorriso. — Tenho tanto orgulho da minha pequenininha, tão pura, tão inocente e tão jovem.
Ela me enche de beijos e abraços que até esqueço que tinha algo de errado nessa cena..."
Ouço o barulho da porta ao se abrir e acordo de volta no inferno.
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Lamentavelmente era apenas um sonho bom que acabou. Me pergunto se tudo de bom na minha vida vai acabar? Como no sonho. Estaria eu condenada a viver sem amor? Nesse pequeno quarto velho com essas paredes rachadas de cor cinza. Contendo apenas uma pequena janela com grades e papelão no lugar de vidro. Sinto tanto ódio crescendo dia após dia que pureza e inocência parece que não se enquadra mais no meu perfil.
Por dois dias seguido sou deixada em paz. Até estranho pois já percebi que quando tudo está calmo é sinal que algo ruim está para acontecer.
A noite chega e entra todos os cinco guarda de uma só vez, seis incluindo o Erick.
—Tire a roupa número sete!— ordena Célio.
Penso em brigar, bater, xingar, chora, múltiplos sentimentos se apoderam de mim, mas logo lembro da jaula então opto por obedece.
— Cara, tu é muito gostosa garota — diz Erick ao me ver pelada — Nem parece aquela fedorenta que eu conversei na jaula.
O que posso dizer?
Adoraria falar que nesse exato momento aconteceu um milagre, o Super Man entra com a Mulher Maravilha e derrota todos os homens maus e volto para casa sã e salva vivendo assim o meu feliz para sempre.
Lamento, mas não é o que aconteceu. Meu corpo físico permaneceu ali naquela prisão, mas a minha alma saiu e comecei a imaginar várias aventuras durante as chupadas dos lábios sujos e fedorento daqueles homens no meus seios, nádegas e nas minha partes intimas. Todas as vezes que coloco meus lábios macios na ereção de todos os seis guardas, eu fecho os olhos e tento não pensar, não sentir, não demostrar a vontade de vomitar em saber que outrora eram virgem a espera dos lábios de um príncipe encantado.
Não houve penetração sexual na minha vagina, mas sei que isso é só questão de tempo.
Quando todos acabaram eu estava melada e pedi para tomar banho. Sobrou para o Érick novamente. Só que dessa vez não precisei de apoio caminhei pelo longo corredor de encontro ao banheiro, me banhei e voltei para cela.
—É o que garoto? — Indaguei ao Erick que permanecia em pé na porta fixando os olhos em mim. —Quer mais boquete?
—Não! Número sete. — Ele responde com um olhar penetrante e o semblante sério.— Tenho que falar algo muito sério com você.
