C.33 - Lucy II.X parte 1

886 98 35
                                    

Sempre sonhei em me casar virgem, com um rapaz que conquistasse o meu coração, ter uma lua de mel digna de uma deusa e ter um casal de filhos.

Será que meu erro foi sonhar alto demais?

Dizem que quanto mais alto você sobe, maior será a sua queda.
No meu caso, estou caindo de um penhasco.

- Lucy... Lucy meu amor, acorda! - escuto uma voz estranha me chamar. - Eu sei que você está cansada depois da noite de ontem, mais já são 9:00 hs.

Desperto meio sonolenta e não consigo me lembrar de nada.

- Quem é você?.... O que eu estou fazendo aqui?... Quem sou eu?.... Socorro! - grito puxando a coberta para tampar a minha nudez.

Sinto pavor e desespero. A minha mente está um total vazio.

- Se acalma Luciana, sou eu o Gustavo.

Começo a ter flash de memórias... uma meninas presas em quartos chorando, um homem urinando na minha cabeça, uma cachorra branca, com um laço rosa, de saia e calçando quatro sapatinhos nas patas, uma jovem rolando no chão comigo, uma festa de aniversário e...

- Ai! - digo colocando a mão na cabeça. - minha cabeça está doendo.

Gustavo, esse nome...
De repente todas as lembranças vem como uma avalanche enquanto pisco os olhos.
Me prendo a uma delas muito especial. É beijo ardente e uma deliciosa noite nos braços desse rapaz lindo e romântico.

- Vou buscar um dipirona e um copo d'água. - diz Gustavo se levantando da cama.

Minha memória volta e sinto vergonha diante de Gustavo.

- Aqui Lucy. - ele diz me entregando um comprimido branco, redondo e um copo d'água, de pé na minha frente. - bebe a água devagar.

Ele não para de me olhar com cara de bobo.

- Desculpa Gustavo, eu não sei porque tive essa amnésia temporária.- digo colocando o copo vazio na cômoda, após afasta o véu que cobre a cama.

Ao olhar para ele, tenho um desejo de sentir seu membro entrando dentro de mim como ontem.

Ele se aproxima e me beija. Me abraça alisando e apertando o meu corpo.

- Eu quero fazer amor com você. - diz Gustavo.

A minha língua coça para dizer que a mulher dele é a Lívia, mas preciso dessa ilusão nesse momento.
Quero fingir que sou sua esposa, quero amar e ser amada.

- Então me ame meu lindo Romeu.

Ele fica de joelho sobre a cama e me puxa.
Eu me encaixo nele de pernas aberta, sinto seu membro na minha intimidade e meu corpo extreme de uma forma diferente, é como se uma corrente elétrica passasse por dentro de mim.

- Você gosta de sentir o meu pau?

Dessa vez essa palavra me provoca arrepios deliciosos.

- Sim!

Ele me afasta um pouco e alisa sua ereção na minha intimidade.

- Ai Gustavo, está tão gostoso.

Ele abre um sorriso.

- Minha bela e deliciosa mulher... - diz ele me dando selinhos. - quanto tempo esperei por esse momento.

Ele encaixa sua ereção na minha intimidade e sinto a pele dele penetrando dentro de mim, novamente sinto uma dor e ardência só que não machuca.

A Prostituta e o AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora